Gulf era um Beta comum, com amigos no colégio e um namorado Alfa. Seus dias eram de um adolescente normal, porém, durante a noite, ele era o filho da máfia. Filho único do maior chefe da máfia da Tailândia, ele era forçado a cometer todo tipo de coi...
O casamento de Mew e Gulf foi grande, não por gastos, mas pela quantidade de pessoas. Toda a família de Mew compareceu e os amigos próximos dos dois. Alugaram um salão para a festa e juntaram dinheiro de sobra para a lua de mel.
Ambos usariam branco e seriam acompanhados pelos pais até o altar, coisa que deixou Gulf surpreso quando seu pai seu pai insistiu em acompanhá-lo.
— É seu grande dia, então vamos fazer isso direito — O Alfa disse, estendendo o braço para o filho.
— Certo... — Gulf aceitou o braço, ainda desacreditado — Obrigado.
— Você ainda é meu filho — Sorriu — Por mais que eu não seja bom como pai, sei algumas coisas.
Todas as missões de Gulf, desde que havia voltado a trabalhar para ele há 3 meses, foram simples. Receber algumas encomendas e fazer a contagem dos carregamentos que recebiam e entregavam. Foram poucas e não muito desgastantes, então ainda não tinha razões para odiá-lo no momento.
Quando caminharam até o corredor que levava ao altar, a música começou. Gulf entrou primeiro e aguardou Mew no altar. Quando o viu, sorrindo contente conforme se aproximava, foi difícil manter os olhos livres de lágrimas.
— Você está lindo — Alfa e Beta disseram juntos quando estavam frente a frente no altar e riram com aquilo.
A cerimônia foi rápida e a troca de alianças, quando perceberam, o cerimonialista já tinha dito "pode beijar seu noivo" e eles estavam com os lábios grudados. Como se tivessem sido separados por anos demais. Aquele era o primeiro deles como maridos e não podiam estar mais ansiosos para os próximos.
— Eu amo você — Sussurraram um para o outro, com as testas coladas uma na outra, por cima dos aplausos dos convidados.
Logo após a cerimônia, antes da festa, o pai de Gulf já ia embora. Tinha certeza que Kanawut estaria maiz confortável sem sua presença.
— Pai — Gulf chamou, o seguindo até o estacionamento, Mew não muito longe o observando — Obrigado, por me acompanhar.
— Não há problemas, Kanawut — Acenou com a cabeça para o filho — Mas não demore em voltae, precisaremos de você aqui logo — Seu tom risonho foi a única coisa que fez Gulf perceber que ele não estava falando sério. Foi a primeira brincadeira que fizeram um com o outro em anos de convivência.
— Vocês conseguem se virar sem mim por um tempo — Ele ainda estava incrédulo com aquele momento. Os olhos ainda expressando surpresa quando o carro do pai se distanciou.
— Gulf — Mew chamou — Vamos voltar?
— Vamos — Virou para o marido com um sorriso largo — Quero passar a noite toda dançando com você — O abraçou e beijou com pura paixão.
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