Corro meus olhos pela minha pequena cafeteria, suspirando aliviado por enfim ter terminado de limpá-la. Changbin, aquele preguiçoso, está sentado numa cadeira, pegando o sol das três da tarde do domingo. Guardo os produtos de limpeza e fecho o caixa.
— O que há com você, meu raio de sol? — Sua voz meio rouca ecoa pelo lugar, chamando minha atenção.
— Aish. Você não me ajudou em nada. — Faço um biquinho e logo ele levanta do lugar, vindo até mim e me abraçando pelas costas.
— Não seja por isso meu benzinho. Sorria para mim. — Sinto seu queixo se apoiar no meu ombro e sei que ele precisa ficar na ponta do pé para isso, então acabo rindo sem querer. — Assim está melhor.
Caminhamos grudados até onde os raios quentinhos do sol estão, aquecendo o piso de madeira do lugar. Não vou negar, Changbin e eu sempre fomos do tipo grudentos mesmo.
— Vamos dançar, meu amor. — Me viro e seguro em seus braços fortes, pedindo para que ele nos guie.
— Tudo o que você quiser, bombom.
Nós giramos pela cafeteria, rodopiamos com a nossa própria música e nos abraçamos o percurso inteiro.
Olho apaixonado para minha alma gêmea. Seu fios azuis escuros brilham no sol e seus lindos olhinhos azuis me lembram hortênsias, eu sorrio com isso.
— Eu vivo pelo seu sorriso, Lix, meu amor. Que você me deixe apreciá-lo todos os dias, todas as manhãs. Que me deixe colocá-lo em seu belo rosto sempre que não puder sorrir por si mesmo. Ele combina com você, com suas sardas que me lembram estrelas e com toda a felicidade que emana de você. — Uma lágrima escorre do canto dos meus olhos.
— Oh, Binnie, meu bolinho caramelizado. Eu amo tanto você que tudo perde o sentido quando não está ao meu lado. Que me permita sempre ouvir suas belas poesias e orações de amor, porque elas preenchem meus dias com beleza e calmaria.
Sua mão acaricia meus fios loirinhos da nuca e me puxa delicadamente para selar nossos lábios num beijo carregado de paixão.
— Eu te amo, meu raio de sol.
— Eu te amo, meu bolinho.
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𝐀 𝐚𝐥𝐦𝐚 𝐋𝐢𝐥𝐚́𝐬 - 𝐌𝐢𝐧𝐬𝐮𝐧𝐠 🌸
Romance"Os olhos são as janelas da alma" e blábláblá, era muito fácil cantarolar isso quando já se tinha achado sua alma gêmea, quando já não se sentia mais incompleto e podia descobrir nos olhos do outro a cor da sua alma. Mas Jisung, um pobre cozinheiro...
