🄰🄻🄿🄷🄰🄱🄴🅃 🄱🄾🅈 - Akaashi Keiji -

Capítulo 8

O jantar:

{S/n}

Passei meus dedos pelos cabides que deixavam vários vestidos expostos, suspirei olhando para minha mãe que insistia em jogar mais dois vestidos nos braços da atendente que estava do seu lado. Deitei minha cabeça par ao lado deixando meus pensamentos voltarem para as palavras do Akaashi.

"Dois beijos não significa que algo assim me afetaria"

"Nada"

Chacoalhei minha cabeça quando notei que já estava ficando desanimada novamente, não quero pensar nele, mas por que sempre volto para essas lembranças?

- Filha, vamos provar esses?- Minha mãe se aproxima apontando para a pilha de vestidos que a atendente segurava.

- Sim- Respondi me aproximando para pegar ajudar a atendente- Deixa que eu levo esses.

- Filha, vamos logo- Minha mãe diz animada enquanto caminhava na direção das cabines.

- Desculpe, mas minha mãe não sabe oque é limites- Disse e a mulher sorriu compreensiva.

Entrei na cabine e pendurei os cabides que deram e os outros deixei encima de um puff, olhei os vestidos procurando algo confortável e que me agradasse, até porque, eu não experimentaria tudo aquilo, se eu ficasse experimentando ia acabar ficando de noite.

Havia vários vestidos, todos de cores mais pasteis e neutras, sempre com uma boa costura e mais...comportados.

Minha mãe havia planejado um jantar beneficente para juntar dinheiro, assim ela poderia ajudar todas as crianças que sofriam de câncer, uma das milhares de estratégias dela para conseguir reconhecimento, e claro, isso sempre me envolvia.

Meus dedos pararam no cabide que prendia o vestido que mais me chamaram atenção, era simples e curto sem ser vulgar, com mangas mais soltas e no estilo cigana deixando meus ombros a mostra. Passei meus dedos pelo tecido preto sentindo a maciez e leveza, tirei minhas roupas e o coloquei analisando meu reflexo no espelho.

O vestido caiu perfeitamente em mim, abaixo dos meus seios ele tinha uma espécie de conto que o deixava mais formal, amarrei os laços que deixavam meus seios mais tapados atrás da nuca e abri a porta saindo da cabine.

- Mas já- Minha mãe diz surpresa, ela me olhou de cima a baixo com uma expressão indecifrável para os outros, mas eu sabia que ela não gostou da minha escolha e já fui me adiantando.

- Foi o mais confortável e bonito que achei- Disse passando as mãos pelo vestido.

- Tem certeza que não quer provar os outro-

- Mãe, por favor- Disse colocando as mechas do meu cabelo atrás da orelha e ela se cala- Me sinto confortável nesse.

- Tudo bem- Ela se rende levantando do pequeno sofá de dois lugares e se vora para a atendente- Vamos levar esse.

- É só passar no balcão- Ela diz gentilmente apontando para o local.

- Quando terminar, me encontre lá Minha mãe caminha na direção do balcão e dei passos preguiçosos na direção da cabine.