Capítulo 6: Noite Incrível

154 10 12
                                    


Notas Iniciais: antes de iniciar, eu gostaria de perguntar se vocês gostariam do ponto de vista das outras meninas, variando das narrações do Beto. Ponto de vista da Tancinha, da Alexia... Enfim, digam! Beijos, fiquem com essa noite inesquecível pra Veláximo.

Beto Velásquez.

As horas passaram correndo, até porque fiquei até mais tarde na Peripécia, enquanto Alexia se arrumava. Não demorou muito até chegar o momento de eu buscá-la e nós irmos para um dos melhores restaurantes de São Paulo, um "rooftop" na Paulista que um conhecido havia me apresentado posteriormente.
Estava nublado, poderia chover a qualquer momento, mas eu não pensava nisso.
Eu e a atriz estávamos sentados próximos a um guarda-corpo alto, sem risco e mostrava toda a selva de pedra iluminada que era São Paulo, onde seu horizonte era ilumunado por prédios.

— Que vista linda, Beto... — Disse Alexia, olhando para todas a luzes da cidade.

— Tem vistas muito mais bonitas, sabia? Isso aqui... Nem me impressiona mais — falei num tom de voz sério, fingindo ser "esnobe", já planejando como completar.

A expressão de Alexia mudou para uma incrédula, como se eu tivesse dito alguma blasfêmia e eu acabei rindo.

— Como assim, Beto? Apesar de não ter nada demais, parecem estrelas na terra! É uma cidade linda do seu jeito. O que você viu de tão mais bonito? — Perguntou ela, se inclinando sobre a mesa e apoiando o rosto na mão.

— Você — respondi, diminuindo a risada para um sorriso claramente encantado, olhando-a nos olhos com carinho.

Alexia sorriu sem jeito, ela realmente não esperava um elogio tão carinhoso vindo de uma pessoa como eu. Claro, ela não conhecia meu lado romântico, mas eu estava completamente focado em fazer conhecê-lo. Queria ter ela, queria que ela também me tivesse e queria fazer tudo isso do jeito certo.
A atriz corou, deu uma risada e tombou a cabeça pro lado.

— Que lindo, Beto... Não precisa me bajular assim — disse ela baixinho, ajeitando uma mecha para trás da orelha.

— Não tô bajulando você, Alexia. Tô falando a verdade. Você é a vista mais linda que eu poderia ter, bem aqui na minha frente. São Paulo fica em segundo lugar, pra você ver seu valor — respondi, segurando levemente o queixo da morena. Acariciando suavemente e logo soltando.

— Assim eu me apaixono, Beto Velásquez — disse ela, pegando o menu, deixando um sorrisinho bobo. Estava indo pelo caminho certo. Senti as famosas borboletas no estômago.

Peguei o menu também, sorrindo tão bobo quanto ela.

— Essa é a intenção — respondi, dando uma risadinha.

A noite seguiu. Não bebemos muito, mas comemos umas coisinhas deliciosas. Também conversamos amenidades, fiz ela rir. A risada dela, o sorriso, a forma que ela contava suas coisas com empolgação... Eu estava cada vez mais apaixonado por cada detalhe de Alexia Máximo e não sabia mais o que fazer com isso. Essa mulher era diferente e me fazia superar todos os meus traumas com a última experiência amorosa. O que acontecia entre nós era natural e tinha química, tanto que, após o jantar, levei ela para uma outra área do restaurante. Essa parte nos dava uma visão panorâmica de São Paulo, com um guarda-corpo mais baixo, porém seguro o suficiente para ninguém sair. Quando chegamos, nos soltamos meio sem jeito e ficamos lado a lado de pé, pertinhos, observando as luzes da cidade.
Desviei o olhar para a morena, que olhou para mim também.

Salve-se, Coração!Onde histórias criam vida. Descubra agora