Anita acordou com o som do despertador, tinha dormido profundamente depois de ter gozado tão gostoso. Se espreguiçou e só então que sentiu o incômodo do plug e do consolo dentro dela, havia dormido com ambos.
Sorriu pensando na própria travessura, o Felipe tava bem louco de achar que ela o obedeceria, nem tinham nada.
Tirou os objetos de dentro dela e se sentiu deliciosamente dolorida, tomou uma banho demorado e se vestiu, estava se sentindo poderosa. Ela adorava o próprio lado brat.
Decidiu ousar e abandonar o sutian naquele dia. O terninho esconderia um pouco caso precisasse.
E ao invés da saia, optou por um jeans justo, marcando bem a bunda, de fio dental. E obviamente, salto.
Chegou no trabalho até mais cedo do que o costume, pegou um café e se sentou pra trabalhar, mas vez ou outra se pegava pensando na noite anterior.
Mais ou menos 15:30h, uma batida na porta. E Felipe entra uma sacola de papel kraft na mão. Com um sorriso cretino pegunta se Anita dormiu bem e com um sorriso ainda mais sacana, ela diz que sim, muito bem.
Nem precisou dizer mais nada, Felipe entendeu que ela não o tinha obedecido, mas não deixou transparecer, se ela quer jogar assim, que seja.
Estendeu a sacola pra ela: "Pra você"
Anita pegou a sacola, tirou uma caixa de dentro, que continha uma chocker dourada, LINDA. O filho da puta tinha bom gosto, isso era um fato.
"É linda, mas não posso aceitar."
"É um presente. Não se recusa. Além disso, vai ficar linda em você."
Anita estava relutante, aceitar era o mesmo que se permitir ser comprada por ele, não queria isso, além do que não tinha nada resolvido entre eles.
Fechou a caixa e devolveu a sacola.
Felipe não gostou nada, mas manteve o olhar sereno.
"Podemos sair pra conversar hoje?"
"Certo, mas prefiro um lugar neutro."
"Um restaurante então?"
"Tudo bem"
"Que horas te pego?"
"Vou com meu carro"
Mesmo contrariado, Felipe concordou. Combinaram às 20h.
Anita chegou 20:10h, Felipe já estava esperando e olhou rapidamente pro relógio ao vê-la. Foda-se ele, Anita pensou.
Se cumprimentam, ela pediu Gin e ele água com gás. Anita questionou o pedido e ele disse que preferia observá-la sóbrio.
Conversaram sobre tudo até chegarem na noite anterior.
Felipe admitiu que observava Anita há meses, esperando o momento certo pra agir. Que sabia que toda essa pose de mulher brava, escondia um gatinha precisando de carinho e leoa que queria ser dominada.
Anita não discordou, mas disse que não era assim tão submissa, que a definição brat lhe caíria melhor.
Felipe disse que gostava das rebeldes, eram desafios, difíceis de domar e se submeter por completo, mas que ele era persistente.
E foi assim que decidiram iniciar um relacionamento, que não poderia ser definido por namoro, muito menos por algo casual, era algo ainda sem definição, mas que envolvia uma energia forte e muito tesão.
"Agora você não tem motivo pra recusar meu presente", disse ele lhe estendendo a caixa e se colocando atrás dela.
"Posso colocar?"
Ela concordou com a cabeça, a respiração ofegante pelo toque dele no seu pescoço. E ele prendeu, bem justa.
"Quero você sempre com ela. Tira pra tomar banho e dormir. Acha possível?"
Anita sabia o peso daquela jóia, era uma coleira social, pra todos os efeitos era uma chocker, pra eles, tinha outro significado. O de poder e posse. Concordou.
Anita pediu mais Gin e ele água.
Perto das 23h, ele a mandou ir até o banheiro, tirar a calcinha e entregar pra ele.
Era um pedido relativamente simples, por isso Anita obedeceu de imediato. Rapidamente, foi e voltou. Assim que sentou, ele pediu a conta. Pagou e saíram. Ela buscou a chave do carro na bolsa, e quando achou ele imediatamente tirou da mão dela.
"Sem chance de você dirigir depois desse tanto de Gin."
Ela bufou e ia começar a protestar quando discretamente ele colocou a mão na nuca dela, puxando o cabelo de leve.
"Não comece. Não pense que te perdoei por ter gozado ontem."
Ela sorriu pela lembrança e o acompanhou no carro dele.
Entraram, ele fechou os vidros e pegou uma caixinha no porta luvas. Abriu e tinha um consolo, relativamente grande.
Mandou Anita afastar as pernas, enfiou os dedos na sua buceta só pra constatar quão molhada ela estava. Pegou o consolo e enfiou todo na buceta dela, fundo, ela gemeu em resposta.
"Feche as pernas e segura. Só vou tirar quando você estiver dentro da sua casa. Não ouse deixar cair."
Que filho da puta, ela pensou. Ele sabia quão difícil seria manter aquele consolo no lugar, estando molhada desse jeito e sem calcinha.
Mas se é assim, vamos jogar.
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Faces de Anita
FantasyEla é mandona, mandona demais. A postura imperativa em cima do salto assusta e afasta quem deve ficar longe. Não gosta de gente fraca. Gosta dos fortes, justamente por serem oponentes a altura. É uma leoa e, se não for aguentar toda essa potência, m...