Capítulo 11 - hot

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Eu e Deidara estávamos voando em seu pássaro a um bom tempo.

Deidara: Droga. 

S/n: O que foi?

Ele apontou para o céu a nossa frente. O tempo estava mudando, e o que antes era uma pequena nuvem negra, logo se espalhou pelo céu todo.

Deidara: Temos que pousar.

Concordei.

Seu pássaro pousou e Deidara o mandou encontrar um lugar seguro para ficar, para que não se molhasse, até a chuva ou a tempestade passar.

Deidara tirou a mochila que carregara nas costas e jogou no chão. Nunca desconfiaria que era uma barraca.

Deidara: Sempre bom se precaver... — falou.

Ele começou a montar a barraca e eu só estava preocupada em quanto tempo aquela porra de tempestade iria durar.

Deidara estava se batendo para montar a barraca, tempo o suficiente para a chuva começar a cair e nos molhar dos pés a cabeça.

Deidara: Entra. — mandou depois de finalmente terminar de montá-la.

Ele entrou logo atrás de mim.

Era pequena demais para suportar duas pessoas. Estávamos excessivamente desconfortáveis e próximos.

Eu sentia as suspiradas fortes de Deidara enquanto tentava controlar as minhas.

A chuva começou a engrossar muito rápido.

Deidara começou a tirar o seu manto molhado, me dando uns empurrãozinho durante o processo, porque estávamos próximos e apertados dentro daquela barraca.

Ele finalmente tirou o manto e jogou na parte de fora da barraca, mas ainda tinha uma cobertura na parte de fora, então não molharia tanto.

Deidara: Não vai tirar isso? Tá encharcado, vai ficar gripada...

S/n: Não. Eu tô bem. — tentei soar mais natural possível.

Deidara deu de ombros.

S/n: Será que vai demorar? — referindo a chuva.

Deidara: Não faço ideia.

Se passaram 30 minutos e a chuva parecia engrossar cada vez mais. Também começamos a ouvir trovões e os d clarões dos relâmpagos iluminavam o escuro dentro da barraca de minuto em minuto.

Estava começando a ficar muito quente dentro da barraca. Pelo fato de ela ser pequena e nossas respirações estavam quentes pesadas.

S/n: Eu não tô aguentando mais... — choraminguei.

Deidara: Nem eu, mas não temos escolha.

S/n: Minhas costas estão doendo. — reclamei.

Estávamos sentados de frente um para o outro há quase 40 minutos, minhas costas estavam implorando por um colchão macio. Provavelmente vou ficar com torcicolo depois de hoje.

Deidara: Já sei... — ele falou se ajeitando.

S/n: Tá fazendo o que?

Decisão DolorosaOnde histórias criam vida. Descubra agora