seis

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DOMINIQUE GONZALES

Acordei sentindo o peso da perna de Bruno em cima de mim, dei um sorriso bobo ao ver que estávamos dormindo de conchinha. Ele pareceu perceber que eu estava acordando já que começou a se remexer também.

– Bom dia... – Ele fala baixinho e eu sorrio.

– Bom dia.

– Você está bem?

– Estou ótima, e você?

– Melhor do que mereço, eu realmente precisava dormir em uma cama dessas.

– Eu também. – Sorrio.

– O que acha de irmos tomar banho naquela banheira hein? – Ele aponta para a mesma e eu sorrio concordando, ele levanta da cama e vai até ela mexendo em alguns botões e tempos depois começo a vê-la encher.

– Vou pedir alguma coisa pra gente tomar café, o que você quer? – Falo pegando o telefone do hotel.

– Pede o café da manhã do dia, eles trazem tipo tudo.

– Uau. – Falo e ele começa a rir, faço o que ele pede e peço o café, vou até o banheiro escovar os dentes e coloco um dos roupões que tinha lá, ouvimos batidas na porta e eu saio enrolada no roupão enquanto Bruno entrava no banheiro no meu lugar.

– Bom dia. – Uma jovem fala e eu respondo sorrindo, ela passa o carrinho com um café da manhã EXTREMAMENTE COMPLETO, bem que Bruno falou.

– Obrigada. – Agradeço fechando a porta e puxando o carrinho até próximo da cama.

– Nossa, tem muita coisa. – Bruno se senta do meu lado e pega um morango com chocolate enfiando inteiro na boca, começo a rir.

– Bem completo.

Ele ligou a televisão e ficou assistindo o jogo de vôlei da seleção feminina, enquanto terminávamos de comer, assim que terminamos seguimos para a banheira que já estava cheia.

– Ela é tão grande que parece uma piscininha. – Falo.

– É quase uma mesmo. – Ele tira seu roupão jogando ele para longe e senta na banheira jogando a cabeça para trás quando sente o contato da água morna, eu faço o mesmo com meu roupão e entro sentando entre suas pernas.

– Amanhã é o último jogo antes da semifinal, eu estou nervoso. – Ele fala no meio de uma das nossas conversas.

– Vai dar tudo certo. – Falo passando a mão em seu rosto e lhe dando um selinho.

– Estou com medo de ter outra crise daquela, eu nunca havia tido, e nem remédio eu posso tomar, se não estou fora.

– Não vai precisar de nada disso, vocês vão se sair bem e a semifinal é de vocês.

– Treinamos muito para isso. – Ele sorri e eu concordo.

– Eu estou vendo o quanto.

Ele pega o shampoo que estava próximo da gente e despeja em sua mão começando a passar as mãos em meu cabelo, sorrio achando aquilo a coisa mais fofa do mundo, ele estava mesmo lavando meu cabelo? E fez tudo isso em silêncio, pensativo, enquanto dava alguns beijos em meu ombro ou fazia um carinho em meu rosto.

– Obrigada. – Sussuro quando ele termina de lavar, ele balança a cabeça negativamente e eu me viro totalmente para ele segurando o seu rosto e o beijando, meu coração batia a mil, será que ele conseguia ouvir? Ou sentir? Continuamos nos beijando até o ar faltar, e paramos com diversos selinhos.

love again | bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora