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Capítulo 4.
No fim da tarde do dia seguinte à formatura de Gulf, o casal se arrumava para um jantar na casa dos Jongcheveevat com os pais de Mew.
— Meu filho! — Yihwa, a Ômega mãe de Mew, cumprimentou, abraçando o primogênito Alfa — Você está mais forte — Ela sorriu, alisando os músculos dos braços do filho — Ah, Gulf — Se aproximou do Beta, o abraçando também — Gostaria de parabenizá-lo pela formatura.
— Obrigador, Senhora Jongcheveevat — Gulf agradeceu.
— Ora, me chame apenas de Yihwa ou 'mãe' — Ela riu — Vamos entrando, rapazes, Nosh está lá dentro.
Yihwa fez questão de recebê-los na porta enquanto o marido e a filha esperavam na sala de jantar.
— Mew! — Jom, irmã do Alfa, se aproximou dele — Finalmente veio nos ver, cabeção.
— Pensei que você tinha feito toda uma festa quando eu me mudei — Mew riu, apertando a irmã em um abraço — Sentiu minha falta, não foi?
— É bom ter alguém para descontar as frustações — Deu de ombros, o sorriso nunca deixando os lábios rosados.
Gulf tinha um meio sorriso nos lábios; nunca soube o que era ter uma família amorosa de verdade, ou sequer unida. Quando Mew o apresentou como namorado, se sentiu terrível por fazê-los se sentirem desconfortáveis ou desgostosos com sua presença, não queria atrapalhar aquela família.
— Gulf! — Jom o abraçou apertado — Eai? Já cansou dele?
— Acho que aguento mais algum tempo — Gulf entrou na brincadeira, a aliança em seu dedo indicando que realmente o "aguentaria".
— Estamos aqui para comemorar sua vinda oficial à nossa família — Yihwa falou — Será sempre bem vindo em nossa casa.
— Exatamente — Nosh se aproximou — Você é meu segundo filho.
— O-obrigado — Gulf se arrependeu de ter gaguejado quando viu o Alfa em sua frente sorrir.
— Não fique tão acanhado, rapaz. Sei que começamos com o pé esquerdo, mas este jantar é para mostrar que o recebemos de braços abertos em nossa família — Nosh falou, colocando a mão no ombro do Beta.
Gulf olhou para cada pessoa naquela sala, para as Ômegas de feromônios adocicados perto da mesa, para o Alfa de cheiro forte e cítrico, então para Mew, seu Alfa. O sorriso largo em seu rosto era sincero e espontâneo.
— Obrigado, a todos — Falou, curvando levemente a cabeça em respeito para eles — É uma honra fazer parte desta família.
Todos sorriram, felizes que estava tudo bem. Mew passou o braço na cintura de seu Beta e beijou seus cabelos com carinho.
O jantar foi recheado de conversa e brincadeiras, querendo deixar o clima o mais leve e tranquilo possível. Deixando o ambiente acolhedor para qualquer um que os visse.
— Então, já planejam os filhos? — Yihwa perguntou.
— Mãe — Mew suspirou, rindo enquanto negava com a cabeça — Ainda nem casamos e já está pedindo netos?
Gulf engoliu em seco, permanecendo em silêncio. Lembrava-se claramente das palavras de seu pai em relação a caso tivesse filhos e, com a reunião com ele tão próxima, sentiu um calafrio na espinha.
Mew notou sua súbita tensão e já ia perguntar, quando sua mãe retornou a falar.
— Só estou dizendo que não precisam esperar tanto — Yihwa disse — Crianças são a alegria de qualquer casal e vocês não precisam esperar tanto. Já estão terminando a faculdade e Betas não são tão férteis.
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Para Sempre.
AçãoGulf era um Beta comum, com amigos no colégio e um namorado Alfa. Seus dias eram de um adolescente normal, porém, durante a noite, ele era o filho da máfia. Filho único do maior chefe da máfia da Tailândia, ele era forçado a cometer todo tipo de coi...