O rolê

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Quando a gente ama de verdade alguém damos um jeito de estar perto. Ver que ele têm me incluído em sua rotina, principalmente em seus momentos com sua família me faz concluir o quão importante a nossa relação é pra ele. E que tudo o que sinto é recíproco.
Ainda estávamos ali no quarto enquanto ele me contava alguns momentos marcantes referentes às fotos que estavam ali quando uma das suas irmãs chegou dizendo que Giulia já estava na sala e querendo vê-lo. Confesso que fiquei curiosa pra saber quem seria e qual assunto teria com ele.
- A noite vamos sair tá? - ele me falou enquanto voltávamos para a sala.
- Humm, pontos turísticos? Só me diz que não é nenhum local ao ar livre por favor, capaz de congelar com o frio que está fazendo, tive a péssima ideia de não trazer roupa de frio pra essas ocasiões - falei fazendo uma careta o fazendo rir.
- Fica tranquila - falou beijando minha testa.

Assim que chegamos na sala uma menininha veio correndo o abraça-lo, ele logo a pegou no colo perguntando se ela estava com saudades, a mesma respondeu que sim. Ao mesmo tempo que fiquei ali ao lado tentando entender qual o vínculo que a menininha tinha com o Bruno admirava também a relação de cumplicidade e o quão amoroso ele era com ela.
- Ellen essa é a Giulia minha afilhada. "Giulia não conta pra ninguém, mas essa moça linda aqui é minha futura esposa" - ele falou no ouvido da criança com o intuito de ser um segredo entre eles, porém eu entendi claramente e naquele momento senti meu coração bater mais forte e minhas bochechas corarem. Embora eu estivesse me sentindo uma idiota por ter sentido um pouco de ciúmes quando ouvi o nome Giulia, eu sabia que as sensações que estava sentindo era o efeito que ouvir aquilo causou em mim. Saber que ele me quer em sua vida tanto quanto eu o quero na minha fazia meu coração encher de alegria.
- Oi tia Ellen. Você vai brincar com a gente tbm?
- Que divertido. Vou sim, depois eu vou combinado? - falei fazendo carinho na barriga dela a fazendo rir e concordando.
Logo em seguida fui apresentada pra mãe da garotinha que estava sentada ali na sala com Dona Vera, então ficamos ali conversando um bom tempo enquanto o Bruno brincava com a afilhada em outro sofá. Entre uma conversa e outra eu me pegava olhando os dois. Era surreal o quanto ele sabia lidar com criança, a garotinha estava super confortável e se divertindo demais com ele. Era impossível não pensar na sorte em estar apaixonada por alguém com o coração tao lindo como o Bruno.

A vibe da família dele é extremamente aconchegante e divertida

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A vibe da família dele é extremamente aconchegante e divertida. Realmente já me sentia parte da família. Passei a manhã babando na relação dele com a afilhada. Assim que terminamos de almoçar, organizei a cozinha com a mãe do Bruno e ele tinha saído pra resolver alguma coisa que mesmo eu insistindo em querer saber, preferiu não me falar. Assim que limpamos tudo, decidi que iria pro quarto descansar um pouco, mas a verdade é que estava um pouco tonta, porém não falei nada pra não incomodar ninguém. Logo que entrei no quarto comecei a sentir ânsia de vômito então fechei a porta do quarto corri até o banheiro e agachei próximo ao vaso segurando meu cabelo e vomitando, provavelmente a comida não tinha feito muito bem. Em seguida escovei os dentes e deitei na cama na tentativa da tontura passar. Sempre odiei ficar mal e justamente naquele momento com companhias importantes pra mim, meu organismo decidiu reagir mal a alimentos, isso é frustrante.
Enquanto esperava melhorar, percebi a portado do quarto abrindo, então quando levantei a cabeça para olhar era o Bruno.
- Te acordei? - ele falou se aproximando e sentando na cama.
- Estava dormindo não, só descansando. - falei o puxando pra deitar comigo.
- Tá tudo bem? - Ele perguntou enquanto deitava de conchinha comigo e deu pra notar a preocupação na fisionomia dele.
- Tá sim, só estava um pouco tonta, provavelmente porque acordei cedo ou por uma má reação a algum alimentando, mas já está passando - falei acariciando seu braço que estava em volta da minha cintura. E logo senti meus olhos pensarem e peguei no sono.

Uma hora depois acordamos e por volta das 17:10 comecei a me arrumar para o local que ele disse que iríamos

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Uma hora depois acordamos e por volta das 17:10 comecei a me arrumar para o local que ele disse que iríamos. Enquanto me maquiava no espelho do quarto o Bruno me esperava sentado na cama e pelo espelho dava pra ver o olhar dele em mim, porém um pouco distante.
- Tá pensando em que? - perguntei.
- Nada.
- Tá muito misterioso hoje, o que está acontecendo? - falei terminando a make e me virando pra ele.
- Só pensando no tanto que tá linda hoje.
- Ah, só hoje né? - falei rindo e me aproximando.
- Você é linda sempre, mas cada dia se supera - falou se levantando e segurando meu rosto para um selinho demorado. - Vamos?
- Bora, que estou curiosa demais pra saber onde vamos.

 - Vamos? - Bora, que estou curiosa demais pra saber onde vamos

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Acaso | Bruno Rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora