Capítulo 9

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Andreas

Olívia não volta a entrar na mansão e segue em silêncio o caminho todo. Che diavolo! Imaginei que minha principessa não aceitaria logo de cara a ideia de casar comigo, mas vê-la assim me faz parecer errado, mesmo sabendo que tenho toda a razão. Se não bastasse o clima tenso com Olívia, tem a sem noção da Antonela que não para de me ligar, irritado desligo o celular. 

- Podem me levar amarrada ao altar, mas vou dizer não! Imagine a vergonha, a noiva gritando não em alto e bom som! - me enfrenta atrevida.

- Se disser não no altar, uma tal Jandira terá um fim bem rápido ou bem doloroso, dependendo do meu humor - ela arregala os grandes olhos assustada. Porra! Estou irritado com Antonela e acabo descontando em Olívia. Esfrio a cabeça na hora,  até porque minha ameaça não é verdadeira, essa senhora acabou tendo um infarto quando meus soldados invadiram sua casa para pegar Olívia e não resistiu. De acordo com o dossiê essa senhora era a única pessoa próxima a minha principessa e quando disse que queria mandar notícias não quis contar a verdade a ela. Arrependido olho para Olívia que parece não estar bem, mas ela não responde quando pergunto.

 - Olívia, sente alguma coisa?- insisto quando ela parece realmente mal,  me preocupo porque lembro que Olívia estava agitada pela manhã e não comeu quase nada. Torno a ligar o celular para mandar uma mensagem para Bruno chamar meu médico para olhar ela e a cozinheira deixar algo pronto para quando chegarmos.

- Pode parar o carro, acho que vou... ughhh!!-  droga. Mando parar a carro imediatamente e ela sai como uma flecha. Quando dou a volta no carro Olívia já está correndo pelo vinhedo. Ela não fez isso... ela... ela fugiu? Ainda pasmo olho para os lados e meus soldados já estão todos em posição. 

- PARE OLÍVIA! VOLTE AGORA MESMO!!- rosno alto, esperando que por milagre ela me escute e pare de correr como uma maluca. - Tenho ela na mira, capo! - um soldado ao meu lado avisa com a arma em punho mirando minha principessa. - NON CAZZO!! - golpeio seu braço e um tiro sai para cima.

- FIGLIO DI PUTTANA!! - arranco a arma de outro soldado ao meu lado e atiro na cabeça do maldito sem pestanejar, seu sangue voa longe e o corpo cai solto no chão.- VÃO ATRAS DELA E A TRAGAM DE VOLTA, MAS NINGUÉM, OUVIRAM, NINGUÉM TOCA NUM FIO DE CABELO DA MINHA MULHER, AGORA VÃO!!!- os soldados correm na direção que Olívia foi, dois deles ficam para colocar o corpo no porta malas e levar para nosso local de desova.

- Ela fugiu! Mande uma equipe rápido para os vinhedo dos Messina -  furioso, aviso Bruno e desligo sem nem me dar o trabalho de escutar a resposta. Passo as mãos pelos cabelos com força, "minha principessa, você não pode ter ido muito longe" penso comigo mesmo, tentando me acalmar. 


Um mafioso aos seus pés ( Brutos que amam - Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora