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A cidade da luz
Estelar.

Anelise.

Por um momento, o peso dentro de mim sumiu quando absorvi os detalhes da
cidade que emergia:
Luz do sol amanteigada, que suavizava o dia de inverno já ameno, um pequeno
e bem-cuidado jardim na frente, a grama seca quase branca, envolto por uma cerca
de ferro retorcido na altura da cintura, e canteiros de flores vazios, tudo isso seguindo até uma rua limpa de paralelepípedos pálidos. Grão-Feéricos em diversos tipos de vestimenta perambulavam: alguns com casacos como o meu para se proteger do ar gelado, alguns usando moda mortal, com camadas e saias bufantes e renda, outros com couro para cavalgar; todos sem pressa conforme inspiravam a
brisa de sal, limão e verbena que nem mesmo o inverno conseguia afugentar. Nenhum deles olhou na direção da casa. Como se não soubessem ou não se preocupassem que o próprio Grão-Senhor morava em uma das muitas casas de
mármore que ladeavam a rua, cada uma encimada por telhados de cobre verde e chaminés pálidas que sopravam espirais de fumaça no céu frio.

Ao longe, crianças davam gargalhadas esganiçadas.
Saí cambaleando para o portão principal, abrindo-o com os dedos ansiosos que mal registraram o metal frio como gelo; depois, dei três passos para a rua antes de
parar ao ver o outro lado.
A rua se inclinava para baixo, revelando mais casas bonitas e chaminés
soprando fumaça, mais pessoas bem-alimentadas e despreocupadas. E bem na base da colina um rio amplo e sinuoso se curvava, brilhando com um tom de safira
profundo, serpenteando na direção de uma grande extensão de água adiante.

O mar.

A cidade fora construída como uma casca sobre as colinas íngremes que se
estendiam flanqueando o rio, as construções eram feitas de mármore branco ou arenito de tom quente. Navios com velas de formas variadas estavam atracados no rio, e as asas brancas de pássaros brilhavam acima deles ao sol do meio-dia.

Senti algo pairando acima, e olhei para o outro lado da rua.

Ali, como guardiãs eternas da cidade, erguiam-se, em uma muralha, montanhas de topo plano de pedra vermelha — a mesma pedra que fora usada para construir algumas das estruturas. Elas se curvavam na beira norte de Velaris, onde o rio desviava em sua direção e fluía para dentro de sua sombra. Para o norte,
montanhas diferentes cercavam a cidade do outro lado do rio — uma cadeia de picos afiados como dentes de peixe, que separava as alegres colinas da cidade do
mar além delas. Mas essas montanhas atrás de mim... Eram gigantes adormecidos.
De alguma forma pareciam vivas, despertas.

Era o lugar mais belo que eu já vi em toda minha vida.

-- espero que esteja gostando. -- Rhysand disse atrás de mim. Por um momento tinha me esquecido que ele está a ali.

-- essa cidade é magnífica. Vocês devem ama-la muito. -- falo e quando me viro para eles, estão com sorrisos orgulhosos em seus rostos.

-- nós sentimos muito orgulho dessa cidade. É o nosso lar, o lugar que nós amamos. Eu só espero que essa nova ameaça não tire a paz que Velaris está tendo nesses anos depois da querra. -- Feyre fala e sinto uma pontada no coração. Essa cidade só foi destruida antes por causa do meu tio e sua cede de poder, Rhysand só ficou afastado de Velaris por causa da ganância de minha mãe.

Não quero deixar isso acontecer de novo e não vou.

Farei de tudo para que Velaris não sofra com essa nova ameaça valg.



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Espero que estejam gostando da fic

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Deixem o voto e comentem.

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As estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos.

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Mari.

Corte de poder estelarOnde histórias criam vida. Descubra agora