𝐏𝐚𝐬𝐭 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐥𝐢𝐜𝐭𝐬 | 𝑇𝑜𝑛𝑦 𝑆𝑡𝑎𝑟𝑘 ᵉᵐ ʳᵉᵉˢᶜʳⁱᵗᵃ

10| 𝐁𝐚𝐫𝐭𝐨𝐧'𝐬 𝐅𝐚𝐫𝐦 |⎊

(fazenda dos Barton's)

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— Então, o que você viu? — Natasha me pergunta assim que me aproximo.

— Sabe os poderes da Maximoff? — vejo ela assentir. — Tenho praticamente iguais, eu deixar posso entrar na sua mente e te mostrar o que vi e como os ganhei, não sei se consigo descrever ou explicar bem.

— Então me mostre.

Cheguei próxima a Tasha e toquei em sua mão, mostrei a ela tudo que vive, senti e suportei todos esses anos, mas também vi o que ela sentia e sente até hoje... Culpa, muita culpa, dor e sofrimento.

— Você não é um monstro. — disse Natasha séria.

— E você não é ave pra ter pena, então não me olha assim. — disse pra ela que riu de leve da minha fala.

— Você continua a mesma, só que com um corpo mais bonito e mais idade. — Natasha falou me olhando de cima a baixo.

— Não me seca assim que eu fico com vergonha. — nós rimos — Tasha, me diz o que rola entre você e o Steve, sabe que eu não sou cega e percebo muito bem o que emana de vocês. — vejo uma Nat esperando eu continuar — Tensão sexual.

— Ah, cale a boca Natalya, nós não temos nada a não ser uma bela amizade, e acha que eu não notei o jeito que você fica tensa quando o Stark está perto.

Ordinária.

— Tensa? Por que eu ficaria tensa? É só um homem comum. — ela me encara — 'Tá bom, ele me... Intriga só isso, mais eu não fico tensa quando ele está perto.

— Ele quem, docinho?

Maldito seja o homem cuja a voz estremece meu corpo, maldita seja a minha respiração que engata assim que sente o cheiro maravilhoso dele, maldita seja a minha mente que me prega peças com ele.

— Ninguém que te interesse. — falei tão rápido que me assustei — Desaproxime-se, agora.

Ele me olha e chega mais perto, em um ato de completo deboche e desafio.

— Por algum motivo especial? Ou por que eu simplesmente te deixo tensa?

Desgraçado, sabe que é gostoso e se aproveita disso.

Olho para o meu lado a procura de Natasha, mas ela tinha sumido dali e o lugar que estávamos não era lá tão espaçoso, levando em consideração o fato de literalmente só caber três pessoas ali no lugar.

— Está se achando demais.

— Então se eu chegar mais perto você não vai se importar, não é? — ele chegou perto, bem perto, perto demais.

Eu me negava a pensar, mas minha mente era mais forte que eu e não conseguia afastar o pensamento e sensação que aqueles lindos olhos castanhos perto de mim me trouxeram: paz... Eu estava começando a me perder naquele abismo de cor chocolate quando ele pôs uma das mãos na minha cintura e a outra tirou alguns fios pretos que insistiam em cair na frente do meu rosto.

— Pare de... Me provocar, seu idiota. — disse, dane-se a respiração entrecortada, falei tentando parecer firme.

— Você também me provoca, Natalya. — ele diz firmando mais a mão em minha cintura e não usando o apelido idiota. — Mas eu sou bonzinho demais para revidar todas às vezes.

Sorri fraco e me deixei encarar os olhos dele por mais tempo.

— Não me lembro.

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