capítulo 32

992 61 7
                                    

    Henry

   Depois de ter conversado com Mattheo eu saio para fora da empresa e caminho pelas ruas movimentadas, não está sendo fácil isso para mim, as pessoas caminham tão rápido para chegarem em suas casas, elas nem notam o quão o céu está lindo, esse por do sol.

  Coloco minhas duas mãos no bolso e olho tudo atentamente, Diana era tudo que eu queria, mas vou deixá-la em paz, ela ama Mattheo, nunca terei o amor dela, já me conformei, hoje eu percebi que ela pertence a Mattheo, preciso procurar um lugar para mim, onde eu possa tenta esquecer ela.


Parado na ponte, eu puxo uma foto dela da minha carteira e pego um esqueiro.

- Espero que Mattheo faça você feliz.- digo é coloco fogo em sua foto.

- Linda jovem, acho que alguém está magoado.- diz uma moça se aproximando.

- é...- falo, olho a foto queimar.

- o amor e um lixo, segundo algumas pessoas, mas eu acho que o amor e algo que não se demonstra pelas palavras, mais sim pelo agir... - diz

-  talvez.- falo me virando para ela.

- Desculpa senhor, vou te deixar em paz... Desculpa por me intrometer na sua vida assim, você nem me conhece.- fala se retirando.

- Tudo bem, que tomar um cappuccino comigo? - pergunto.

- oh! Claro, o senhor paga.- fala e se aproxima.

- Certamente, por favor... sem essa de senhor.- falo.

- Tá bom. - diz me acompanhando.

        

    Diana

     Passo o perfume e me olho no espelho, estou tão nervosa, minhas mãos estão trêmulas, parece que é a primeira vez que vou vê-lo, passo a mão em meu vestido e tento me acalmar, não posso chorar.

  O horário de Mattheo vim já chegou, as pessoas que Henry contratou, já arrumaram tudo.


Pego a aliança que Mattheo me deu e fico olhando para ela.

- te amo meu amor, eu amo você Mattheo.- sorrio e coloco a aliança no dedo.

  Com a cabeça erguida eu vou para a varanda onde está tudo lindo, velas e rosas vermelhas, eu sinto muito por Henry, acho que ele merece alguém melhor que eu, não posso lhe oferecer meu amor, nunca poderei.

  Quando ouço a campainha tocar, vou até lá abrir, a tempo consigo impedir a empregada de abrir, eu mesma prefiro fazer isso , respiro profundamente e abro.

   Sim... ele Está na minha frente, de terno cinza, emocionada eu choro ao vê-lo na minha frente, depois de acreditar que ele estava morto, sem mais um segundo a perde, eu abraço ele com todas as minhas forças e saudades.

- Eu amo você.- sussurro.

- Diana...

- Sabe quem sou eu?? - pergunto.

- Não me lembro de você, mas Henry me contou tudo.- ele fala e sorri para mim.

- Eu jurava que você estava morto, eu não consigo acredita que está aqui...vivo.- falo chorando.

- Olha para mim, tudo vai ficar bem.- diz se aproximando.

- Desculpa, eu só não tô bem. - falo saindo dali e indo para a cozinha onde há vários empregados.

Na dispensa eu choro por tudo, Mattheo não se lembra de mim, Henry marcou isso mais não sabia se estava preparada, Mattheo não se lembra, como poderei toca-lo?? Como poderei beija-lo??

- Olá senhora.- uma das empregadas aparece ali, eu seco minhas lágrimas e olho para ela.

- oi.- falo.

- o que se passa senhora? Vi correndo para cá, fiquei preocupada.- diz é vem me abraçar.

- Aquele homem que está na sala e o amor da minha vida, quem eu acreditei que estava morto - dou uma pausa para respira e volto a falar __  ele perdeu a memória, não sabe quem sou eu.

- o senhora, vai lá e tenta ocupar o seu lugar novamente, não deixe o amor da sua vida novamente, agarre essa chance com força e vá, não deixe que nada atrapalhe esse amor, a senhora está linda, corra e não deixe ele sozinho.- ela diz limpando meu rosto e me empurrando para fora.

- Obrigado.- digo é caminho até a varanda onde vejo Mattheo sentado.

Me aproximo lentamente e sorrio ao vê-lo ali me esperando. Ele olha para mim com serenidade, ele está conversando com alguém no telefone.

- Ora riaggancio, qualsiasi notizia che dirai dopo, arrivederci.- diz é coloca o celular no bolso.

- é...Oi.- digo tímida.

- eu já mandei resolver essa situação, a quem nos queria fazer mal.- fala, me sento na cadeira na sua frente, ele parece me olhar com curiosidade.

- Eu já vi uma foto sua, creio que esse é o anel que eu te dei.- fala.

- Sim.- sorrio.

- Eu sinto muito por tudo que você passou, eu irei mata com minhas próprias mãos quem tocou em você, eu lamento por tudo que você passou enquanto eu estava ausente.- fala acariciando meu rosto com sua mão.

- o que me importa nesse momento é vê você aqui comigo.- falo.

- Desculpa Diana, desculpa.- fala.

- está tudo bem, você não tem culpa de nada, somos vitimas aqui, o que importa é o agora, eu e você aqui juntos.- seguro  sua mão com força.

- Diana... preciso de um tempo até me lembrar de tudo, mais cuidarei da sua segurança.- fala, isso faz meu sangue ferve.

- o que te faz achar que eu quero ser protegida?  você está muito diferente, acho melhor você ir embora.- digo magoada.

- por favor, não complica as coisas.- fala.

- compreendo que não queira nada comigo, nem lembra de mim mesmo.- falo

- Eu quero fica, não me mande ir embora.

- Você não é o Mattheo que estava apaixonado por mim.

- Diana, me de um tempo para lembrar das coisas, uma parte de mim te quer muito.

- é a outra parte, Mattheo??- pergunto.

- Eu estou confuso.- fala.

- Eu adoraria voltar no tempo, que momento, que momento.- um filme passa em minha cabeça, tudo que vivemos.

- as coisas vai voltar a ser como antes.- diz, seu celular começa a tocar atrapalhando a gente.

- Atende, deve ser importante.- falo e ele se afasta para conversar.

    As coisas se complicou de tal forma que estou perdida, esse não é o meu Mattheo, não reconheço ele.

- grazie, sto già andando.- fala e vem até a mim com o celular na mão.

- então? - pergunto.

- Desculpa, mas eu terei que sair agora, eu achei o culpado por isso tudo, irei colocar um fim na história dele, mas tarde eu estarei aqui novamente.- fala dando um beijo em minha testa, com dificuldade ele sai pela porta me deixando.


    Não era de se esperar isso, eu vou até a porta e vejo ele sair.

- Eu amo você, cuidado.- falo antes que o elevador se fecha.


   Fecho a porta e me jogo no sofá e me deito ali, não há movimentação na sala, eu tremo só de saber o que Mattheo vai fazer, eu não quero perder ele novamente.

Mulher do mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora