Bloodlust and play the game...

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Domingo 07 de Setembro

Eu não conseguia para de pensar na noite passada.

Com um sorriso divertido e nostálgico o gritinho agudo de Granger ainda ressoava em minha cabeça, depois de tê-la puxado para meu colo. Hermione Granger era uma mulher inquieta, o tempo todo se mexendo de um lado para o outro, eu tinha certeza que se eu apenas me aproximasse dela para ter aquela conversa ela voltaria a se movimentar pela casa. Então eu apenas a puxei a prendendo em meu colo.

Grager é uma mulher segura, mas qualquer contato físico a deixa extremamente tímida, tê-la em meus braços corada e fazendo biquinho foi absolutamente a realização de um sonho quase juvenil. Não teve um único moleque no nosso ano que já não tenha imaginado a princesa da grifinoria, em seu colo ou embaixo de si. Lembro-me de uma ocasião no quarto ano quando Krum tirou Granger do lago e todos puderam ver o contorno do seu corpo, na sala comunal da Sonserina esse foi assunto para dias. Eu nem mesmo poderia dizer alguma coisa desagradável quando precisei me aliviar sozinho várias vezes naquela mesma semana, só de olhar ela caminhando levemente pelo castelo, afastando seus cachos de cima de algum livro que estivesse lendo ou apenas levando uma xicara de chá aos lábios, era motivo para fazer minha mente vagar por horas. Sinceramente me pergunto como ela nunca notou que eu a encarava fixamente por um longo tempo, até mesmo Pansy notou em algum momento de tão pouco discreto que eu havia me tornado. Isso se estendeu por algum tempo, eu não tinha pensamentos românticos ou até mesmo carinhosos em relação a Granger, era apenas um garoto de 14 anos com tesão e quanto mais eu sentia isso, mais raiva eu sentia dela, mas cada vez que ela passava por mim e aquele cheiro de amêndoas e canela invadia o ar ao meu redor mais fantasias eu criava. Foi só após uma das aulas de Oclumencia e Legilimencia com Snape que ele conseguiu acessar essa parte mais criativa da minha imaginação, na primeira vez com aquele olhar sinistro ele falou pausadamente: “Não faça isso nunca mais!” Não resolveu muito, na próxima aula ele não só conseguiu acessar minha imaginação como também teve um o vislumbre de como eu a colocava em ação, foi constrangedor para dizer o mínimo, ter o meu padrinho vendo eu me aliviando imaginando a nascida trouxa mais famosa de Hogwarts quando estava iniciando uma guerra supremacia de sangue me deixou nervoso, o que me levou a uma conversa de uma hora constrangedora, irritante e ao mesmo tempo esclarecedora do porque aquilo era tão errado naqueles tempos, uma conversa que meu pai deveria ter tido comigo, mas se ele soubesse quem era o objeto das minhas fantasias o mais provável seria ele me tirar da linha familiar e renegar-me como um traidor de sangue.

Depois de um de suas aulas de oclumencia novamente Snape me viu fantasiando nada mais nada menos que Hermione Granger sentada em meu colo apenas com a saia do uniforme meias até os joelhos e mais nada, completamente nua da cintura para cima, em seu rosto aquele sorriso que eu sempre a via destinando ao Potter e o Weasley era inteiramente para mim, era gentil, caloroso e carregado de sentimentos, seu rosto corado e cabelos revoltos, era a imagem perfeita e na minha percepção débil e infantil eu queria profana-la, faze-la se contorcer e pedir por mais, chorar e gritar por meu nome... foi dessa forma que meu padrinho viu que estava fora de controle. Ele me fez sentar de frente com ele e passou um sermão sobre garotos egoístas e mimados que acham que pode ter tudo o que querem, eu apenas o contradizia dizendo que se tratava de apenas desejo. Foi então que pela primeira vez o sapato caiu sobre a mesa e me fez enxergar o assunto por uma perspectiva completamente nova.

“ – Você acha essa conversa é apenas por se tratar do que você imagina com uma nascida trouxa? – Seus olhos negos parecia querer enxergar minha alma. – Não se trata de você estar sonhando acordado e se masturbando pensando na senhorita Granger.

-- Mas você...

-- Eu sei muito bem o que eu falei, e sei muito bem o que eu vi. – Sua mão voou para minha orelha a puxando para baixo. – Você pode enganar a si mesmo dizendo que apenas a deseja para brincar, humilha-la ou seja lá o que tente se convencer, mas a verdade é mais profunda e isso não apenas a coloca em perigo, como coloca a si mesmo como um alvo ambulante.

Ocean Eyes - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora