Eles não sabiam como isso havia começado, e nem como haviam acabado naquela situação; talvez tenham sido as duas garrafas de vinho que tomaram durante o jantar que tenha levado os dois piscianos a acabarem nus entre os lençóis da cama do guardião da casa de Peixes. Mas agora isso não importava para os dois, pois eles estavam mais interessados em descobrir o corpo um do outro.
(...)
No dia seguinte, eles até tentaram fazer de conta que nada havia acontecido na noite passada, mas isso não durou muito, pois assim que desceram até o coliseu para treinarem foram abordados por Milo de Escorpião, que notou o roxo no pescoço da garota.
— A noite pelo jeito foi boa. — Falou com um sorriso ladino.
— Do que está falando? — Ela perguntou se fazendo de desentendida.
— Não sabemos do que está falando, escorpião. — Afrodite desdenhou do azulado.
— Sabem sim. — Falou tirando o cabelo da menor do pescoço revelando a marca deixada pelo pisciano na noite passada. — E que bela marca essa que você deixou no pescoço dela.
— Foi um mosquito. — Ela disse totalmente corada.
— E que mosquito. — Disse rindo, mas logo parou para desviar de uma rosa que voou em sua direção. — Já 'tô saindo.
Os dois se olharam por um tempo tentando decidir o que falar, mas acabaram por ficarem calados e irem fazer o haviam planejado pela manhã.
(...)
Uma semana havia se passado, e em uma semana as coisas entre os dois piscianos haviam mudado; agora a garota dormia no quarto do mestre, mas ela queria que ele não fosse somente seu mestre, ela o queria como seu namorado.
— No que tanto pensa, pequena? — Ele perguntou enquanto mexia nos cabelos longos da pupila.
— É bobagem. — Falou desenhando círculos imaginários no peito desnudo do cavaleiro de ouro.
— Não é bobagem. — Falou se virando de lado para olhar melhor a garota que ele havia acabado por se apaixonar.
Ela não sabia como dizer para o cara que ela ama, que estava, estava não, que ela está apaixonada por ele. A pisciana tinha medo que ele nunca mais falasse com ela, mas esses pensamentos foram esquecidos no momento que ela se lembrou das maravilhosas noites que teve com ele, ela não podia negar que ele a fazia bem.
— Eu… Eu gosto de você, Dite! — Ela disse sem olhar nos olhos azuis dele.
— Eu também, pequena, eu também. — Falou sorrindo.
(...)
O casal descia de mãos dadas as escadas das doze casas, mas foram parados por um escorpião eufórico que corria na direção deles.
— Eu sabia! — Milo exclama praticamente pulando ao redor dos dois.
— O que? — Perguntaram os dois piscianos confusos.
— Que vocês estavam juntos. — Constatou o óbvio. — Quando casarem me chamem pra ser padrinho. — Ele falou abraçando os dois.
— Quando isso acontecer, você será a última pessoa que chamarei pra isso. — Afrodite falou puxando a holandesa para si a abraçando de lado. — Mas agora se nos der licença, eu e minha adorável namorada temos que ir. — Disse passando o braço direito pela cintura dela.
Quando estavam a uma boa distância do escorpiano, a holandesa para de andar fazendo com que o dourado também para e a olha confuso.
— O que aconteceu? — Perguntou estranhando a ação dela.
— Então quer dizer que eu sou sua namorada, senhor Afrodite? — Ela perguntou com um pequeno sorriso.
— Eu ia pedir, mas o Milo meio que estragou. — Disse segurando as mãos dela.
— Mas se quiser fazer o pedido formal ainda. — Disse entrelaçando seus dedos com os dele.
— E eu vou, mas não aqui. — Disse a puxando delicadamente.
— E aonde vamos? — Perguntou andando ao lado do maior.
— Será surpresa, pequena. — Disse beijando os cabelos da garota.
(...)
— Chegamos. — O cavalheiro disse tirando ambas as mãos dos olhos dela.
— Uau! Esse lugar é lindo! — Exclamou olhando encantada para o belo jardim que ele a havia trazido.
Afrodite põe a mão nas costas dela e a guia até o meio do jardim, onde havia uma fonte de água com uma estátua de peixes, mas o que deixa o lugar ainda mais lindo eram as diversas rosas que ficavam naquela parte.
— Eu até pensei em fazer um discurso, mas não sou o Milo. — Falou fazendo a menor rir.
— Aquele escorpião dá muitas palestras sobre coisas aleatórias. — Ela disse seguindo o raciocínio dele.
— Sn… — Ele se ajoelha em frente dela. — Mas o que eu quero dizer, é que eu te amo, pequena. — Ele tira uma caixinha azul de veludo de dentro do bolso da calça e a abre mostrando um lindo anel. — Quer namorar comigo? — E, ele finalmente fez a tão esperada pergunta.
— É claro que sim, Dite. — Ela falou pulando nos braços dele.
Apenas deu tempo dele fechar a caixinha antes dos dois caírem em meio às rosas.
Era como um livro de conto de fadas, mas em vez de um príncipe montado em um cavalo branco, ela ganhou um cavaleiro de ouro cercado de rosas.
O estranho casal ficou lá envoltos das belas rosas, eles não precisavam de mais nada, apenas a presença um do outro bastava.
— Eu te amo. — Ela falou o beijando apaixonadamente.
— Eu te amo mais, minha pequena.
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Gold Saints: Imagines and Another Things
FanfictionPedidos para imagines fechados temporariamente. Apenas imagines dos cavaleiros de ouro, tanto do Saint Seiya clássico como de The Lost Canvas.