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Capítulo 7.
Gulf despertou aos poucos, seus olhos doendo até se acostumar com a claridade que era a sala. Seu cérebro tomou um tempo para lembrar onde e porque estava no hospital. Olhou para baixo e viu seu marido sentado em uma cadeira ao lado da maca, segurando sua mão. O Alfa estava cochilando com a cabeça apoiada no colchão, porém, assim que se mexeu, ele acordou.
— Bom dia — Sorriu amarelo para o Alfa.
— Como você está? — Mew perguntou, se ajeitando na poltrona onde estava.
— Bem... — Engoliu em seco — Me desculpe... prometi a você que não lhe daria problema com esses trabalhos.
— Você está se desculpando por estar em uma cama de hospital? — Mew arqueou uma sobrancelha — Eu sei que não é culpa sua e está tudo bem — Beijou a mão dele que estava segurando — Eu fiquei tão preocupado.
— Me desculpe — Suspirou — Não acho que vou voltar tão cedo para lá...
— Isso é bom — Mew sorriu singelamente — Fará bem para o bebê.
— Fará bem para o quê? — Seus olhos arregalaram na direção do marido.
— Então você também não sabia — Suspirou — O médico falou que ainda estava meio cedo para aparecer os sintomas, então você também poderia não saber.
— O que você está falando? — Sentiu uma fisgada na barriga quando tentou se ajeitar na maca.
— Através de uma tomografia, eles viram que tinha algo diferente em seu corpo, mas que nada tinha a ver com o ferimento, então fizeram um exame de sangue — Mew se aproximou e pousou a mão livre na barriga do marido, logo abaixo de seu umbigo — Você está grávido de três semanas.
Gulf ficou completamente em choque. Não sabia o que dizer ou o que pensar.
— Eu estou grávido? — Ainda estava estático — De um filho nosso? — Mew acenou veemente.
Gulf colocou a mão sobre a do marido, no mesmo lugar onde um bebê se formava. As lágrimas foram incontroláveis em seus olhos.
— Oh meu deus — Baixou a cabeça, deixando as lágrimas descerem livres — E eu coloquei nosso filho em perigo?!
— Tua-eng, você não sabia — Mew saiu da poltrona para abraçá-lo — Ele está bem e o importante é que você esteja também.
— Eu pensei que nem era possível sem a marca.
Era verdade, Mew e Gulf nunca tinham se marcado. Mew achava meio injusto prender alguém daquela forma, possessivo demais. E Gulf tinha medo de morrer e Mew sentir a mesma dor que ele, pois era o que acontecia quando uma das duas pessoas marcadas morria, seu parceiro sentia uma parte de si morrer junto; então Gulf não queria ser egoísta com Mew caso ele se apaixonasse por outra pessoa no futuro.
Betas também tinham mais dificuldade para engravidar de Alfas sem a marca, mas, ao que parece, não era impossível.
— Eu tenho que falar com meu pai — O coração de Gulf acelerou, o que era perceptível no medidor de batimentos ao lado da maca.
— Sobre ele querer levar nosso filho para a máfia? — Mew tentou soar o mais tranquilo possível, embora se corroesse de raiva do sogro.
— Não deixarei isso acontecer! — Disse convicto — Irei me afastar completamente daquele lugar, nem que tenhamos que sair do país, mas não volto mais lá.
Mew concordou veemente, não aguentaria mais correr o risco de perder seu marido. O susto da noite passada só serviu para comprovar o que mais temia: que era incapaz de evitar que ele se machucasse. Por isso, tinha tomado a decisão de que, se fosse preciso, ele mesmo iria falar com Thiwat ou fugir com Gulf.

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Para Sempre.
ActionGulf era um Beta comum, com amigos no colégio e um namorado Alfa. Seus dias eram de um adolescente normal, porém, durante a noite, ele era o filho da máfia. Filho único do maior chefe da máfia da Tailândia, ele era forçado a cometer todo tipo de coi...