- Nossa primeira vez -

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Go-eun

   Minha vida costumava ser a mesma todos os dias. Eu acordava, trabalhava em uma cafeteria, servindo café e no final do dia... eu bebia. Sei lá, bebia até cair, ou até começar a ficar louca, dançando uma música aleatória em cima de uma mesa da boate. Claro que isso mudou, quando... eu o conheci. Eu o conheci e a minha vida virou de cabeça para baixo. Mas o que eu estou falando? Vou começar a contar por onde isso começa. Pelo início daquela manhã.

   Eu acordei de manhã, junto a xingos e empurrões dados pela minha mãe. Após eu sair da cama, corri em direção ao trabalho. O dia se passou normal para não dizer... chato. Isso até ele entrar. Jeon Jungkook. Claro que naquele momento, eu ainda não o conhecia. Eu nem imaginava o que viria pela frente.

   — Bom dia — falei, animada, vendo um sorriso se formar nos lábios do homem. — O que vai ser hoje? — perguntei, casualmente e ele olhou para cima, lendo o cardápio da tabela que ficava acima do balcão de pedidos.

   — Só um café puro. Pra viagem — disse, então eu concordei com a cabeça, preparando o seu pedido e o entregando, assim que pronto. — Obrigado. Bom dia — despediu-se e saiu do estabelecimento. O resto do dia, se passou como qualquer outro e enfim, voltei para casa, querendo sair. Depois que me arrumei, fui até a boate para distrair.

   Ao chegar no local, eram sete da noite, eu me sentei no balcão de bebidas e passei a me embebedar com qualquer coisa. Não tive tempo de perder a minha noção, já que alguém colocou a mão no meu ombro, chamando a minha atenção. Assim que me virei, eu o vi... Ele estava ali, de novo.

   — Eu conheço você. — Eu olhei para o lado e, rapidamente, o reconheci.

   — Ah... é você. O café puro — revidei, o ouvindo rir, se sentando do meu lado. — Não esperava te ver por aqui — contei, voltando a beber e ele se aproximou do meu ouvido para sussurrar alguma coisa.

   — Já está bêbada? — perguntou, me fazendo suspirar e arrepiar com a voz rouca, perto do meu pescoço.

   — Não o suficiente, mas vou continuar tentando — respondi, então ele agarrou a minha cintura, passando a beijar e chupar o meu pescoço. Eu sorri com a sensação e puxei ele para mais perto do meu corpo, largando o copo que estava na minha mão.

   — Vamos pra outro lugar — pediu, me fazendo concordar com a cabeça e eu me levantei, sentindo ele segurar a minha mão e puxá-la para fora daquela boate. — Vou te levar à um lugar mais interessante — disse, dando partida no carro e eu mordi meus lábios, ansiosa.

   Quando chegamos no quarto que ele alugou, o ataquei com um beijo, entrelaçando nossas línguas em um toque excitante e suas duas mãos, apertaram a minha bunda com força, me fazendo suspirar e arranhar o seu pescoço. Ele me guiou, até chegar na cama e me empurrar, sem delicadeza nenhuma, ficando por cima de mim para tirar o meu vestido justo e começar a beijar as minhas coxas.

   — Você quer que eu chupe essa buceta? — perguntou, passando a mão em cima dela, ainda coberta pela calcinha. Eu concordei, diversas vezes com a cabeça e ele riu. — Posso satisfazer esse seu desejo — contou, aéreo e tirou o tecido que me cobria, metendo a cara entre as minhas pernas.

   Os meus gemidos escaparam, sem que eu tivesse controle em fazê-los parar. Ele pareceu gostar das minhas reações, chupando meu clitóris, como se ele fosse uma chupeta. Minhas mãos agarraram seus fios de cabelo e eu mordi meus lábios para tentar de alguma forma, controlar os meus gritos de prazer.

   — Me diz o que quer agora? — perguntou, parando o que estava fazendo e eu fechei os olhos, tentando regular a minha respiração descompassada. — Fala pra mim, vadia — contou e eu me sentei no colchão, tirando o meu sutiã.

   — Eu quero te devolver o agrado — respondi, cansada e ele tirou as calças, me deixando apreciar o volume marcado. Eu fiquei de quatro na sua frente, para colocar a minha boca no seu caralho com mais facilidade e assim que tirei a última peça do seu corpo, sorri, o colocando na boca.

   — Gostosa — gemeu, extasiado e pela nossa posição, foi fácil dele esticar o braço e começar a meter seu dedo do meio e o indicador dentro de mim. — Chupa bem gostoso — sussurrou, enquanto metia os dedos em mim e eu lambia a sua extensão. Quando ele pareceu estar perto de um orgasmo, tirou seu pau de dentro da minha boca e me jogou para deitar no colchão, novamente.

   — Você quer me comer? — questionei, manhando e ele riu, encaixando seu cacete na minha entrada, mas sem penetrar e o esfregou ali, me causando arrepios que me fizeram revirar os olhos.

   — Me diga o quanto você quer ele dentro de você — falou, continuando com os movimentos que tanto me enlouqueciam e ele parecia perceber que esse era o caso. — Fala pra mim, querida — reforçou o seu pedido e eu tive que respirar fundo para trazer oxigênio para os meus pulmões.

   — Eu quero muito você dentro de mim... — resmunguei, rebolando no seu caralho e ele sorriu, saindo de perto de mim, o que me deixou chateada, mas logo entendi o motivo, quando ele colocou a mão no bolso e tirou dali, uma camisinha.

   — Não achou que eu ia esquecer, não é? — indagou, a colocando e eu sorri. Eu senti ele entrar em mim devagar. Um prazer me invadiu, eu fechei os olhos com força e abri a minha boca, sem estimular um som. Ele passou a meter em mim, sem pena.

   Abri meus olhos para admirá-lo e vi ele tirar a própria camiseta. Não segurei um suspiro ao ver uma tatuagem no seu ombro. Era Júpiter, o planeta, mas pouco tive tempo para prestar o mínimo de atenção naquele desenho que o deixava muito mais sexy.

    Os barulhos dos nossos corpos se chocando, me faziam delirar, o cheiro de sexo no quarto, me deixava tonta e as expressões do homem, com certeza eram lindas. Eu impulsionei a minha coluna para frente, me deixando por cima dele e comecei a quicar em seu colo. Ele agarrou a minha cintura e enquanto eu pulava ele forçava o quadril para cima, aumentando a força do que estava metendo.

   Eu senti meu corpo inteiro tensionar e a minha virilha começou a formigar. Meu orgasmo estava perto. Assim que eu gozei, ele não demorou a fazer o mesmo, dentro da camisinha. Sem fôlego, eu o abracei e deitei a cabeça no seu ombro.

ACIDENTE DE UMA NOITE || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora