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⋆·˚ ༘POV NARRADORA*

⋆·˚ ༘POV NARRADORA*

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Os dois chegaram em um lugar afastado e alto o bastante para ver as luzes da cidade.

Eles saíram do carro e se encostaram no capô do mesmo.

Noah pegou uma cartela de cigarro de dentro de seu sobretudo de lã e acendeu um maço. Já Sadie pegou um pacote de pirulitos de morango.

Eram quase duas horas da manhã e os dois ainda estavam lá, dessa vez sentados no capô do carro roubado.

Um silêncio se instalou no lugar assim que os dois terminaram de rir de alguma coisa boba. Sadie olhava para frente, apreciando a vista e o vento que tinha ali.

⋆·˚ ༘SADIE SINK*💋🪓

Desviei meu olhar e olhei mais uma vez para ele, sentado observando alguma coisa enquanto fumava tranquilamente um cigarro, ele era bonito, eu não podia negar, mas o que mais me atraia nele era sua inteligência. Ele era altamente calculista, falava tudo de uma maneira simples, mas que era de maneira clara.

E, eu costumava imaginar se em algum momento eu iria expor meus sentimentos para ele, que até então são bem confusos, não sei se de fato é amor ou se é apenas tesão acumulado...

Quando cheguei mais perto ele me olhou, tirei o cigarro de sua boca e levei os meus lábios, fumando fortemente.

Fui cortada por Noah que veio até próximo de mim, nossas respirações estavam próximas, nossos narizes já tocavam um no outro, mas Noah era imprevisível demais.

Ele não me beijou, ele afastou e a distância entre nós aumentou como estava antes, respirei fundo e acendi outro cigarro, em seguida olhei para um ponto fixo.

Fechei os olhos e deixei que a fumaça do cigarro saísse pela minha boca. Mas fui surpreendida com o toque suave dos lábios de Noah. Ele havia me beijado. Noah então separou nossos lábios e eu finalmente abri meus olhos podendo ver seus olhos verdes, que agora estão apagados por conta da baixa luminosidade.

Noah então se levantou e como se aquilo fosse um erro ele entrou dentro do carro, me deixando sozinha e beijada no capô do carro.

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Noah dirige com uma velocidade um tanto quanto exagerada, durante o caminho todo ficamos em silêncio e apenas observo a cidade pela janela pensando o do porque ele fez aquilo.

Fiquei confusa com a reação de Noah, ele era completamente estranho, nunca entendi. E eu estou longe de entender, cada vez que Noah abre uma fresta para eu entrar outras mil aparecem para fechar o caminho, esse é um dos seus jeitos que eu odeio.

Esse garoto é extremamente bipolar e isso me irrita muito. Ele já me beijou duas vezes e essas duas vezes foram totalmente imprevisíveis.

- Noah. - o chamo. quero conversar com ele o mais rápido possível.

Olho para ele, que por sua vez olhava para a estrada.

- AI! - ele grita assim que freia o carro bruscamente.

Olho confusa e depois olho para frente e vejo a cabana toda em chamas.

- Que porra é essa?! - grito confusa.

Saímos da viatura correndo e paramos em frente as chamas.

Noah que já estava irritado ficou mais irritado ainda. Ele foi para o lado da viatura, parou em frente a janela da mesma e começou a socá-la.

É como se ele estivesse fora de si, em pânico, completamente surtado.

Schnapp sempre se demonstrou ser estranho, mas isso foi a cena mais horrível que eu já presenciei.

- NOAH, JÁ CHEGA! - grito assim que vejo que a janela da viatura quebrou.

Ele olha pra mim sem desgrudar a testa da porta e vejo em seus olhos que parecem mortais, como se ele estivesse fora de si.

Noah não estava bem, era como se ele visse algo na cabana que o fez despertar.

Observo suas mãos machucadas e as seguro observando os cortes e vejo alguns cacos de vidros presos em sua pele, levanto os olhos para olhar para Noah mas ele continua olhando para nossas mãos.

- Vem. Vamos arranjar um lugar para passar a noite. - eu digo sorrindo, tentando confortá-lo.

O puxo para dentro do carro e eu sento no banco para dirigir.

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Depois de uma hora rodando pela cidade, finalmente achamos um lugar aberto.

Saímos do carro e entramos na recepção do local. Uma velhinha que estava com os olhos quase fechando abriu os mesmos assim que ouviu o sininho da porta tocar.

Ela nos averigua, acho que ela ficou assustada pela situação que eu e Noah nos encontrávamos. Estávamos sujos de fumaça e a mão de Noah estava pingando de sangue.

- Boa noite, queridos. - a velhinha diz um pouco assustada.

- Vamos querer... - respiro fundo. - Vamos querer dois quartos.

Olho para Noah e ele desvia o olhar para algum lugar aleatório.

Merda.

Depois de conversarmos com a mulher, Noah sai da recepção. Acompanho ele enquanto ele vai até uma cozinha comunitária daquele hotel. Ele abre a torneira da pia deixando a água limpar o sangue de suas mãos e deixando os machucados ainda mais nítidos.

- Ta doendo? - Pergunto me escorando na pia.

- Já tô acostumado. - da de ombros e depois desliga a torneira.

Ele sai dali em direção ao quarto que eu aluguei para ele.

Fui em direção ao meu quarto, abri a porta lentamente e me joguei na cama, fechando os olhos em seguida e refletindo.

Eu sempre ferro com tudo.

Houve uma enorme batida na porta, as batidas nervosas e frenéticas me incomodavam e eu rapidamente me levantei apressada para atender seja lá quem for. Abri a porta irritada e vi a feição de Noah, ele estava muito sério.

- Precisa de alguma coisa? - pergunto.

- Sim. - ele respondeu e em um movimento rápido ele fechou a porta.

- E o que seria?

- Você.

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maratona 2/3.

eita bbs... eu tô assim: *#,×(=/&%*#!!!!!

𝐒𝐎 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐈𝐍𝐀𝐋 ᵖᵃʳᵗ ᵒⁿᵉ٫ 𝒔𝒐𝒂𝒉Onde histórias criam vida. Descubra agora