Não está sozinho.

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Capítulo 17.

Mew acordou antes de seu despertador tocar. Estava animado e ansioso em saber que Gulf estaria com eles, então preparou um café da manhã caprichado. Quando foi chamar Natasha, ficou impressionado em ver o Beta junto dela na pequena cama infantil, dormindo pacificamente, mas em uma posição definitivamente desconfortável.

Seus dois dorminhocos...

— Gulf... — Chamou, achando fofo os dois juntos — Natasha...

Aos poucos, os dois acordaram resmungando.

— Bom dia — Mew riu.

— Bom dia — Gulf sorriu, os olhos ainda sonolentos ao sentar na cama.

— O que está fazendo aqui? — Mew perguntou, curioso.

Natasha permaneceu deitada, ignorando os pais.

— Acordei de madrugada e vim conferir Nat, acabei ficando por aqui — Sorriu amarelo.

— Não ficou desconfortável? — Arqueou uma sobrancelha.

— Estou um pouco dolorido, mas nada demais — Deu de ombros.

— Que bom — Sorriu — Agora tenho que arrumar essa princesinha aqui — Virou para a Ômega — Que não cansa de me dar trabalho para levantar.

— Vou tomar me organizar também — Gulf disse, ficando de pé e se espreguiçando — Nos vemos na mesa.

Gulf não tinha um emprego fixo – nem precisava de um com a quantidade de dinheiro que tinha acumulado – mas mesmo assim levantou cedo e ficou acordado para tomar café da manhã com Natasha e Mew.

— Papa! — A pequena correu até ele na sala, após estar devidamente arrumada para mais um dia.

— Bom dia, princesa — Acariciou os cabelo da pequena — Cadê seu Dada? Vamos tomar café.

— Natasha! — Ouviram um chamado vindo do quarto.

A pequena Ômega riu, fazendo Gulf olhá-la curioso, então notando um tecido em suas mãos. Assim que juntou os pontos, Mew Suppasit apareceu no corredor com apenas uma toalha na cintura, o corpo ainda úmido pelo banho e os cabelos molhados.

Gulf sentiu seu corpo inteiro arrepiar com a visão; o Alfa tinha músculos proeminentes, com bíceps fortes e um tronco definido. O Beta imaginou como seria percorrer as mãos por aquele corpo. Quando subiu os olhos de volta para o rosto do Alfa, viu um sorriso ladino nos lábios finos. Tinha sido flagrado.

— Nat, devolva a roupa do seu pai — Disse para a filha, evitando o olhar de Mew — Por que a pegou?

— Ela geralmente faz isso para não ir para a escolinha — Suppasit explicou, se aproximando dos dois — Esconde para que eu não possa me vestir e levá-la.

— Mas eu quero ficar com o Papa — Natasha se explicou — E o Dada também quer!

— Mas nós não podemos — Mew disse, pacientemente — Vamos, me devolva — Estendeu a mão na direção dela.

Natasha, com olhos chorosos, encarou o Beta, um pedido silencioso de ajuda.

— Quando você voltar, podemos brincar — Gulf explicou, tentando não cair para os olhos pidões dela — Estarei aqui quando chegar.

Natasha pareceu pensar por um longo instante, mas, com um suspiro em derrota, entregou a blusa de volta para o Alfa.

— Não é para fazer mais isso — Mew soou autoritário, mas notou o olhar de desejo do Beta para ele, então não havia sido de todo ruim dessa vez.

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