Redfield problems

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Bom dia meninas!

Espero que gostem e não esqueçamde votar e comentar, assim vocês me estimulam a continuar escrevendo.

Bjs

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Sentei assustada na cama quando o celular despertou na segunda-feira. Tiro o cabelo do rosto e olho ao redor, procurando o maldito celular que está despertando. Brennan não está ao meu lado na cama. Tiro as cobertas e vou atrás dele pelo apartamento. Nós voltamos ontem à noite, na verdade bem tarde. Patrick quase nos convenceu a passar mais uma noite em Laguna, mas Bren estava ansioso – por assim dizer – para voltar à LA. Chamei Patrick para passar uns dias conosco e ele virá sexta-feira, o que de certa forma é bom. Acho que estou muito presa a Brennan, isso é repetir o mesmo erro do passado, onde eu só estava lá para Joseph, mais ninguém.

Brennan está de costas para mim, fritando ovos. O cheiro está maravilhoso, meu estômago ronca assim que o abraço por trás, descansando o rosto em suas costas.

- Olha quem acordou. – Ele passa um braço ao redor dos meus ombros e beija o topo da minha cabeça. Fecho os olhos e deito a cabeça em seu ombro.

- Olha quem acordou. Por que acordou tão cedo?

- Não sei. Eu estava com fome e sem sono. – Ele me solta para terminar de mexer os ovos e depois os despeja dentro de dois pratos que estão em cima do balcão.

- Hum. Isso é estranho. – Sento-me de frente para o balcão e pego o garfo, dando a primeira mordida em minha torrada que já estava me esperando. – Você é um dos maiores preguiçosos que eu conheço.

- Ah é? – Ele me encara e depois sorri, sentando-se ao meu lado. – Quer dizer que você conhece muitos preguiçosos?

- O suficiente. – Brennan ri e toma um gole de seu suco. – Você está bem?

- É claro. – Ele coloca o guardanapo de pano no colo e começa a comer, depois de mastigar e engolir, ele me questiona. – Algum motivo para eu não estar?

- Odeio quando você me pergunta isso. Motivo é o que não está faltando aqui. – Provo um pouco dos ovos e fecho os olhos mastigando. – Cacete, o que você coloca neles? Estão sempre... Minha nossa. – Provo mais um pouco e gemo.

- Claire, você estava aonde? Na guerra? – Ele ri e enche seu garfo de ovo e depois me dá na boca. – São só ovos.

- São ovos deliciosamente preparados por você.

- Acho que estou me sentindo honrado, chego a dizer que até vale a pena acordar mais cedo para ser elogiado.

- Que bobagem. Eu te elogio sempre. – Reviro os olhos e termino de comer meus ovos em silencio. – Vamos tomar banho? – Aponto para fora. – Com essa chuva ai, nós vamos demorar parar chegar ao trabalho hoje.

- É claro, pode ir na frente. Vou limpar isso aqui. – Ele aponta para os pratos e frigideira.

- Que prestativo, Sr. Taggert. – Vou para o banheiro, tiro a blusa de Bren que eu estou vestindo e entro embaixo do chuveiro quente. Olho a chuva açoitar a janela do banheiro e acabo perdida em pensamentos e o primeiro que me ocorre, é o sentimento pleno que tomou conta do meu coração ontem quando fui visitar o tumulo do meu pai. Era como se eu pudesse senti-lo de certa forma. Para uns pode parecer realmente estranho, mas por um bom tempo, o cemitério foi o meu segundo lar desde que papai morreu no acidente de carro e quando isso aconteceu, o que me vinha sempre a cabeça era por que o outro motorista fugiu? Será que meu pai teria sobrevivido se tivesse chegado ajuda a tempo? Aonde ele estava àquela hora da noite?

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