Ocean Eyes - Dramione

Choosing the Cure...

A risada e o espanto foram os ingredientes do dia entre o grupo de bruxos que andavam entre trouxas em um parque de diversões itinerante que se instalou as margens do Rio Tamisa. Desde a hora em que eu compartilhei na mesa do brunch onde eu queria levar Scorpius para passar a tarde de sábado um clima alegre se abateu sobre os bruxos causando um breve alvoroço na mansão Malfoy, quando uma criança de sete anos e três adultos empolgados não se cabiam dentro de si.

Scorpius que parece ter sido ligado em uma tomada não conseguia parar quieto perguntando a cada segundo se poderíamos chamar Alvo para nossa pequena excursão, levando seu pai a revirar os olhos pelo menos um par de vezes ao pensar em se juntar com a família Potter.

Quanto a Pansy e Daphne não conseguiam parar de se preocupar em como se vestiriam para ao mundo trouxa querendo saber como as mulheres trouxas se vestiam em um parque e Blaise apenas estava empolgado em poder conhecer mais do mundo trouxa fora das boates e bares noturnos que costuma frequentar.

Com uma breve ligação via Floo foi combinado de todos nós encontrarmos em frente ao parque quando James iniciou uma birra querendo ir junto.

No quarto não foi muito diferente com duas mulheres que não saiam de casa sem estar digna de uma rainha e uma que apenas dava risada e tecia seus comentários sonhadores. Vestindo um jeans de lavagem escura e uma blusinha branca lisa, apenas coloquei um par de tênis all stars brancos. As meninas vendo o tipo de roupa que eu estava colocando transfiguraram suas roupas de grife para algo mais leve e de semelhança a minha e tenho que falar era muito estranho vê-las de jeans e tênis em suas formas altas e esguias. Era completamente injusto que as bruxas puro sangues em suma tivessem a estatura de modelos e eu com minha altura parca tivesse um corpo de curvas sinuosas mesmo estando abaixo do peso.

Deixando as garotas no quarto com suas maquiagens e penteados fui ao quarto de Scorpius o encontrando enroscado com uma camiseta preta andando pelo quarto com uma meia em um pé e o outro descalço pelo tapete. Dando risada da situação me aproximei falando:

-- Deixe-me ajuda-lo. – Me ajoelhei na sua frente terminando de retirar a camiseta para ver o que poderia ser feito.

Com o rosto vermelho pelo esforço ele se livrou da roupa bufando enquanto falava:

-- Eu Falei para o Papai que eu poderia me vestir sozinho... – Falava irritado, me deixando com vontade de rir da sua indignação. – Se ele me ver assim ele vai pedir que a Baba volte nos finais de semana e eu não quero que ela volte.

Me sentando sobre minhas pernas de frente a ele eu comecei a desdobrar a peça de roupa enquanto pensava no que ele estava falando. De fato, desde que eu comecei a frequentar a mansão eu pude observar que não havia uma baba para Scor, ele tinha vários tutores, musica, latim, francês, escrita e outras que ainda não tinha conhecimento, mas nunca o vi com babás, ele sempre estava comportadamente entre os adultos, e isso nunca me intrigou até aquele momento...

-- E por que você não quer ter uma babá? Elas podem te ajudar... – Falei sorrindo enquanto o puxava para mais perto e vesti-lo.

Bufando de novo quando a fina camiseta de mangas compridas preta passava por sua cabeça espalhando ainda mais seus cabelos ligeiramente cumpridos ele falou:

-- Elas são chatas e fingem gostar de mim.

Franzindo o rosto para sua afirmação perguntei realmente curiosa.

-- Por que você diz isso?

Se abaixando e sentando no tapete na minha frente ele puxou a outra meia que estava largada ao nosso lado voltou a falar:

-- Quando elas me conhecem são legais, mas aí quando elas veem o Papai elas ficam estranhas e fazendo muitas perguntas. – Levantando uma sobrancelha eu tentei suprimir uma risada, Scor estava relatando que suas babás ficavam interessadas no seu pai e isso o incomodava.