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Capítulo 19.
Natasha não parava quieta durante todo o percurso até a “nova casa". Chopper dormia no banco do carro e Hazard ficava perambulando pela parte de trás, vez ou outra subindo em Nat para olhar pela janela.
Eram pelo menos 15 minutos até lá.
Diferente do que Gulf disse, a casa era grande. Maior do que Mew imaginava; com um muro de, mais ou menos, 3 metros, um quintal com grama aparada e um canteiro recém plantado. O interior era espaçoso, com piso de madeira escura e paredes cor de creme; a mobília estava polida e tudo cheirava a lavanda. Tinham quadros e pequenas decorações – objetos de vidro, estrategicamente colocados em lugares altos e longe do alcance de crianças –. Eram 5 quartos no total, com 3 banheiros e varandas.
Gulf pagara para que a casa passasse por uma arrumação completa.
Natasha se sentia em um castelo, correu para todos os lados, junto de Chopper, para explorar.
Mew estava incrédulo com o tamanho da residência, mas seu queixo caiu mesmo quando viu a piscina na parte de trás da casa.
— Você tinha essa... casa esse tempo todo? — Perguntou, virando para o Beta, que carregava uma caixa com porta-retratos.
— Ela era do meu pai, mas, após o acidente, a passou para o meu nome. — Deu de ombros — Eu vou fazer 30 anos, queria um espaço pra mim.
— Você tinha uma casa como esse e, mesmo, assim preferiu ficar em um apartamento comigo? — Se aproximou, com um sorriso nos lábios.
— Eu queria passar mais tempo com Natasha. — Se explicou rápido — Aqui era grande demais para viver sozinho, de qualquer forma...
— Que bom que não está mais sozinho agora — Estavam a apenas um respiração de distância agora.
— Agora tenho com quem aproveitá-la — Suas mãos foram para o peito do Alfa, deslizando para seus ombros e parando em sua nuca.
Ter beijado Mew apenas uma vez, parecia uma ofensa para o Beta. Lembrava-se com clareza do quanto adorou aquele beijo e o quanto queria mais. Seu corpo já tinha se acostumado a Mew e sua mente, viciada nos toques dele, clamava por mais.
— PISCINA!! — Natasha gritou, apontando para a água cristalina por trás da porta de vidro trancada — Posso ir? Por favor!
— Agora não, princesa. — Mew disse, se esforçando para se afastar de Gulf e ir até ela — Precisamos desempacotar as coisas primeiro.
— Papa? — Olhou para o Beta com olhos pidões.
— Ainda não — Gulf sustentou.
Estava realmente frustrado por sempre serem interrompidos, mas não se importava. Era sua filha, afinal, sua responsabilidade. E Suppasit... estava preocupado que ele ainda tivesse expectativa que suas memórias voltassem e ele se decepcionasse. O próprio Gulf estava frustrado por não tê-las de volta; estava curioso para saber como eram antes, como Mew era, o que faziam juntos, o que tinham em comum, como se aproximaram. Queria saber como chegaram até ali.
Como se apaixonou por ele.
Mas por mais que se esforçasse, passando horas vendo vídeos e fotos antigas, não se recordava delas. Sua favorita, era uma em estavam num campo de girassóis, obviamente não se recordava daquele encontro, mas sentia um curioso apego à fotografia.
Passaram o resto da tarde tornando a casa mais à cara deles, o verdadeiro dilema foi a divisão dos quartos; Natasha já tinha o quarto pronto, com paredes pintadas de amarelo pastel e com detalhes de girassóis. A questão mesmo foi Mew e Gulf, se dividiriam o quarto principal ou permaneceriam em quartos separados. Suppasit, obviamente, queria dividir, mas também não queria deixá-lo desconfortável.
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Para Sempre.
ActionGulf era um Beta comum, com amigos no colégio e um namorado Alfa. Seus dias eram de um adolescente normal, porém, durante a noite, ele era o filho da máfia. Filho único do maior chefe da máfia da Tailândia, ele era forçado a cometer todo tipo de coi...