Constrangimentos

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Oi genteeee

Que saudades de vocês meu Deus ^^

Feliz em estar de volta com uma att cheirosa pra vocês

Boa leitura

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POV JULIETTE

– Você está agindo como uma adolescente cheia de hormônios, sabia? – Thaís disse me olhando com cara de tédio enquanto eu terminava de enfiar as roupas na minha mochila.

– Quer calar a boca?

– Se você parar de surtar por causa da Sarah, eu calo – rebateu – Por que está tão nervosa?

– Eu não estou nervosa! – falei e Thaís arqueou as sobrancelhas.

– Ok, talvez eu esteja. Nós vamos passar um final de semana juntas, entende? Tipo, sei que vai ter mais gente lá e não apenas eu e ela, mas também tinha muita gente no acampamento e isso não nos impediu de... – minha melhor amiga arregalou os olhos e eu imediatamente me calei, a Thaís não sabia de nada, eu não havia contado.

Inferno de pensamento insistente!

– Não impediu de que? – perguntou desconfiada.

Merda de boca grande.

– Nada – dei de ombros e voltei minha atenção para as roupas, fugindo do olhar penetrante da maluca sentada perto de mim.

– Mentira – rebateu – Desembucha, Chicken Litte.

– Desembucha o que? – Gilberto perguntou entrando no quarto carregando sua mochila.

– Oh, eu não sabia o que trazer já que essa cobra falsa nunca chamou a gente pra ir pra praia com ela, então eu trouxe tudo o que podia.

– Gilberto, só tem maquiagem aqui dentro – disse Thaís fuçando na mochila dele – E duas peças de roupas.

– Somente o mais importante, ingrata e a maquiagem é por que todas vocês serão minhas modelos – falou sorrindo convencido e eu revirei os olhos – Agora fala, o que que a sapatão ali tinha que desembuchar?

– Eu odeio vocês – murmurei.

– Fala logo , Juliette – minha melhor amiga pressionou.

Eu tinha que falar, caso contrário não sairia de dentro do quarto nunca e se saísse seria perigoso ela perguntar diretamente para Sarah e isso estava totalmente fora de cogitação.

– Ok! Ok, eu falo caramba! – ergui os braços em rendição – Vocês são chatos demais, credo.

– Aham, sabemos. Agora fala.

– Ih, Gil, ela tá vermelha.

– Eu e a Sarah nós bem... – respirei fundo.

- Nós transamos, ok? Satisfeitos? Transamos e transamos muito no acampamento – falei e foi como se um peso tivesse saído dos meus ombros.

– Thaís, você tem aqueles tampões pra pôr no ouvido? Não quero ouvir pornô lésbico lá na viagem da praia – meu amigo disse e eu joguei um dos travesseiros nele.

– Vai à merda, palhaço – reclamei – Vamos logo, já está na hora.

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Saí do lado de fora de casa, onde o SUV de Thaís já estava estacionado – ela e Sarah tinham exatamente o mesmo problema: odiavam o meu carro.

Após guardarmos tudo dentro do porta-malas e ajeitar as coisas do Rafael no banco de trás, resolvemos esperar as Andrade e o tal Higor.

Havia um carro na garagem além da Mercedes preta de Sarah, uma BMW 320 preta, uma verdadeira máquina.

Red Line - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora