Red Line - Sariette

The Evil Woman

Oiii gente

Olha só quem voltou com mais uma att pra vocês

Temos novidades a @Lisaette_ fez um trailer para Red Line e ficou PERFEITO!

Sério mesmo vale a pena conferir

Sobre o capítulo de hoje ...

Veremos ^^

Boa leitura

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POV JULIETTE

Depois de alguns dias afastada da escola, resolvi que era hora de retornar, afinal eu não poderia fugir para sempre daquela mulher.

Eu não estava sendo covarde, precisava apenas de um tempo afastada para poder pensar em tudo o que estava acontecendo de uma vez só na minha vida.

Não só a Pocah saiu do buraco de onde nunca deveria ter saído, como também a Sarah estaria voltando para Nova York em dois dias. Era tudo muito recente e eu precisava de um tempo só pra mim.

Mas além disso tudo, eu tinha certeza de uma coisa: A Pocah jamais chegaria perto do meu filho novamente.

Ela não tinha direito algum sobre ele, como a advogada de Sarah havia me explicado. Aquela cretina assinou um termo desistindo dos direitos legais que tinha e sumiu no mundo, ou seja, aquele termo não poderia ser desfeito de maneira alguma.

– Mãe? – escutei o Rafa me chamando na sala e imediatamente fui até onde ele estava – Você vai me levar hoje?

– Vou meu lindo – baguncei seus cabelos e Rafael apenas revirou os olhos sorrindo – Rafa – chamei-o após alguns segundos e ele me olhou esperando que eu terminasse de falar – Posso conversar com você um minutinho?

– Eu fiz alguma coisa, mamãe? – perguntou preocupado com os olhinhos cheios de lágrimas e eu me apressei a me abaixar ao lado dele com um sorriso tranquilizador.

– Claro que não filho, você não fez nada de errado, ok? – acariciei seu rosto macio e respirei fundo – Tem uma mulher muito má lá na escola que quer... que eu divida você com ela.

– Me cortar em dois? – ele questionou horrorizado e eu neguei com a cabeça.

– Não, meu bebê. Ela quer ver você, quer criar você, mas eu sou a sua mamãe e não ela – expliquei e ele concordou – E essa mulher acha que você precisa ter ela na sua vida.

– Mas se ela é má, eu não quero ver ela – falou choroso e me abraçou.

Se eu pudesse estalar os dedos e fazer com que a Pocah desaparecesse, eu faria sem pensar duas vezes só pelo sofrimento que eu sabia que ela ia impor sobre meu filho.

– E eu não preciso dela, mamãe. Eu tenho a tia Thaís, a vovó e o vovô, o tio Arthur e a tia Juliana, com o meu priminho Breno.

– É claro, meu amor, você tem tantas pessoas que te amam – sorri emocionada.

– E o tio Gilberto – falou contando mais um dedinho, ele já havia se perdido e estava contando dedos errados – Ah, agora eu tenho a Sah! – exclamou com um sorriso ao se lembrar da loira e eu só conseguia concordar e me sentir feliz por ter tantas pessoas ao lado do meu pequeno.

– E a tia Carlinha, a Larissa, o tio Higor.

– Você gostou mesmo deles, não é?

– SIM! – gritou gargalhando e olhando em meus olhos com suas pequenas orbes castanhas – E, mamãe, eu te amo. Eu não quero a mulher má na minha vida.