Noah Urrea
Sina está no banheiro a um tempo, aproveitei esse tempo pra pedir pra Lalá fazer algo pra ela comer.
Sabina ficou no quarto esperando ela sair do banho pra ajudar ela a trocar de roupa e passar a pomada no seu corpo.
- Noah meu filho, aqui está, fiz algo leve pra ela comer, aqui tem uma bandeja com o prato dela, um copo de suco e um com água pra ela tomar o remédio - Lalá me mostra a bandeja com as coisas dentro.
- Tudo bem Lalá, qualquer coisa eu te chamo - Me despeço dela e vou até o quarto.
Bato na porta e espero Sabina dizer que já posso entrar. Demorou um pedaço, pois Sina ainda estava trocando de roupa, e por conta dos machucados, elas faziam isso lentamente, pra não machucar a Sina.
- Vem Noah, pode entrar - Sabina me avisa abrindo a porta.
Quando passo pela porta, Sina já está na cama sentada, suas cabelos estavam úmidos e usava uma roupa de frio.
- Oi.. - Ela da um sorrisinho tímido.
- Oi - Respondo chegando perto da mesma.
- Eu vou descer, tenho que cuidar da minha parte da Impresa - Sabina fala e soltanuma risadinha, Impresa, sei.
Ela saiu e fechou a porta, Sina puxou um travesseiro para as suas pernas pra eu poder colocar a bandeja, e assim eu faço.
- Lalá disse que era pra você comer tudo - Digo e ele olha pras coisas na bandeja.
- Vou tentar.
- Eu vou tomar um banho e depois eu volta pra por você pra dormir - Digo e ela fica toda vermelhinha.
Ela não diz nada apenas assente e sorri.
Não demorei muito no banho, apenas fiz o essencial. Quando sai do banheiro, Sina ainda estava comendo.
Cheguei perto dela e vi que não tinha comido quase nada, olhei pra ela sério, porém seu olhar não saia na bandeja.
- Sina, porque não comeu tudo - Perguntei me sentando ao seu lado na cama.
- Não estou com fome, desculpa - Ela falou em um sussurro, quase não deu pra escultar.
Preciso falar urgentemente com Sabina pra saber o que aconteceu na consulta.
Sera que falaram dela? Ou mexeram com ela? Droga! É muito ruim não saber de nada.
Sou tirado dos meus pensamentos com um soluço um tanto quanto alto. Quando olho pra Sina, seus bochechas estão molhadas, e seu corpo balança de acordo com os soluços.
- Ei Si, olha pra mim - Digo calmo, mas ela não faz como pedido. - Olha aqui princesa - Levanto seu rosto e olho nos seus olhos.
- Não chora pequena, tá tudo bem não comer tudo, mas você não comeu nada, não estou brigando por isso, apenas estou perguntando porque do mesmo jeito que eu trouxe a bandeja, ela está agora.
- Eu sei, mas eu não estou com fome agora - Mas um soluço.
- Tudo bem! - Peguei a bandeja do seu colo e o coloquei na mesinha ao lado da minha cama.
- vem ca! - A puxei para deitar no meu peito, assim ela fez.
Comecei a fazer carinho nos seus fios loiros e alisar sua pele por cima do pano fino da sua roupa de frio. E mais um soluço, um tempo depois mais um, até que eu dou conta a minha camisa molhada.
Droga!
- Ei pequena, não chora está bem? Não precisa chorar, eu só disse isso porque me preocupo com você, mas não chora, 'tá tudo bem! - a aperto mais em meus braços e ela esconde seu rosto em meu pescoço.
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A descoberta do amor
RomanceSina tinha 9 anos,Quando presenciou o assassinato de sua mãe. Em sua casa. Na sala de estar, pelo o seu Pai. Desde então Sina desenvolveu Depressão e ansiedade. Tem medo do que seu pai possa fazer com ela, então o obedece. E ele tira vantagem disso...