Após ser vítima de um golpe que destrói seus sonhos, Letícia é levada para Tóquio, onde se torna parte do tráfico de mulheres. Nesse submundo sombrio, garotas inocentes são expostas em um leilão, vendidas em lotes de tempo cronometrado. Por um acaso...
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Dia seguinte...
Tenho um forte espasmo sobre a cama, após me assustar com alguém batendo firmemente na porta, e no mesmo instante me fazendo resmungar de dor por está com meu corpo completamente dolorido. Novamente batidas na porta se fazem presente, porém dessa vez continuo em silêncio podendo fecha meus olhos, pois sair da cama era a última coisa que queria fazer hoje e, ainda, se tivesse estruturas para fazer isso. Sinto a forte respiração do Hélio em meu ombro, enquanto sinto seu corpo junto ao meu; seu braço envolve brevemente minha cintura e sua mão segura um dos meus seios, como se a noite toda não fosse o suficiente para que ele pudesse os dar descanso.
- Hélio, me solta!.- digo baixo, ainda de olhos fechados.
Hélio não dar a mínima para as minhas palavras e continua com sua ação, me fazendo abrir os olhos automaticamente quando lembro que hoje minha avó viria para o café da manhã. Eu passaria horas deitada sobre aquela cama, pois todo meu corpo desejava apenas por isso, mas por outro lado eu preciso me estabelecer; não séria nada bom ela me ver na mesma cama com Hélio, com todo esse aspectos de ter feito sexo a noite inteira e além do mais, ela ainda não sabe que não sou mais virgem.
- Caralho.- Hélio resmunga atrás de mim, quando alguém bate na porta outra vez - Eu já estou descendo!
- Seja mais responsável seu moleque!.- ouço a voz da Stella - Faça convites e esteja na mesa esperando os convidados chegarem!
- Obrigado pelas palavras Senhora Stella, mas como eu disse, eu já vou descer!.- repetiu suas palavras - Só me atrasei um pouco.
- Me atrasei uma banana, Hélio!.- citou impaciente - Você tem dez minutos!
Houve silêncio por um momento, Hélio não resolve não dizer nada e com todo certeza Stella já não estarei atrás daquela porta. Numa tentativa de me movimenta sobre a cama, sinto o mesmo me puxa mais pra perto ao deixar beijos sobre meu pescoço, me fazendo fechar o olhos quando sinto um breve arrepio.
- Me sinto tão cansada, que sinto vontade de chora por isso.- digo ainda baixo, logo me fazendo ouvir sua risada contra minha pele - Não tem graça, Hélio.
- Tem razão, Princesa.- citou ainda um pouco sonolento ao segura minha mandíbula - Não tem graça.
Sinto seus lábios tocarem aos meus, me fazendo retribuir brevemente aquele beijo, antes de sentir seu corpo se afastar do meu, quando ele passou a erguer sua postura, me fazendo se esforçar ao sentar na cama, sentindo dores chatas em minhas pernas e principalmente entre minhas pernas.
- Quer ajuda?.- perguntou chamando minha atenção.
Ainda sem respondê-lo, observo melhor meu corpo por aquele ângulo, podendo ver algumas marcas próximo a minha virilha e muitas outras em meus seios, dos quais se mostravam bem doloridos. Piso fora da cama e logo me esforço em manter de pé, mas logo sento sobre a cama outra vez ao sentir minhas pernas se mostrarem fracas.
