Capítulo 8

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Mila DeLoughrey

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Mila DeLoughrey

   Voltei para o quarto de hóspedes, no Solar Zabini, e coloquei todos os presentes que recebi no meu baú.

   Adorei o anel que Mattheo me deu, então eu o coloquei, junto com o de Draco.

   Dona Zabini me disse que ela e Blaise tiveram que sair para alguns negócios de família. Não questionei. Permaneci no quarto por algumas horas. 

   Almocei não faz muito tempo. Estava deitado na cama lendo um livro trouxa quando ouvi uma batida na janela ao lado da cama. 

   Viro minha cabeça para agora enfrentar Mattheo. Coloco meu livro de lado e caminho até a janela, abrindo-a.

— O que você está fazendo?! — estalo para ele. Ele me ignora e entra direto — Claro que você pode vir, Mestre Riddle.

   Ele olha em volta e se joga na cama. Eu fico onde estou questionando o que ele está fazendo aqui.

— Desculpe, amor, eu tive que ficar longe do meu pai e ouvi que você estava hospedada aqui. — suspira, olhando para o meu livro. — Eu gosto desse livro. — aponta para o livro que eu estava lendo.

— Você, Mattheo Riddle, lê para se divertir? — fui até a cama e peguei meu livro.

— Sim, quando meu pai tem suas pequenas reuniões, não tenho nada melhor para fazer, então comecei a ler. — falou, me admirando.

— Por que você está me olhando assim? — olho em seus olhos castanhos, como os meus.

   Ele se levanta e vem até mim. Sua mão na minha bochecha, acariciando-a. Olha para os meus lábios e volta para os olhos.

— Sabe, você é a única garota por quem eu me senti assim. — afirmou, movendo os polegares sobre meus lábios.

— O que você está falando?

— Sempre que vejo alguém olhando para você, quero dar uma surra. Quero estar perto de você o tempo todo, quero te foder até que você não consiga mais andar. E tenho essa sensação estranha em meu estômago, sempre que estou perto de você.

   Ficamos em silêncio. Eu não sabia o que dizer. Ele estava olhando nos meus olhos, depois nos lábios.

— Eu não quero nenhum outro garoto perto de você, você é minha. — sussurra. Sua mão ainda estava na minha bochecha e a outra na minha cintura.

— Eu sou sua.

   Ele traz seu rosto para mais perto de mim; nossos lábios tão próximos. Ele sela meus lábios 3 vezes antes de começarmos a nos beijar.

   Desliza sua língua em minha boca, nossos línguas agora dançando na boca um do outro. Suas mãos ainda estavam paradas. Ele traz minha cabeça para mais perto; não deixando nenhum espaço entre nós. 

   O beijo foi como nenhum que eu já tive. Tão cheio de amor, paixão, mas suave e significativo.

   Me agarra, minhas pernas envolvendo seu torso. Caminha até a cama e nos joga nela; mantendo nossos lábios ainda intactos. 

— Tire a roupa. — sussurra. Obedeço, tirando cada peça de roupa, uma a uma.

   Pairou sobre mim, usando as mãos para se apoiar. Tirei meu short primeiro, depois minha camisa; revelando minhas roupas íntimas de renda combinando. 

   Me admirou, mordendo o lábio inferior. Tirou a camisa e esmagou seus lábios nos meus. 

   Suas mãos exploraram meu corpo, me tocando em lugares que nunca fui tocada. Puxou minha calcinha pelas minhas pernas e as jogou em algum lugar.

   Tirou seus lábios dos meus; beijando meu corpo, deixando mordidas de amorosas por toda parte. Eu gemo algumas vezes, sentindo seus lábios chuparem meu lugar doce. 

   Então tira a calça e a boxer. Nunca notei as cicatrizes por todo o peito e nas costas, estão por toda parte. Traço meu dedo sobre elas, ele recua no início, mas relaxa. 

   Ele se alinha perto da minha entrada.

— Você está bem com isso? — agarra minha coxa.

— Sim, Theo, por favor, me fode.

   Sem hesitar, ele desliza para dentro de mim, grunhindo e ofegando.

— Foda-se, você é tão apertada. — gemeu, ganhando outro gemido de mim. 

   Ele empurra mais fundo e mais forte, indo em um bom ritmo. 

— Porra, Theo.

   O garoto agarra minhas coxas e bate em mim com mais força. Continuamos, até que ele veio, eu também.

   Se deitou ao meu lado, olhando para o teto. Recupero o fôlego e me viro para encará-lo. Ele se vira para me encarar. 

   Eu trago minhas mãos em seu peito, traçando a enorme cicatriz. Mattheo me puxa para mais perto dele, sob as cobertas, com a cabeça no meu pescoço. 

— Como você conseguiu essas cicatrizes, Theo? — ele suspira e olha nos meus olhos. 

— Eu nunca disse a ninguém.

   O jeito que ele disse isso foi suave. Não estava sendo rude ou dizendo algo que me faria parar de falar. Finalmente estava me deixando entrar.

— Você pode me dizer, Theo. — o mesmo suspira.

— Sempre morei com minha mãe e nunca soube quem era meu pai. Jane Cabot era má. Me disse para nunca mostrar emoção, porém me alegrava quando via as crianças do lado de fora praticando esportes trouxas; desejando poder sair e aproveitar minha vida. Vendo meu sorriso, minha mãe usou a Maldição Cruciatus em mim muitas vezes, deixando cicatrizes em meu corpo. Parei de mostrar qualquer emoção e me tornei isso. Conheci meu pai quando tinha 13 anos. Ele estava em uma situação muito pior do que minha mãe. — ele explicou.

   Eu o abracei com força.

— Eu nunca te deixarei. Você significa muito para mim. Se eu sentir esse tipo de coisa, não vou parar. Esta pode ser minha única chance de amor. — concluiu.

𝐎 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐃𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫 | Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora