8° - Love of my life

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Justin Bieber — Pov.

— Não se esqueçam do trabalho na próxima semana. — lembro meus alunos, que parecem eufóricos esperando o sinal bater. — Ele valerá um ponto para a prova, e sei que a maioria de vocês precisa desse ponto.

Digo e meu olhar para em Lucca, que parece perceber e engolir em seco. O sinal informando que a aula acabara toca e os alunos levantam-se pegando suas mochilas e correndo para fora enquanto acenam e se despedem de mim. Lucca pega sua mochila e espera todos saírem da sala para falar comigo.

— Tudo bem? — olho-o mexer suas mãos nervosamente.

— Eu só queria saber se você ainda irá me ajudar com a matéria. — murmura envergonhado. Lucca sempre fora um garoto inteligente, eu sabia disso, ele simplesmente era preguiçoso em certas matérias, e isso o prejudicava.

— Mas é claro! — confirmo. — O time exige boas notas, você sabe disso.

— Eu sei! — confirma. — Mas agora que minha irmã voltou...

— Sua irmã não interfere em nada, Lucca. — suspiro. — Minha única preocupação é você. — ele assente, mas sei que ainda tem algo a dizer. — Pode falar o que você está pensando, garoto. Você sabe que estou aqui para te ajudar.

— Eu encontrei minha irmã olhando para uma foto onde tinha vocês dois. — murmura. Engulo em seco tentando não deixar meus sentimentos transparecerem.

— Olha, Lucca. — respiro fundo. — Eu e sua irmã nos conhecemos há muito tempo, foi apenas isso. — digo mais a mim mesmo do que a ele. — Não se preocupe com isso, tudo bem? —Ele sorriu.

— Obrigado, professor. — Dou um tapa de leve nas costas dele.

— Sem problemas! Vá com cuidado.

— Irei! — caminha em direção a porta e desaparece sob meus olhos.

Logo após arrumar meu material de trabalho, jogo minhas pastas dentro do carro e sigo em direção à casa, mas não antes de parar em meus pais. Não importa quanto tempo passe ou o que aconteça, algo em mim sempre se sente seguro ao estar com eles. A sensação de aconchego é absurdamente grande, e eu só espero que minha preciosa filha se sinta do mesmo modo em relação a mim e Nicolly.

— Querido! — minha mãe me recebe com um enorme sorriso assim que atravesso a cozinha.

— Hey, mãe! — abraço-a forte. Há menos de uma semana eu estive aqui, mas não consigo deixar de sentir falta de casa em alguns momentos. — Tudo bem por aqui?

— Tudo ótimo! — sorri largo. — Acabei de colocar seu bolo favorito no forno.

— Hm, dona Pattie. — passo a língua sobre os lábios. — Você está tentando me matar, só pode!

— Longe disso, querido! — ri. — Como estão as coisas? E onde está Nicolly?

— Está tudo bem. — sorrio fraco. — Eu a deixei hoje de manhã em uma cliente, mais tarde irei buscá-la.

Eu adorava o fato de que mesmo com a gravidez já avançada, Nicolly fazia questão de manter seu trabalho ativo. Tentei convencê-la durante algum tempo a dar uma pausa para a saúde dela e do bebê, mas como seu trabalho não exigia esforço físico, o médico acabou revelando que não haveria mal algum. Eu, claro, fiquei à espreita nos primeiros meses para ver se realmente não afetava Nicolly. Porém, ela continuava com seu sorriso no rosto e a cada consulta, nossa bebê parecia crescer cada vez mais e tornar-se saudável.

— Estou fazendo um casaquinho de crochê para minha neta. — minha mãe sorri orgulhosa e me leva para a sala. — E seu pai comprou uma roupinha para ela que diz “vovô babão”. — Não consigo evitar rir.

Cacos QuebradosOnde histórias criam vida. Descubra agora