"Eu já havia ouvido falar em amor à primeira vista, mas será que existe também o ódio à primeira vista?"
Para Juliette Freire existe sim e ela leva isso muito à sério, principalmente quando seu caminho se cruza com a arrogante e autoritária Sarah A...
Estou amando o feedback de vocês, está me motivando a seguir postando
Boa leitura ^^
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POV SARAH
A semana que sucedeu à briga que tive com Lucas foi um verdadeiro inferno.
A escola estava um caos de tão bagunçada e ainda tinha que aguentar meu marido me ligando dia e noite pedindo e implorando pelo meu perdão.
Eu não estava pronta para falar com ele, ver aquelas marcas de unhas e chupões pelo corpo dele foi a gota d'agua, não precisava de nada além disso para ver o quanto eu era otária.
Ainda estava meio chocada por Juliette e Thaís terem me defendido, não esperava que elas fizessem aquilo, mas seria eternamente grata por isso.
Também não estava acreditando que aquele amigo da Juliette, o tal do Gilberto Nogueira, havia me chamado para a noitada deles.
Era uma coisa entre amigos e ele estava me incluindo nela.
Meu incentivo foi a cara de irritada que Freire fez quando o amigo fez o convite e não pude me segurar, quando vi já tinha aceitado só para irritá-la ainda mais.
Cheguei em casa já estava anoitecendo e vi a casa de Juliette ainda escura e me peguei pensando onde ela poderia estar àquela hora.
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Isso não é da sua conta, Sarah. Se toca.
Arfei e revirei os olhos entrando em casa, levei um baita susto ao ver Lucas sentado na poltrona com um copo de whisky na mão e um olhar perdido.
Ele estava péssimo com olheiras fundas e a pele pálida. Não fiquei comovida, ele quem procurou.
– O que está fazendo aqui? – perguntei tentando manter intacta a minha paciência que era bem escassa.
– Você não atendeu as minhas ligações – falou com ressentimento na voz e eu não tive outra escolha a não ser revirar os olhos enquanto retirava os sapatos.
– Talvez porque eu não queira falar com você – apontei o óbvio e o vi massageando as têmporas, ele fazia isso quando estava irritado e não pude deixar de sentir um frio na barriga com medo do que ele pudesse fazer.
A Juliette e a Thaís não estariam ali para me defender dessa vez.
– Eu fui um babaca, Sarah, me perdoa – pediu com os olhos suplicantes me fazendo respirar fundo.
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