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O caldeirão.
Anelise.

Estou na sala do trono. Meu tio finalmente conseguiu as três pernas do caldeirão. Ele quer testar para ver se um Grão-Feérico consegue sobreviver se entrar no caldeirão.

Eu me ofereci, não tenho nada a perder.

Meu tio tentou me convencer a não entrar no caldeirão e esperar para outro testa-lo, eu neguei e segui com a minha ideia.

Agora, aqui estou eu na escada que leva ao caldeirão quando ouço a voz de meu tio dizendo pela milésima vez.

— você sabe que ainda pode desistir. — ele fala e eu olho para ele e reviro os olhos e digo

— relaxe tio, não tem nada demais. — para mim não tem mesmo

— sua mãe vai voltar dos mortos para me atormentar se acontecer alguma coisa com você.

Ele fala e eu solto um riso e digo.

— não se preocupe, qualquer coisa eu seguro ela e a empesso de vir te atormentar.

Ele sorri para mim mas volta a ficar sério.

Eu olho para o caldeirão e entro nele.

💜

( Ative a música ).

Estou em um mar de escuridão. Não tem ar, não tem nada. Me lembro de uma música que ouvi uma vez. Ela falava exatamente o que estou sentindo aqui.

Espero que algum dia eu consiga sair daqui, mesmo que demore a noite todas ou cem anos.

Preciso encontrar um lugar para me esconder, mas não vejo nenhum por perto.

Quero me sentir vivo lá fora, não posso lutar contra o meu medo.


Começo a ser levada para cima e quando vejo estou de volta a sala do trono com meu tio me olhando.

Percebo que estou no chão e me levanto e digo:

—  tudo está de acordo com o plano.

Começo a andar em direção ao meu quarto quando sinto uma dor em meu estômago e caio no chão.  Meu tio tenta se aproximar mas eu lanço uma forte explosão de luz jogando todos os guardas e meu tio para longe.




💜




Estou no meu quarto quando a porta é aberta e vejo meu tio entrar e pergunto.

— o que aconteceu?  — falo e me sento na cama e meu tio diz.

  — acho que quando você entrou no caldeirão ele aumentou os poderes que você já tinha e lhe deu novos.

— os que eu já tinha? — pergunto confusa e digo. — achei que só tinha a escuridão. — falo e meu tio diz.

— na verdade, já que sua mãe estava prendendo os poderes dos grão-senhores nela, quando você nasceu eles passaram para você.  — ele me fala e vejo orgulho em seus olhos e digo.

—  então quer dizer que eu tenho os poderes de todos os grão-senhores em mim? — pergunto chocada.

— não só dos grão-senhores, quando você mandou aquela onda de luz eu também vi chamas prateadas e raios. Talvez tenha até mesmo outros que ainda não encontrou...

— ok, ok, já chega! Isso é informação demais — paro e penso e percebo uma coisa e pergunto. — se eu tenho todos esses poderes, porque não treinamos eles quando eu treinava as sombras?

— porque na época não sabíamos sobre esses poderes.

— então iremos treinar agora? — pergunto e vejo meu tio fazer uma cara como se achasse que eu fosse uma indiota e diz.

— claro, não quero que você destrua o meu palácio porque não sabe controlar o seu poder — ele tem a ousadia de dar um sorriso debochado para mim que me levanto  e quando vou em direção ao banheiro faço dois gestos vulgares com as mão, um em cada mão escuto  a risada dele. 






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Por favor deixem
O seu voto.

Espero que estejam
Gostando da fic.

As estrelas que ouvem
E aos sonhos que
São atendidos.


Mari.

Corte de poder estelarOnde histórias criam vida. Descubra agora