Justin Bieber — Pov.
Eu entro no quarto que Nicolly está, eufórico. Não consigo conter a empolgação de saber que ela e Jully estão bem. Meu peito se enche de amor ao pensar em Jully e que a terei em meus braços em alguns minutos. A minha pequena garotinha.
— Nicolly! — exclamo aliviado ao vê-la sorridente conversando com a enfermeira.
— Justin! — sorri maior ainda para mim quando caminho na direção dela e beijo sua testa por um longo tempo. — Justin, nós finalmente a temos! — diz, com os olhos enchendo de lágrimas. — Nossa menina!
— Sim, nós a temos! — respondo alegre. — Me desculpe não ter chegado a tempo. Eu juro que queria estar com você para ver Jully nascer. Eu fiquei tão preocupado! — suspiro e vejo a enfermeira nos deixar a sós.
— Tudo bem, Justin! — Nicolly segura minha mão e aperta firme. — Eu sei mais do que ninguém que você daria qualquer coisa para estar aqui, não se preocupe com isso.
— Eu sei. — murmuro ainda chateado. — Mas não muda o fato de que eu não estava.
Nicolly apenas aperta minha mão firme quando a porta se abre. Um misto de emoções me atinge quando vejo outra enfermeira entrando com Jully.
— Hora de alguém mamar. — ela sorri, se aproximando com o berço hospitalar. — Você gostaria de pegá-la antes, papai? — me questiona.
Eu engulo em seco, sentindo meu coração acelerar.— Eu posso? — meu olhar vagueia da enfermeira para Nicolly, afinal, talvez ela não tenha pegado Jully o suficiente ainda.
— Vá em frente! — Nicolly incentiva, sorridente.
Nervoso, eu me aproximo do berço hospitalar e a enfermeira me orienta como pegar Jully. Ela está enrolada em uma manta, parece quase uma pequena boneca, com exceção de que ela se movimenta. Quando ela está aconchegada no meu colo, tudo parece se encaixar na minha vida. Jully pisca ao olhar para mim, e então um pequeno sorriso se forma em seus pequenos lábios.
De repente, eu estou chorando. Eu consigo entender o verdadeiro significado do amor incondicional. É diferente de qualquer amor que eu já senti em toda a minha vida. Eu sinto que poderia me jogar em frente de um caminhão por essa menina. Ela é tão pequena, mas capaz de causar sentimentos tão grandes em mim. Quando Jully começa a balbuciar algo, eu sorrio feito um bobo. Minha mãe sempre me dizia quando eu era mais jovem que só iria entender ela quando eu me tornasse pai. E agora sinto que sei do que ela está falando.
Jully é apenas uma criança, mas eu já tenho medo em relação à tudo por ela. Se me perguntassem se eu sonhava em ter uma filha, eu provavelmente diria não, porque eu não fui um garoto perfeito. Quando eu era mais jovem, fiz piadas estúpidas sobre algumas garotas. Piadas que hoje eu sei que talvez as machucaram. Se eu tivesse a mente que tenho hoje em dia, eu com certeza não teria feito. Mas não posso mudar o passado, tudo o que eu posso tentar fazer é proteger essa garotinha que sorri em meus braços e um dia olhará para mim como se eu fosse seu herói. Eu não conseguiria perdoar quem ousasse machucá-la.
Foda-se essas brincadeiras estúpidas que garotos fazem quando estão na puberdade, eu ensinaria minha menina a se defender e o ponto certo para acertar um belo chute neles.
— Ela parece tão perfeita em seus braços, Justin. — os olhos de Nicolly se enchem de lágrimas quando ela diz. — Ela é tão linda!
— Sim, ela é! — sorrio bobo. Mas logo meu sorriso desaparece e assumo uma expressão séria. — Eu estou com tanto medo, Nicolly! Céus! Apenas em pensar nela machucada me faz querer guardá-la em um potinho para sempre.
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Cacos Quebrados
Fanfiction"Quando tínhamos oito anos, você prometeu que no momento certo, se casaria comigo. Aos treze anos, demos o nosso primeiro beijo, e foi a melhor sensação do mundo. Com dezesseis anos, eu disse que te amava, e você respondeu que me amava também. Fomos...