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Capítulo 15.
Mew ficou surpreso quando Gulf os guiou para dentro do restaurante, estranhando o fato do estabelecimento estar "aberto".
— Nós somos os donos disso — O Beta explicou ao notar a expressão surpresa do outro — O verdadeiro dono pegou muito dinheiro emprestado conosco para construir e nos deve bastante, então mandamos nisso aqui — Deu de ombros — Quando nos conhecemos, eu vim justamente para recolher o pagamento. Falei com o dono agora de tarde para usar o restaurante para nossa conversa.
Mew engoliu em seco, impressionado com a grandiosidade da máfia de Thiwat e feliz, pois estar naquele lugar, no mesmo dia que Gulf também estaria, não podia ser nada mais além de destino.
— Thiwat não falou nada sobre vir me encontrar? — Perguntou, inseguro. Não queria que Gulf sofresse as consequências por vir vê-lo; lembrava-se claramente da história dos espancamento quando ele tentava fugir quando criança.
— Meu pai não sabe de nada — Gulf respondeu — Permanecerá assim.
O restaurante em si estava escuro, mas o enorme aquário no canto, fornecia uma luz azul vibrante nas mesas e paredes, mesmo que ainda fosse pouca, você podia ver claramente os detalhes de pirata que encantaram Natasha.
Gulf os guiou para uma mesa ao lado do aquário, onde teriam mais iluminação que as outras. Haviam apenas dias cadeiras, uma de frente para a outra, separadas por uma mesa. Cada um sentou em uma.
— Tenho perguntas para fazer — Gulf falou e puxou um revólver e colocou encima da mesa — E sugiro que as responda com sinceridade.
Mew se encolheu um pouco na cadeira, o olhar frio de Gulf e a arma o fazendo sentir um calafrio. Mas percebeu que ele fazia aquilo intencionalmente, para assustá-lo. Então buscou se recompor; não deixando de se sentir desconfortável com a facilidade com que o Beta andava com uma arma.
— Estou aberto aos seus questionamentos — Respondeu formalmente.
— De onde nos conhecemos? — Apoiou os cotovelos na mesa, o balançar da água no aquário criando sombras em seu rosto.
— Nos conhecemos no ensino médio — Mew explicou, cruzando os braços sobre o peito — Estudamos juntos e eu era o primo do seu melhor amigo.
— Não é só isso — Disse solenemente — Não éramos apenas colegas, não é?
Mew o encarou por um instante, tentando decifrar sua expressão, saber o que Gulf queria, mas suspirou em desistência. Esse Gulf era muito frio e fechado.
— Não, não éramos apenas colegas — Respirou fundo — Nos tornamos próximos graças a meu primo... Então as coisas começaram a... se desenvolver — Pensou se realmente deveria falar aquilo ou esperar que as memórias de Gulf voltassem sozinhas, mas não podia deixá-lo mais tempo com Thiwat. Queria seu Gulf de volta — Começamos a namorar no segundo ano... posso dizer que éramos inseparáveis. Fomos para a mesma faculdade, você em Administração e eu em Engenharia industrial. No nosso sexto ano de namoro, eu te pedi em casamento...
Gulf estava um pouco em choque com a quantidade de informações. Não esperava aquela quantidade de acontecimentos. Como posso esquecer tudo isso? Pensou, Ele está falando a verdade?
— Você me pediu em casamento? — Perguntou — Mesmo sabendo de tudo isso? Você não me parece o tipo de pessoa que se casaria com um mafioso.
— E eu não sou — Disse brevemente — Eu me casei com Gulf Kanawut Traipipattanapong, não um mafioso. Me casei com o homem gentil que eu conheci no colegial — Inspirou profundamente com as próprias memórias — Você nunca quis ser um mafioso. Detesta matar ou trazer sofrimento a qualquer ser vivo. Tinha pesadelos com as vidas que tirou e era eu quem o acordava e segurava até que parasse de chorar — Seu olhar se tornou carinhoso e amoroso na direção do Beta, que apenas o encarava de olhos confusos — Você me contou sobre essa sua... vida na noite em que te pedi em casamento, no mesmo parque em que nos pedimos em namoro. Admito que demorei até aceitar tudo, mas aquilo não mudava quem você é — Inconscientemente, estendeu a mão sobre a a mesa e alcançou a do Beta — Eu queria você. Construir nossa própria família juntos.

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Para Sempre.
ActionGulf era um Beta comum, com amigos no colégio e um namorado Alfa. Seus dias eram de um adolescente normal, porém, durante a noite, ele era o filho da máfia. Filho único do maior chefe da máfia da Tailândia, ele era forçado a cometer todo tipo de coi...