MEU DONO 16

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Dia seguinte

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Dia seguinte...

Me encaro no espelho, roendo as unhas que já não haviam mais, pois havia feito isso anoite toda consumida pela ansiedade e pelo medo. Não conseguir dormir essa madrugada, fiquei o tempo inteiro pensando sobre as minhas palavras ditas, enquanto nada tirava da minha cabeça que ele poderia aparece no quarto a qualquer instante e me violentar até que eu já não tivesse mais vida. Não me arrependo das minhas palavras, mas não posso nega que sinto medo do que ele possa fazer comigo após aquele momento, pois pela forma da qual o deixei ontem, era possível ver tamanha fúria em seus olhos e que não havia ninguém bom o suficiente para que ele pudesse descontar a raiva, a não ser em mim mesma.

- Letícia? Pode abrir pra mim, por favor, trouxe seu café da manhã. - ouço a voz da Rosa, chamando minha atenção.

Em silêncio caminho até a porta, mas logo volto todos os meus passos, por acha que ele estivesse pronto pra invadir esse lugar quando eu destravasse a porta.

- Hélio pediu pra trazer seu café da manhã no quarto por não querer te olhar hoje. O que aconteceu ontem a noite minha querida? Ele pareceu bastante furioso ao citar seu nome. - pergunta num tanto aflita, ainda esperando com que eu abra a porta.

Ter medo não iria adianta em nada sobre tal situação, continua sendo uma garota sempre educada e demonstra medo só lhe dava o direito de continuando fazendo o mesmo, me machucando e me arrastando pela casa pelos cabelos como uma qualquer. Independente dos meus próximos dias nesse lugar, e com esse mostro, eu não iria abaixar minha cabeça tão simples, se de qualquer forma eu iria sobre algum dano, então que seja pelo fato de tentar me defender das mãos desse maluco. Respiro fundo ajeitando minha postura e, logo caminho em passos largos até porta, destravando a porta devagar. Se eu iria agir como ele, eu pelo tinha que ter uma linha de raciocínio lógico e rápido, não demora tanto pra tomar ações e sem demonstrar medo, apesar que esse sentimento terá que ser deletado dentro de mim, afinal eu já vir esse cara cometer tantas atrocidades, então porque eu ainda não me acostumei com tudo isso.

Encaro Rosa, enquanto me mantenho sentada sobre a cama, vendo a mesma me analisar preocupada:
- Eu infrentei ele ontem, não sei como eu fiz isso, mas eu só fiz. - respiro fundo - Eu disse um pouco do que estava guardado e tenho certeza que só estou bem fisicamente por ele não ter forças para vim atrás de mim ontem.

- Letícia, por que você fez isso minha filha? - pergunta aflita - Eu pedir pra você não fazer isso.

- Eu não vou aceitar tudo isso calada, Rosa! Eu não pedir pra vim pra cá, mas ele me trouxe e me trata como um lixo? Eu não fiz nada pra ele me trata dessa forma. - digo num tanto aflita, mas logo engolir aquele sentimento - Eu não vou aceitar tudo isso calada, então se ele vai falar, ele vai ter que aprender a me ouvir também!

- Não faça isso por favor, por amor a você mesma ou por alguém que ainda tem esperança de reencontrar, Letícia. - Rosa fica inquieta sobre seu lugar.

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