Home Sweet Home

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Oiii

Em homenagem ao Sariette Day veio aí mais uma att para vocês

Vencemos demais hoje e para as luazinhas perdidas no rolê corram até o Twitter

Love you

Boa leitura

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POV JULIETTE

Sim, eu estava tremendo de tanto nervoso e sei que não deveria estar dirigindo por conta disso, mas isso me distraía um pouco e ainda conseguia ter tempo para me acalmar.

A Sarah estava em silêncio já tinha algum tempo e eu estava agradecida por isso, ainda não conseguia conversar muito bem. Minha ansiedade estava me deixando louca e eu não via a hora de chegar naquela maldita cidade.

A loira, vez ou outra, passava a mão em minha perna fazendo um carinho de leve e eu me acalmava.

Ela era um anjo de olhos verdes que caiu na minha vida no momento em que eu mais precisava, tivemos nossas desavenças, mas ainda assim, eu não trocaria Sarah Andrade por nada nesse mundo. Nem sei o que faria se ela não estivesse aqui comigo.

Chegamos ao local horas depois e eu fui direto para o apartamento que pertencia à Pocah. Eu estava rezando desde o momento em que saímos de Hanover para que eu não estivesse errada, pois se eu estivesse, não sabia mais onde procurar. Nem o que fazer.

Na frente do apartamento, estavam reunidas algumas viaturas da polícia, vários repórteres e muitos moradores curiosos para saberem o que estava acontecendo. Desci do carro sem nem ao menos desligá-lo e fui correndo até a faixa amarela.

Meus olhos procuravam pelo local inteiro, tentando localizar meu filho ou qualquer coisa que indicasse que ele estava bem.

Não suportaria se algo tivesse acontecido com ele e com certeza iria presa por matar a Pocah.

– Senhora, não pode se aproximar – o policial falou me parando e eu avistei de longe a Pocah sendo colocada na viatura algemada. Naquele momento eu soube que meu filho estava por ali em algum lugar, eu só precisava encontrá-lo.

– É o meu filho que está lá! – gritei praticamente com ele e não demorou muito para o sheriff aparecer.

Petrix tinha nos ligado quando estávamos na estrada dizendo que ele já havia avisado toda a força policial do local sobre eu estar indo para lá. O sheriff, que era um homem muito paciente e já nos conhecia deixou que eu e Sarah passássemos por eles e ainda nos disse onde ele estava.

Meu coração apertou quando soube que o Rafael estava com os paramédicos.

Minha cabeça imaginou todos os cenários possíveis e nenhum deles era bom, então simplesmente apertei o passo segurando firme na mão de Sarah até o local onde ele estava, morrendo de medo do que eu poderia encontrar por lá.

Quando avistei a ambulância pude ver meu pequeno sentado nela com uma mulher paramédica ao seu lado conversando com ele.

Ele parecia estar bem e estava sorrindo para ela também, sem nenhum machucado aparente. Isso me tranquilizou de maneiras inimagináveis, não conseguia nem explicar em palavras o quanto aquilo me deixou aliviada.

– Rafael! – gritei entre os policiais e o garoto me olhou, abrindo um sorriso enorme logo em seguida.

Meu filho saiu correndo da ambulância, assustando a mulher que estava com ele, e logo em seguida veio em minha direção.

Ajoelhei no chão e esperei que ele chegasse. Seu corpinho pequeno se chocou contra o meu e eu o apertei firme, não pretendia soltá-lo nunca mais, para sempre ficaria ao lado dele e não deixaria que nada de ruim acontecesse com meu filho.

Red Line - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora