Capítulo 12

2.7K 62 0
                                    

A maldita reunião durou mais que o habitual. Três horas sentadas. Três horas tentando focar no trabalho, mas tendo os pensamentos constantemente afetados pelas sensações. A renda da calcinha na pele, roçando na bunda, pressionando o plug. A costura da calça jeans pressionando o clitóris. E o olhar dele.
Ele estava completamente atento a cada movimento dela, cada suspiro e respiração.
Quando finalmente acabou e Anita pensou que poderia ter um descanso, foi convida pra almoçar com os membros da reunião e como era importante esse contato, não teve como recusar.
Pediu alguns minutos e foi até a sua sala, no meio do corredor Felipe a segurou discretamente pelo braço e sussurrou, num tom que somente ela conseguia ouvir.
- Não é pra mexer. Deixa do jeitinho que está! E não se toque...
Puta, ela apenas concordou com a cabeça.
Foi ao banheiro, estava ofegante, queria se tocar, mas não o fez, apenas tomou cuidado de não deixar o plug sair.
Se olhou no espelho, a cara de brava, séria. Não parecia transparecer estar louca de vontade de gozar. Apenas os mamilos rígidos, pressionando o tecido da seda poderiam indicar algo. Achou melhor pegar uma jaqueta.
Foram almoçar, Felipe gentilmente ofereceu carona do carro dele. Ela aceitou fingindo normalidade. Foram apenas os dois no carro.
Assim que saíram com o carro, ele enfiou a mão no meio das pernas dela, sobre a calça.
- Está tudo bem?
- Tudo ótimo. - ela não ia dar essa gostinho pra ele.
O almoço transcorreu normalmente, Anita usou todo seu auto controle.
A tarde demorou a passar, mas finalmente foi pro casa, nem se deu ao trabalho de avisar o Felipe. Queria uns minutos sozinha e sabia que logo ele chegaria.
Tomou um banho rápido, não ousou mexer no plug. Saiu do chuveiro e ficou em dúvida sobre o que vestir, qual calcinha colocar.
Estava perdida nos pensamentos quando ele chegou. Ficou parado a admirando, o corpo dela se arrepiou com o olhar.
Ele a abraçou e beijou. O corpo dela ainda úmido pela banho.
Deslizou a mão até a bunda dela, apenas pra checar se o plug ainda estava ali e sorriu ao perceber que sim.
- Boa menina.
Ele avisou que ia tomar banho. Mas antes a beijou no pescoço e instruiu.
- Coloca uma calcinha mais confortável, de algodão, branquinha. Vai prender melhor no lugar.
Ela colocou a calcinha, uma roupa confortável e foi pra sala, estava morrendo de fome.
Pediram comida japonesa novamente, Anita amava.
Quando a comida chegou, as provocações retornaram.
Nunca comer foi tão erótico. Ele pegava cada sashimi, cada sushi e dava diretamente na boca dela, os dedos tocando os lábios, ela não tinha certeza se ele percebia o quanto isso a afetava, o quando ela era tarada por mãos.
Quando terminaram, Anita estava extremamente excitada.
Ele a sentou no colo dele, pressionando o corpo dela sobre o pau, que por sua vez pressionava o plug dentro dela.
Ela começou a se esfregar no corpo dele, tentando aumentar seu próprio prazer.
Ele a tirou do colo e direcionou até o quarto.
A deitou na cama e começou a beija-la. Tirou a própria roupa, ficando só de cueca e a deixou só de calcinha.
Perguntou se ela queria gozar.
Rapidamente ela respondeu que sim.
- Não me parece que esteja com tanto vontade assim.
Ela achou melhor ser mais clara.
- Por favor, Fe. Deixa eu me tocar, ou você mesmo me faça gozar, mas não estou aguentando mais.
Ele riu. Ela ficou puta.
Enfiou dois dedos nela, tirou e deu pra ela chupar. Ela sugou os dedos dele, passou a língua e ele fechou os olhos suspirando.
Ele tirou a cueca e mandou ela chupar, ela obedeceu imediatamente.
A boca dela quente, molhada, sugando o pau dele com vontade, arrancando gemidos e suspiros. Ele não demorou muito e avisou que ia gozar, pediu pra ela deitar e despejou tudo pelo corpo dela, barriga, seios, por cima da calcinha.
Assim que se recuperou prendeu as duas mãos dela com a faixa do roupão e prendeu na cabeceira, abriu as pernas e prendeu uma em cada pé da cama.
Ela ficou imobilizada. A respiração totalmente alterada, ofegante, a calcinha molhada devido a excitação.
Ele passou o nariz sobre o tecido, cheirando, distribuiu beijos lentamente. Ela se contorceu sob a boca dele.
Ele desceu beijando as coxas, as canelas, chegou nos pés e deu atenção especial, sabia como isso a excitava. Começou beijando, mordeu a sola, chupou e beijou cada dedo, ela gemia e se contorcia, o tesão era tanto que ela tentava controlar, por vezes puxou os pés e ele os segurou ainda mais firme e mordeu e chupou ainda mais.
Subiu até os mamilos, beliscou, torceu, mordeu. Enroscou os dentes no piercings e puxou, a fazendo gemer e arquear as costas.
- Fe, me come.
- Shiuuu, eu decido - ele a calou enfiando o dedo na boca dela pra ela chupar.
Desceu novamente até a buceta, pegou uma tesoura e cortou a calcinha completamente molhada.
- Espero que não se importe - ele sorriu enquanto cortava.
Desceu a língua até o clitóris, sugou, lambeu, enfiou a língua dentro dela, mexeu no plug, tirando e enfiando, os gemidos dela aumentando.
Ela tentava fechar as pernas, absorver o tesão.
E ele bateu, uma tapa certeiro e com força na buceta dela, pra deixar vermelho, mas não pra virar lembrança, pra ser apenas sensação. Tapa esse que a assustou e enquanto assimilava a dor ele voltou a chupar e a enfiar os dedos. E deu outro tapa, ficou alternando entre dor e prazer.
Até que ela implorou. Implorou pelo pau dele, implorou pelo gozo, implorou chorando, precisava gozar.
Ele se acomodou sobre o corpo dela e enfiou o pau, completamente duro, que gritou na primeira estocada. Ela só podia sentir, estava aberta, presa e totalmente a mercê dele.
Ele mordeu o lóbulo da orelha dela e sussurrou.
- Se segura, quero que goze junto comigo.
E ela esperou, tentou distrair os pensamentos enquanto ele estocava, mas era difícil, o plug no cuzinho junto com o pau dele provocavam uma sensação indescritível. Quando achou que não aguentaria mais, ele autorizou.
- Goza, cadelinha, goza junto comigo.
E ela gozou, um dos orgasmos mais intensos que teve, intensificado pelo fato dela estar presa, de não poder mexer as pernas. Teve que simplesmente sentir.
Assim que ela se recuperou, ele a soltou e a beijou, agarrou o cabelo, sussurrando no ouvido.
- A próxima vez que ficar irritadinha, te deixo sem gozar por um mês.
Anita o desafiou com o olhar, pensando enquanto sorria "Promessas, promessas...e possibilidades, muitas possibilidades"

Faces de AnitaOnde histórias criam vida. Descubra agora