Nunca Diga Adeus

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DEAN P.O.V

Não havíamos achado nenhuma resposta para levar Camila até seu tempo correto, então decidimos esperar até que algo aparecesse. Camy até poderia estar certa sobre poder ter uma família naquele emprego de caçar coisas sobrenaturais, mas ela estava errada quando disse que as coisas ficavam mais tranquilas, já que mais caçadores vinham ao mundo.

Em em pleno sábado fomos chamados para uma caçada onde anjos estavam supostamente envolvidos, nada melhor do que uma caça em final de semana.

Caminho pelo corredor indo em direção ao meu quarto que a propósito, também é do meu namorado angelical. Namorado. Sorri com essa palavrinha enquanto abria a porta encontrando um lindo moreno apenas de cueca e com uma blusa minha.

-Sabia que acho extremamente sexy quando você fica assim? -O abracei por trás e dei um beijo em sua nuca vendo os pelos dele se arrepiarem.

- Acha é? -Ele se vira e começa a dar beijos em meu pescoço.

-Aham- Minha voz saiu como um gemido assim que ele me dá um chupão. Afasto ele o suficiente para ver aqueles olhos azuis que eu amo, dou alguns passos para frente fazendo com que ele caísse na cama, me deito em seu peito e o aperto em um abraço- Me promete uma coisa?

-O que? -Ele me abraça de volta.

- Promete que vai tomar cuidado, que não vai fazer nenhuma merda?- Ele me encara confuso- Eu já te perdi tantas vezes e isso doeu muito em mim, mas agora que estamos juntos sinto que se te perdeu eu não vou aguentar.

Eu encarava aqueles orbes azuis que me traziam paz sempre que as olhava. Cas começou a distribuir beijinhos pelo meu rosto arrancando risadas de mim.

-Eu posso tentar. E você nunca vai me perder- Ele sorri- Temos que ficar juntos, afinal Camy precisa nascer.

Comecei a rir junto dele, parei apenas pra admirar o meu anjo, acabei não aguentando e o beijei transmitindo tudo que sentia por ele. Esse anjo mudou a minha vida de um jeito que hoje eu tenho a absoluta certeza de que se ele se for eu não vou suportar ficar sem seus sorrisos, suas perguntas inocentes, seus lindos olhos, seu humor, enfim, não conseguirei ficar sem ele. Estou com um pressentimento ruim sobre essa caçada, mas é melhor não pensar nisso agora, não quando eu tenho um lindo anjo gemendo baixo apenas com meus beijos e toques.

(...)

Assim que terminamos o banho e arrumamos a bagunça que deixamos o quarto, fomos para a sala onde todos estavam guardando as armas nas mochilas. Quando terminamos de guardar tudo na Baby, entramos nela e começamos a pequena viagem até o cemitério da cidade em que morávamos. Durante todo o trajeto aquela sensação ruim ficava cada vez maior e pior. Estava pensando seriamente em dar meia volta com o carro e trancar todo mundo no bunker, mas era tarde demais estávamos a uma quadra do lugar. Não sei se era normal, mas aquela rua estava deserta, sem barulhos e sem pessoas, estranho.

Assim que chegamos no portão do cemitério, descarregamos as malas e caminhamos para dentro. Porém Camy largou a bolsa e caiu de joelhos no chão gritando enquanto colocava as mãos nos ouvidos. Eu e Castiel nos abaixamos na frente dela tentando chamar sua atenção e entender o que aconteceu, nem mesmo a graça de Cas a ajudou. Do nada ela parou e retirou a mão das orelhas, as quais estavam sangrando.

- Camy tudo bem? -Pergunto tirando minha blusa xadrez para limpar o sangue.

-Vocês não ouviram? -Ela questiona olhando para Castiel, Gabriel e Jack.

-Ouvimos o que docinho? -Gabriel se aproxima dela.

-A... a voz- Eles negaram a deixando mais assustada- Ela dizia que eu tinha que voltar ao meu antigo eu. Sempre repetia a mesma coisa cada vez mais alto.

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