⸻ 𝐒𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐑𝐆𝐎𝐍𝐇𝐀 ꗃ ⋆ ࣪ . tokyo revengers fanfiction
𝐎𝐍𝐃𝐄 chifuyu acha graça
dos esforços desastrosos
da garota que parou
um de seus socos tentando
ser descolada.
...
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── POR QUE você fez aquilo ontem? ── não respondeu o meu "tudo de boa?" e o sorrisinho simpático havia sumido do seu rosto como em um passe de mágica.
E a mudança de expressão me fez relembrar como ele era na noite passada, a forma como brigava com Hanma e também a forma a qual os dois pareciam bem à vontade com aquele tipo de situação. Pensei que, por mais que ele fosse bem lindinho e cursasse veterinária, ele ainda era tão problemático quanto Hanma.
Quem sabe até mais. Acreditava que Hanma não iria conseguir esconder sua reputação suja por baixo de um jaleco impecavelmente branco e bem passado, bem diferente de Chifuyu Matsuno, que conseguia
E fala sério? Eu adorava garotos problemáticos. Mas fora, bem fora da minha vida acadêmica e de tudo que ameaçasse a minha primeira personalidade — aquela que estará bem longe daqui há um ano.
── O que aconteceu com o sorriso? Estava tão bonitinho ── apontei, observando o fluxo de alunos aumentando no corredor, o que significava que eu não estava mais tão adiantada assim e que também não poderia demonstrar ao garoto que quase me acertou um soco que eu ficava desconfortável por não chegar cedo na sala de aula ── Cara, sério mesmo. Se isso te deixou tão mal você pode marcar um dia para sairmos no soco.
── Eu não bato em mulheres.
── Ok. Eu não vejo nenhum problema em bater em homens.
A minha capacidade em falar merda era insuperável.
── Beleza. Marcado. Sexta tá bom pra você?
Eu não sabia se ele falava realmente sério ou se era algum tipo de zoação com a minha cara. Ambas as coisas eram terríveis. Ainda assim, a culpada de tudo era eu. Nada mais justo — e eu já sentia o êxtase da adrenalina reverberando em minhas veias.
Sorri, tentando soar tão simpática quanto ele pareceu inicialmente.
── Tranquilo, não é como se isso fosse alguma novidade para mim.
Virei meu corpo, fazendo menção de começar a andar para o lado oposto ao dele. O lado consciente que ainda existia em mim pediu, quase implorou para que eu negasse tudo e fizesse Matsuno relembrar que momentos atrás ele disse não bater em mulheres. Porém, a mistura entre o orgulho e falta de vergonha na cara me fez virar o rosto para o loiro, sorrir em sua direção e dizer:
