LIVRO 1: Dangerous Reality | Fred Weasley

Capítulo 24 - Sessão Reservada.

AVISO: NESTE CAPÍTULO CONTÉM LINGUAGEM IMPRÓPRIA, CENAS ADULTAS E MENÇÃO DE DROGAS ILÍCITAS. CASO NÃO SE SINTA CONFORTÁVEL COM ESSE TIPO DE CONTEÚDO, POR FAVOR, NÃO LEIA!

A garota ao olhar ao redor estava sendo segurada pelo professor Snape, que a chamava repetidamente.

- Catherine, consegue me ouvir? - Ele perguntou sacudindo-a mais uma vez, sua voz tinha um tom de urgência. A garota assentiu desviando o olhar do professor, ela não ousava encará-lo, pois sabia exatamente o que ele fazia quando ele mantinha o olhar fixo nos olhos dos outros. Há alguns meses em uma das suas idas a biblioteca, ela leu algo sobre "Legilimência" - habilidade de ver o que há na mente das pessoas - e "Oclumência" - arte de ocultar os próprios pensamentos- e Catherine suspeitava que ele as praticava com êxito. - Acho melhor que você vá a enfermaria...- Ele disse ajudando-a se colocar de pé. Catherine notou que havia uma pontada de preocupação e desconfiança na fala dele.

- Eu estou bem... - Ela respondeu, pegando o papel que havia caído no chão. - Obrigada.

- Mesmo assim, dê uma passada na enfermaria, senhorita Riddle. - Ele falou sério, então Snape deu uma risada debochada. - Não queremos que você ande por aí explodindo coisas ou pessoas...

A garota olhou para ele com a expressão irritadiça, e por um momento ela realmente sentiu-se tentada a explodir algo, no caso, a sala dele.

- Obrigada pelo conselho, e por isto! - Catherine disse mostrando o pergaminho. Ela estava tentando manter-se no controle a todo custo, o que era bem difícil naquele momento.

A garota saiu da sala mantendo uma postura firme, mas ao chegar no final do corredor ela se escorou na parede. Catherine estava completamente atônita com o que tinha acabado de presenciar, sua cicatriz queimava e a dor irradiava até o seu pescoço, ela andava devagar tentando não pensar nas visões e na dor que sentia, quando ela chegou no primeiro andar, ela procurou sentar-se em um banco num corredor vazio. Catherine respirou fundo, enquanto sentia o braço doer, ela ficou sentada esperando a dor passar, até que ouviu o som de passos ecoarem pelo local.

Lauren andava sozinha com uma expressão contente em seu rosto, ao avistar Catherine sozinha, a garota sorriu mais ainda.

- Ora, ora...- Ela disse com a voz repulsiva. - Se não é a vadiazinha mais temida e cobiçada de Hogwarts...

Catherine riu com desdém do comentário ridículo. Ela não se sentia cobiçada e não queria ser, afinal de contas, ela já havia encontrado a pessoa ideal para si, a única parte em que ela realmente concordava um pouco, era o fato de ser temida, mas era algo que ela também não queria ser.

- Lauren, vai caçar algo para fazer...- Ela disse em resposta, mas a garota ao invés de ir embora, ela sentou-se ao seu lado. - De preferência algo que não envolva falar comigo. - Ela acrescentou depressa, mas já era tarde demais.

- Sabe, Catherine...- Lauren falou enquanto se aproximava dela. - Imagina se a professora Umbridge descobrisse, o que você vem fazendo fora da escola... E dentro dela...

- Você deve estar fumando maconha demais...- Catherine disse dando uma gargalhada. - Está começando a afetar os seus neurônios, bonitinha... se é que você ainda tem algum. - Ela debochou.

- Ria enquanto você pode, Riddle...- Ela disse em tom de desafio. - Não vai demorar muito, até que você perca tudo o que você mais preza...

- O que você quer dizer com isso? - A garota perguntou com receio de que a resposta fosse o que ela estava pensando. Perder seus amigos, seu namorado e a aqueles que ela considera como família.

- O que eu quero dizer, é que uma hora você vai ceder...- Lauren se aproximou mais do rosto dela. - E vai acabar perdendo o controle, assim como das últimas vezes... você adorou a sensação, não é? Do poder nas suas veias... - ela passou a mão fria em seu rosto, mas a garota logo afastou-as com violência. Lauren riu com o atrevimento dela. - É tudo uma questão de tempo, até você finalmente ver que está do lado errado, seu propósito é muito maior do que pensa. Ou pelo menos é o que dizem...