Sangue e paz.

688 116 215
                                    

Curtam e comentem! Adoro interagir!

Capítulo 21.

Gulf ainda estava ajoelhado no chão, olhando para a entrada do galpão, desacreditado. Seu pai, junto com mais 20 homens armados, formavam uma linha, tapando a entrada, mas, o mais impressionante, era Mew Suppasit entre eles. O Alfa ainda estava com a arma erguida, do tiro certeiro que disparou em Surat – este que sangrava no chão.

O tiroteio começou em um piscar de olhos. Um dos homens de Surat agarrou Gulf e Fiat, puxando-os para o lado deles. Projéteis voavam para todos os lados, acertando paredes, pilastras e homens. Gulf estava sendo segurado por dois homens, enquanto os outros atiravam ou cuidavam do ferimento de Surat. Fiat também começou a atirar.

Mew viu o momento em que o pegaram, mas não tinha como alcançá-lo ainda; não era o melhor atirador e tinham muitos para derrubar até que pudesse chegar no Beta.

— Só dois? — Gulf debochou, olhando para os homens que o seguravam.

Ele conseguiu soltar um dos braços com um puxão, deu uma cotovelada no outro e estava livre. Os derrubou em questão de instantes. Pegou as armas e disparou nos mais próximos. Diferente de antes, mais homens de Surat apareceram, estavam quase em números equiparados aos de Thiwat.

— Peguem ele! — Surat mandou ao ver o Beta solto.

As balas de Gulf tinham acabado e mais quatro homens vinham em sua direção. Mesmo sem munição, segurou no cabo da arma e a usou para bater nos homens. Era melhor do que nada. Chutava e batia com em qualquer um que se aproximasse. Mesmo que ainda levasse alguns golpes, nada letal o bastante para derrubá-lo.

Até que Fiat se colocou em sua frente.

— Onde pensa que vai? — O Ômega perguntou, apontando uma arma para ele — Dessa vez, você não vai fugir.

— Não era minha intenção fugir — Gulf rebateu — Estava esperando para ver quem eu matava primeiro: Você ou seu irmão.

Fiat disparou três vezes, tentando acompanhar os movimentos do Beta.

Gulf era rápido e, mesmo que algumas balas passassem perto, não o acertavam. Segurou o cabo da arma de Fiat e a apontou para o teto. O Ômega o encarou de olhos arregalados e urrou de dor quando lhe acertou uma joelhada.

— Você tentou me matar — Disse, o chutando novamente, derrubando-o no chão — Ousou tocar minha filha — Outro chute — Destruiu meu apartamento — Mais um chute e ele estava de costas no chão — E tentou roubar meu homem. — Pisou no peito dele, colocando pressão — Não terei pena de você.

Em seguida, deu um pisão no mesmo local, quase pode ouvir as costelas dele reclamando. Mas não seria tão rápido. Então o chutou, não se importando com as balas que passavam muito perto de onde estava.

— Eu cansei de você — Disse, pegando a pistola que Fiat estava antes — Na verdade, nunca gostei de você.

Armou a pistola, o gatilho rígido e pronto para ser puxado. Fiat se contorcia embaixo de seu pé, o ar faltando em seus pulmões enquanto suas costelas fraturadas pareciam perfurar seus órgãos. A pressão do Beta em seu peito não saiu, o fazendo engasgar com os próprios ógãos.

— Gulf!

O Beta olhou para trás, vendo Mew correr em sua direção. A arma em suas mãos era grande, a mesma que usou para atingir Surat.

Assim que ele parou ao seu lado, Gulf o puxou pela nuca para um beijo, não se importando com Fiat – na verdade, queria lhe dar aquela visão antes de atirar entre seus olhos. Mew o beijou de volta, pousando uma das mãos em seu quadril.

Para Sempre.Onde histórias criam vida. Descubra agora