Noah Urrea
Assim que eu sai do quarto, eu fui atrás de Sabina, ela estava na biblioteca lendo um livro qualquer.
- Sabina, a Sina tá sentindo dor, e como foi você quem foi na consulta com ela, você deve saber o que fazer - Digo tudo de uma vez, só de pensar que a minha pequena está sentindo dor, meu coração chega a erra as batidas.
- Calma, Noah, respira! - Ela solta o livro e se levanta da poltrona branca onde estava sentada. - Vamos passar na cozinha e pegar os remédio, e um gel, que a doutora passou - Ela diz e seguimos até a cozinha as pressas.
- Onde está? - Sabina fala procurando no armário, na parte de medicamentos. - Aqui! - Ela exclama me olhando.
- Vamos logo! - Digo agoniado.
Subimos as escadas e entramos no meu quarto, Sina estava de lado, em posição fetal, seu corpo tremia e era possível escultar seus soluços.
- Calma princesa, chegamos! - Digo indo ao seu encontro, abracei seu corpo com força, na tentativa de passar toda sua dor pra mim.
Uma tentativa falha.Droga.
- Tá doendo mui-muito Noah - Ela soluça.
- Sabina, faz alguma coisa - Digo à olhando.
- Tá, Sina levanta a blusa, e Noah, vai encher a banheira com água morna - Ela diz e eu mesmo relutante faço o que ela pediu.
Mas, quando eu vou sair da cama, Sina me puxa pela camisa e eu a olho.
- O que foi princesa? - digo voltando para o canto onde eu estava.
- Não vai...
- Eu volto logo, linda - Dou um beijo em seu cabelo e vou para o banheiro.
Assim que chego eu ligo a água e deixo ela esquentar, aproveito e deixo uma toalha limpa.
Voltado para o quarto eu vejo uma cena linda, Sabina estava em cima da cama, com Sina em seu colo, Sabina fazia massagem em sua barriga enquanto conversava com Sina, creio eu, que para adestrair da dor.
Assim que os olho de Sina batem em mim, ela mexe a boca e susura um " Noah..." bem baixinho.
Vou até ela e a pego no colo, ela engancha suas penas em minha cintura e Sabina nos olha com atenção, seu rosto tinha um lindo sorriso nos lábios.
- Tenta acalmar ela e eu vou pagar água pra ela tomar o remédio, volto já. - Sabina sai do quarto.
- Ainda dói muito? - Pergunto baixinho perto do seu ouvido e sinto seus pelos se arrepiarem.
Ela não diz nada apenas assente. Então, eu começo a ninar ela, porém sem a parte onde eu canto, não queria que ela dormisse.
- Cheguei! - Sabina passa pela porta com uma garrafa de água em suas mãos.
Ela dá o copo com água pra Sina, e logo depois o remédio. Sina toma e devolve o copo, vazio agora, pra Sabina.
- Deita ela na cama e se vira de costas - Ela manda olhando pra mim.
Um tempo depois ela manda eu desvirar e assim eu faço. Sina eatava com suas roupas íntimas e encolhida na cama. Não deu pra ver muito pois Sabina estava tampando a maior parte do seu corpo.
- Tudo bem se o Noah ficar aqui, meu amor? - Sabina pergunta.
- Tudo, eu gosto da presença dele - Ela fala envergonhada e eu sorriu.
- Vem Noah, me ajuda a por ela na benheira.
Me aproximo da cama e fico em frente a Sina, ela me olha e da um pequeno sorriso, que logo some por uma cara de dor, e eu a pego no colo.
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A descoberta do amor
Storie d'amoreSina tinha 9 anos,Quando presenciou o assassinato de sua mãe. Em sua casa. Na sala de estar, pelo o seu Pai. Desde então Sina desenvolveu Depressão e ansiedade. Tem medo do que seu pai possa fazer com ela, então o obedece. E ele tira vantagem disso...