Capitulo 19 - Encontro

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Meninas, preciso me desculpar dnv, minha vida esta uma correria, preciso escrever com mais frequencia antes que eu comece a enlouquecer.. Trabalho, cursinho, treino fisico estao me consumindo.

Sinto muito mesmo, eu realmente quero escrever mas nao sobra tempo. Estou aqui no escritorio as 8hs da manha sem nem conseguir pensar direito, entao me deem um desconto caso saia alguma merda. Vou tentar nao usar muitos palavroes, viver em Campinas esta me trazendo maus habitos rsrs, mas nao prometo nada (minha religiao nao permite kk)

Novamente, sinto muito pela demora.. nao me abandonem, pf. Voces sao importantes pra mim!

Perdida em meus pensamentos apenas lamentando a falta que Bianca me fazia mal me dei conta quando um menino se senta ao meu lado no onibus. Aumentei o volume da musica que tocava no fone de ouvido, ainda nao entendo essa minha mania de escutar musicas tristes e melosas quando nao estou bem, gostaria de saber se existe mais alguem que gosta de se torturar como eu faço.. estava tocando Let Me Go da Avril Lavigne, aquela que ela canta com Chad Kroeger, a letra nao tinha nada a ver com o momento, eu nao estava indo embora e sabia que veria a Bi muito em breve, mas todas as musicas da Avril me agradam muito, acho que se existe alguem posso falar que sou realmente fã é dela, acompanhei toda a carreira e desde pequena gosto muito, nao sou daquelas fanaticas loucas que segue tudo e sabe tudo sobre a pessoa e tem o quarto cheio de posters e talz, mas o som dela me agrada e ela é bem gata, isso ja é o suficiente.

Me pego olhando o relogio de pulso do menino que esta ao meu lado, é o mesmo que ia comprar para o Lucas no natal (Lust Swag – XXT), nao faço ideia de quanto tempo estou olhando e nem se ele percebeu. Realmente espero que nao. Me viro para a janela e alguem bate no meu ombro. Me viro e o menino puxa meu fone.

- Oi, nao me ouviu falar com voce?

Pera ai, nao é um menino.. essa voz nao pode ser masculina, presto atençao por um momento no rosto da pessoa e percebo que é meninA.Com roupas largas e boné. Bermuda jeans escura, camiseta preta e camisa xadres azul e branca por cima, boné azul tambem virado pra tras, alargador e cabelo provavelmente bem curto porque nao consigo ver muita coisa. Sem maquiagem, sem nada. Estava tao perdida que nao me dei conta. Porra, ela é linda.

Sem pensar muito digo a verdade.

-Foi mal, estava com a cabeça longe, pensando. E sorrio, faço meu melhor, mas vejo ela fazendo um careta antes de me perguntar

-Ta tudo bem? Percebi que voce estava triste logo quando entrei aqui e me sentei do seu lado de proposito. Nao queria ninguem te incomodando atoa.

Pera, ela estava me observando ou eu escutei mal?

-Estou bem, obrigada. Nao tenho muito problema em falar com estranhos, ao contrario do que minha mae sempre disse, eles costumam ser melhores companias do que muita gente que eu conheço a anos, mas essa menina nem sabe quem eu sou e acha que tem o direito de me incomodar e me julgar, e ainda tem a cara de pau de pau de me perguntar porque estou triste.. ahh me poupe!

Ela se vira pra frente e percebo que a conversa se encerrou ali. Otimo!

Coloco meu fone novamente e nao demora muito pra puxarem ele do meu ouvido.

-Voce mente muito mal, mas seu gosto musical é otimo, divide comigo? Eu ja ia dizer que queria ficar sozinha quando ela pega meu fone ja solto e encaixa no meu ouvido e tira o do outro lado e coloca no dela. Gelei, nao sei o que achei q ia acontecer, mas nao a quero tao perto assim.

Que menina folgada, ela ja esta me irritando. Sorte que ja esta perto de casa e vou descer logo dessa merda de onibus.

Nao falamos mais, mas ela tambem nao tirou meu fone, os generos mudaram e ate coloquei umas musicas que nao parecem ter nada a ver com ela, mas nao adiantou, ela nao estava afim de devolver meu fone mesmo.

Otimo, proxima parada eu desco; o ponto de onibus enfrente da janela do meu apartamento, precisa dar a volta no predio pra entrar, mas é bem perto.

Me viro pra menina com toda a paciencia do mundo e digo –Com licença, eu vou descer, preciso do fone.

-Ah, sinto muito. Disse me entregando o fone. Nem percebi que ainda estava com ele, voce tem o mesmo gosto que eu, ate nas musicas ruins.

-Relaxa. Peguei e sai. Desci do onibus e fui caminhando em direçao a minha casa sem olhar pra tras..

Andei um pouquinho e percebi que tinha alguem atras de mim, olhei meio disfarçado e vi a menina andando apressada

-Voce esta me seguindo? Falei meio irritada ja

- Não, minha avó mora aqui nesse predio. Disse e apontou pra uma janela perto da minha. -Venho ve-la sempre que posso. Voce mora aqui perto?

- Moro ali . E apontei pra minha casa com cara de irritada, olhei pra menina novamente e ela ja estava com um sorrisão.

PerdidamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora