Oi povo
Hoje é dia de quê?
Isso mesmo de att
Dia de término SALU com direito a volta da Sarah para o Twitter
A música de hoje eu conheci em um edit Sterling e April - de uma séria da Netflix
Já está na nossa playlist - Red Line Fic
Boa leitura
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POV JULIETTE
Estava sendo difícil não surtar a cada cinco segundos, mas eu precisava me conter para que o Rafa não percebesse. Para que ninguém perceba na verdade.
Nem a presença da Sarah, que geralmente me acalmava, estava fazendo efeito, ela me deixava bem, mas não o suficiente para que eu esquecesse os problemas que a infeliz da Pocah estava me causando.
Eu sentia um medo absurdo, não conseguia perder o Rafael de vista, pois parecia que a qualquer momento iriam entrar em casa e arrancá-lo dos meus braços. Estava me sentindo impune.
Não havia o que eu pudesse fazer, Abadia e sua família estavam fazendo todo o trabalho enquanto eu ficava sentada no sofá vendo as coisas acontecerem. Eu queria acreditar que a mãe de Sarah não permitiria que a Pocah me tirasse Rafael, mas o medo surreal que estava instalado em meu peito era grande demais para ser ignorado.
– Querida, coma alguma coisa – minha mãe pediu colocando o prato com dois sanduíches na minha frente, mas eu simplesmente não conseguia engolir nada.
– Não estou com fome.
– Fátima, por favor, deixe comigo – escutei a voz suave de Sarah falando com minha mãe e só pude ver ela concordando e se retirando logo em seguida – Juliette, você precisa comer meu amor.
– Eu sei Sah. Mas não estou com fome.
– Ok. – Sarah respirou fundo e sentou-se ao meu lado, em silêncio.
Já era sábado de noite, quase de madrugada e tanto Abadia, quanto os meus amigos já haviam ido dormir.
Estava tarde, mas eu não conseguia comer e muito menos dormir. Sarah me ajudava um pouco, mas como eu disse, não era o suficiente.
Eu a amava demais, muito mesmo, mas nem mesmo esse amor era capaz de ofuscar o medo de perder o Rafael. Isso não é um conto de fadas, é a vida real, o amor não apaga todos os nossos problemas. Ele ameniza, mas não apaga.
– Quer sorvete? – ela perguntou encarando a tela preta da televisão que se encontrava desligada.
– Quero.
Sorvete era bom. Eu sabia que dona Fátima iria reclamar, afinal, não estava jantando, mas iria comer porcaria. Não me importei, deixei que Sarah buscasse o sorvete e continuamos ali, sentadas.
Por incrível que pareça, era o que eu precisava. Ela entendia que nem sempre as palavras ajudavam às vezes apenas o silêncio era suficiente.
– Sua mãe quer fazer um almoço amanhã. Ela vai convidar os seus amigos e alguns parentes eu acho – contou e eu apenas concordei com a cabeça – O que você acha?
– Quando minha mãe coloca alguma coisa na cabeça, não tem quem tire – falei dando de ombros e Sarah soltou uma risada – Ela não convidando todos na escola, por mim está bom.
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Red Line - Sariette
Romance"Eu já havia ouvido falar em amor à primeira vista, mas será que existe também o ódio à primeira vista?" Para Juliette Freire existe sim e ela leva isso muito à sério, principalmente quando seu caminho se cruza com a arrogante e autoritária Sarah A...