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ꜝꜞ ᳝ ࣪ % ( PRIMEIRO CAPÍTULO ) › ࣪ ˖ ⌕


SEM VERGONHA 

de impedir um soco

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EU TINHA ABSOLUTAMENTE TUDO SOB CONTROLE

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EU TINHA ABSOLUTAMENTE TUDO SOB CONTROLE. 

O estágio remunerado que me levaria à França estava bem encaminhado, não havia maneira de perdê-lo, eu dancei feliz mesmo com a música triste que tocava no rádio quando li o e-mail de confirmação. Faltavam exatamente  cerca de um ano para o fim do meu curso superior de jornalismo e esse também era o tempo que me separava de Paris.

Minha vida estava caminhando em direção ao que almejei durante todos os anos de estudo, noites mal dormidas e energéticos para não apagar durante as aulas.

E por exatamente ter tudo sob controle, em um dia aleatório decidi que faria do meu último ano na universidade ── e na cidade, o ano mais doido e vivido de todos. Eu não me importaria em quebrar todas as drogas de regras, até porque faltava pouco para que eu largasse tudo o que eu tinha aqui ── que era um grande e imenso nada ── e começar a minha carreira em outro continente. 

E essa decisão ── que eu também sabia exatamente como controlar ──, já havia gerado frutos, como por exemplo a minha pegação sem compromisso com Hanma e tal pegação sem compromisso havia me levado à lugares que jamais sonhei em frequentar. Ele tinha a capacidade de me proporcionar adrenalina, um sexo legal e a sensação de poder ser alguém diferente.

Gostava disso e também achava legal curtir alguns momentos ao lado de um cara com uma péssima reputação.

O nome completo dele? Eu não sabia

Filme favorito? Eu não sabia.

Sonhos? Ambições? Comida favorita? Nada, nadinha.

Não havia sequer a necessidade de saber sobre tudo isso, afinal, daqui há um ano eu estaria longe o suficiente. E além do mais, Hanma não parecia ser do tipo que ficaria me ouvindo falar sobre meus gostos e tenho certeza de que eu não era a única que ele ficava durante a semana. E estava tudo bem. Eu não era ciumenta e não tínhamos nada sério.

Entretanto, eu sabia sobre uma coisa muito importante: ele era bonito, incrivelmente bonito. Com aqueles um metro e noventa e pouco e todo aquele estilo de garoto malvado, incluindo as tatuagens e o beijo, a pegada e tudo que fazíamos usando a boca — e de fato, não eram conversas triviais.

𝘀𝗵𝗮𝗺𝗲𝗹𝗲𝘀𝘀; chifuyu matsunoOnde histórias criam vida. Descubra agora