capítulo 34

1K 59 10
                                    


      Andando pelo escritório de Mattheo, eu me sento na mesa e olho uma foto dele que está ali, meu telefone começa a tocar, um número desconhecido.

- Oi? - assim que falo, a chamada e encerrada.

  Saio dali e vou para o meu quarto, acho que minhas coisas devem está do mesmo jeito que estavam antes, entro e fecho a porta, tudo aqui e tão cheio de lembranças, tanto com Mattheo e Luca, como com Ingrid.

    Caminho até o closet e vejo minhas roupas todas no mesmo lugar, o quarto parece ter entrado gente, abro as janelas que estão fechadas, o ar entra com tudo no quarto, hoje está fazendo um frio, mas nada que eu não aguente.

  
     Saio para fora do quarto quando ouço passos, vejo Ingrid ali, mas o que está fazendo aqui?

- Você não tem vergonha na cara? - pergunto me aproximando dela.

- Por favor, não sabia que estava aqui, não conte a Mattheo o que aconteceu entre nós, vai nesse endereço e você vai encontrar uma pessoa, eu estou indo embora, espero que me perdoe por tudo.- fala indo para seu quarto, eu seguro firme seu braço.

- Eu confiei em você.- falo .

- Não deveria, eu sempre tive inveja de você, só me deixe ir embora daqui, Mattheo está em uma busca atrás de Clarice para mata-la, eu agradeço se não fala de mim.- ela diz batendo a porta na minha cara.

   Eu olho para o papel e abro, intrigada eu peço um táxi e vou no meu quarto pegar um casaco, desço e entro no táxi que pedi, o caminho todo eu olho para as árvores, o caminho parece ser deserto, somente árvores, aproximando da local, eu fico com medo do que posso encontrar.

- Aqui moço, obrigado.- assim que chego no local eu pago o homem e mando esperar, me aproximo da cabana e bato na porta.

   Depois de alguns minutos batendo, ninguém sai, resolvo da um chute na porta, fazendo abrir.

Tudo está escuro, ligo a lanterna do meu celular, não há ninguém aqui, porque ela me mandou vim aqui??

- Olá, me mandaram vim aqui.- digo com a possibilidade de ter alguém aqui, só que escondido.

  Ando mais um pouco pela cabana quais indo embora, assim que faço um pouco de silêncio, ouço barulho de correntes, começo a bater no chão e percebo que há alguém aqui, jogo o tapete de lado e vejo um esconderijo, bingo!

  Levanto a madeira e ilumino ali, quando chego na parte inferior, eu começo a andar pelo corredor dali.

Quando chego numa salinha, eu fico pasmada com o local, parece assustador.

- Eu tô armada, se tiver alguém aí é melhor falar.- digo somente com o celular em mão.

- Diana? - uma voz masculina me chama, eu reconheço de algum lugar.

   Caminho para a parte mais escura, de onde veio a voz, assim que aponto minha lanterna, eu levo um susto ao vê uma pessoa ali, acorrentada.

Está difícil de vê seu rosto, já que está sujo de sangue.

- Olá moço, eu vou tentar te ajudar.- falo tentando soltar ele das correntes.

- sou eu, Luca.- ele diz quais sussurrando.

- o que fizeram com você, aí meu Deus,  eu não te reconheci.- começo a tremer ao vê-lo naquela situação.

  Coloco a mão em sua testa, ele está queimando em febre.

- Ali estão as chaves.- ele diz apontando para perto da entrada, corro até lá e pego as chaves e liberto ele dali.

  Com dificuldade ele levanta dali, ajudo ele chegar até a parte de cima, coloco ele sentado no sofá e vou até a cozinha e molho um pano e limpo seu rosto sujo de sangue.

Mulher do mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora