Capítulo 4

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Pov:Billie

Eu estava pronta para voltar para a minha antiga vida, mas aí eu fui jantar, como de costume, e conheci Jenny, ela estava tão perdida ali, eu poderia deixar isso de lado, mas eu não consegui, algo nela me fez querer saber sobre todo seu passado e planejar um futuro.

Mas ela dava resposta tão superficiais, poderia dizer que era isso que me fez curiosa, mas era o jeito como ela não se encaixava ali que me perturbava. Eu já conviver com as pessoas mais finas do país e do exterior, sei como eles agem e Jenny agia como eles,  por quer de uma garota assim estava servindo mesas naquele restaurante.

— Tem certeza? Só isso ?

— Foi só o que ela me disse — Disse dona Eloá — Por que está tão curiosa?

— Só queria saber... ela é diferente do que quer a gente acredite que ela seja.

— Sim, eu notei isso, mas ela só me disse que tinha conseguido esse emprego aqui, e pretendia mora no Havaí.

— Cartão?

— Apenas dinheiro, e pagou 3 meses, então ela pretende ficar

— Tudo Bem, eu vou indo beijos.

Quando sair da casa naquela noite, encontrei Jenny escorada no meu carro, como se aquilo fosse algo de que ela gostava. Eu precisava saber mais sobre ela, e foi por isso que invente de caminharmos pela manhã, fodase que eu ódeio caminhar, tudo por uma boa causa.

Meu cachorro shark estava em casa dormindo quando eu cheguei, mas correu para me receber.

— Ei garoto, desculpa demora.

Normalmente eu não costumo sair sem ele, a não ser para jantar, mas aquela hora ele já está dormindo. Nossos dias são bem agitado, a gente gosta de ir pra praia ou ficar passeando pelas montanhas perto de casa. Eu sei é uma vida chata para um jovem, mas eu gosto disso, gosto da companhia dele mais do que de outras pessoas, eu amava minha antiga vida, mas um dia eu apenas não quis mais ser quem eu era, eu achei que encontrei uma resposta aqui, mas eu acho que não sei bem o que procuro. Meu celular toca e eu já sei quem é antes de atender.

— Ei billie — diz finneas.

— Como esta ? — pergunto por que estou ansiosa.

— Quase pronto.

— Quero ouvir depois do jantar.

Finneas e eu temos uma grade quantidade de músicas produzidas e não paramos. Eu amo escrever músicas e cantar, isso não mudou. O que mudou foi estar em um mundo onde isso não importa, queria que minha músicas fosse mais do que um Hit, as vezes o sucesso está além disso, chegou um tempo em que eu senti que as pessoas não estavam mais ouvindo o que eu queria dizer, então eu parei de falar.

# Pov: Jenny

Eu já me odiei muito no último ano, mas agora era por uma coisa banal comparado ao meu passado, Eu havia esquecido a sombrinha em casa e estava caindo a chuva do século, eu estava esperando ela passar havia 3hs e eu estava realmente cansada, então achei que seria melhor enfrentar essa chuva, o que foi um erro, por que estava muito escuro e frio na estrada, e eu realmente me odiava ali.
Meu coração gelo quando ouvi barulho de um carro que vinha em alta velocidade, ele freiou bruscamente perto de mim e eu já havia sentindo aquela sensação antes, a da morte. Era familiar e me fez estremecer mais ainda, eu apenas continuo andando sem olhar pra trás, mais escuto a porta do carro bater atrás de mim.

— Você enlouqueceu ? — diz a voz atrás de mim.

Meu corpo automaticamente relaxa, por que eu sei quem é. Billie me puxa para ir em direção ao seu carro.

— Eu pensei que você estava morta.

É a primeira coisa que ela fala quando estamos en seu carro e eu agradeço pelos bancos de couro, por que estamos encharcadas.

— Jenny, Eloá estava preocupada com você — ela parece com raiva.

— Por que ? — eu não entendo muito o que ela quer dizer.

— Faltou luz na pousada e eles foram para outras, por conta do frio, mas Eloá não achava você em lugar nenhum, é já são 01 da manhã, então ela me ligou.

— Oh meu Deus, não queria preocupa-la, eu esqueci a sombrinha

— Eu ligo pra ela quando chegar em casa.

— Sua casa ?

— Sim, ou vai querer ficar na chuva ?

Ela estava um pouco aborrecida ou era impressão minha?

— Você está com raiva ?

— Sim, fui muito imprudente da sua parte sair por aí na chuva — Ela joga pra fora.

— Eu sei, mais eu não tinha muito escolha.

Ela não responde apenas para o carro e presumo que chegamos a casa dela, ela me diz que posso descer, eu faço e ela vem atrás de mim. Subo na pequena varanda, que tem um lindo balanço, seria maravilhoso tomar chá ali em uma manhã ensolarada.

— Entra.

Eu entro na sua casa, mas fico parada perto da porta para evitar molhar todo o chão, mas Billie parece não se importa com isso pois anda pela casa enquanto seu cachorro a segue animado. Sua casa é pequena e parece que ninguém mora ali de verdade, tirando os brinquedos de cachorro no chão, ali não tem fotos da sua família ou qualquer objeto de decoração que remete a algo afetivo.

— Aqui — Billie me entrega uma toalha — Só tem banheiro no meu quarto, pode ficar a vontade e pegar qualquer coisa no meu armário.

Eu apenas concordo com a cabeça e sigo suas instruções para o banheiro, nele tem velas perfumadas e algumas roupas sujas jogadas no chão, ajunto e coloco no cesto de roupa suja. Tomo um banho, seu chuveiro é tão bom que me faz querer morar ali, mas me enrolei na toalha e peguei um conjunto de moletom do seu armário.

Escuto sua voz e deduzo que está falando no telefone com alguém, então continuo no seu quarto, mas consigo ouvir ela.

— O que ? Claro que eu quero te ver... sim... estou com saudades... ok, me liga amanhã?... tá bom... te amo...

Eu sinto um incômodo imenso sobre sua ligação, mas acho que seja besteira minha e só que Billie e a única pessoa que tenho estado ultimamente, respiro fundo e saio do quarto, ela está encostada no balcão da cozinha formando uma poça de água ao seus pés. Ela larga o celular e vai pro quarto e eu aproveito para secar o chão, faço amizade com seu cachorro, por que ele me convenceu apenas com seu olhar a pegar petiscos que tem em um pote em cima do balcão.

— Não ceda as chantagem emocionais dele — diz Billie saindo do quarto, com um conjunto de pijamas.

— Tarde demais — digo a ela.

— Você quer comer alguma coisa ? — ela me oferece.

— Não, eu estou só cansada.

— Deita no quarto

— Não vou te incomoda? Por que eu posso dormir no sofá

— Não, pode ficar — ela da de ombros — Eu não durmo agora.

— Huum ok.

O silêncio do quarto me incomodou um pouco antes de dormir ou talvez por esta pensando na garota que estava do outro lado da parede e seu silêncio gritante.

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Oi bebês, estão gostando da história ???

Uma boa semana para todos ❤🥰 cuide-se.

the unknownOnde histórias criam vida. Descubra agora