O treinamento.
Anelise.
E de se pensar que em três meses eu já teria conseguido controlar todos os meus poderes, certo?
Errado.
Bem, consegui controlar quase todos, menos as chamas prateadas.
Treino todos os dias e ainda assim não consigo fazer elas se movimentarem direito.
Meu tio diz que as chamas prateadas são um tipo de poder que a propria mãe tem.
Ele me deu um colar que me ajuda a controlar o poder e impedir que eu destrua tudo em uma distância de 50 quilômetros.
Ele o fez com o próprio caldeirão.
O colar não é feio, pelo contrário. Ele é magnífico.
A corrente é de prata e o pingente é feito de obsidiana que quando foi colocado no caldeirão começou a cintilar com uma luz azulada formando mini desenhos.
O colar:
A ironia é que ele tem o formato de lua e eu tenho certeza de que meu tio fez isso para zombar de mim por ser a primeira filha do grão senhor da corte noturna
Haha tio, me pegou.
Mando pelo laço que meu tio fez para podermos nós comunicar a longa distância. O que eu não ache que vai acontecer tão cedo.
Espero que tenha gostado.
Ele manda de volta.
Eu adorei, só não vou contar isso a ele se não ele vai ficar me enchendo dizendo que eu sou como os outros imbecis da corte noturna.
Insuportável.
💜
Estou na arena de treinamento. Quando Rhylan entra e diz com um sorriso debochado.
— treinando tão cedo princesa?
— não é tão cedo assim. — falo e olho no relógio que está marcando 09:37 — só são nove e meia. — falo e ele da um sorrisinho de lado e diz
— e desde quando você está praticando o seu poder? — droga! Ele me conhece bem demais. Suspiro e digo
— desde as cinco horas. — ele me olha e diz.
— já sabia. — diz com um tom convencido. então replico.
— se ja sabía por qué perguntou? — flo e ele começa a falar e o interrompo e digo. — e como sabia? Está me espionando lobinho? — lobinho é o apelido que dei a ele quando éramos crianças. Ele se transforma em um lobo de pelugem negra como seus cabelos e continua com os mesmos olhos vermelhos.
— oh querida, não preciso te espionar para saber disso, te conheço desde a infância e sei que você não desiste até conseguir. — odeio o fato dele estar sempre certo.
Eu o adorava quando éramos crianças. Estavamos sempre juntos, sempre unidos como um só.
Ele ficava comigo quando eu tinha um pesadelo e eu ficava com ele todas as vezes que a vadia da Carina chicoteava ele alegando que era para o bem do filho.
Quando completei 19 anos perguntei para Rhylan se ele deixaria eu pedir para o meu tio para matar Carina e ele aceito.
No mesmo ano quando chegou a data do meu aniversário no solstício de inverno eu pedi para meu tio a morte de Carina.
Ela se desesperou e implorou para o meu tio que a poupance da morte, meu tio sorriu para mim e aceitou o meu pedido. Na mesma noite a cabeça de Carina foi jogada ao mar.
Continuamos juntos até meu aniversário de 38 anos quando ele foi embora junto com o pai e só a mãe sabe o porquê.
Quando voltou estava diferente e chato e desde estão o maior tempo que passamos juntos era na arena de treinamento.
O encaro e ele diz.
— vamos lutar um pouco e ver se a sua cabeça volta pro corpo princesinha.
— ha, você vai se arrepender de me chamar assim lobinho.
— as regras? — ele pergunta.
— as mesmas de sempre. — falo e dou de ombros. — sem magia.
A espada:
Eu pego minha espada e ele pega a dele e começamos.
( Ative a música da mídia.)
Começamos a nós mover em circos e ele avança primeiro e tenta acertar minha cabeça com a espada mas eu o empesso usando minha espada que bate com a dele, ele tenta me acertar de novo e empesso de novo, então avanço usando a espada para fazer um colpe de desarmar o inimigo que aprendi semana passada. Bater no punho do oponente com a espada e depois gira-la em torno da espada dele. Ele não esperava o golpe mas consegue se manter com a espada, mas, ainda está com receio de que eu possa ter mais truques na manga e aproveito seu receio e finjo que vou atacar pela direita e ele se prepara para defendela e quando menos espera eu dou uma rasteira o deixando no chão e aponto a espada para o pescoço dele.
— venci. — falo soltando um sorrisinho convencido de lado.
— Você trapaceou. — ele fala emburrado.
— as regras eram claras. Nada de magia, não falava nada sobre rasteiras. — falo e dou um risonho.
Viro de costas e escuto a voz de Rhylan falar atrás de mim
— eu vou querer uma revanche.
— se isso te fará dormir melhor a noite lobinho.
Falo e faço um gesto vulgar para ele e saio.
—————♦·♥·♦—————
Por favor deixem
O seu voto.Espero que estejam
Gostando da fic.As estrelas que ouvem
E aos sonhos que
São atendidos.Mari
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Corte de poder estelar
Randome se Amarantha tivesse tido uma filha com Rhys em sob a montanha? e se essa garota tivesse sido mandada para Hibern para treinar com o rei achando que seu pai a odiava? nesta história iremos ver o caminho da personagem Anelise indo em busca de suas...