Quarta-feira é o meio da semana. Você não tá desanimada demais com o trabalho, pois metade da semana já foi, mas também não está exatamente animada, pois até sexta-feira tem chão.
Anita estava especialmente desanimada nesse dia. Sem vontade alguma de ir trabalhar, mas precisava ir cumprir sua função e foi.
Enfiou um vestido de onça, sem nem pensar muito e um salto nude. Se maquiou e, por um momento, teve dúvidas se passava batom vermelho ou não, mas sentiu que precisaria.
Por baixo do vestido uma calcinha rosa de algodão, isso refletia o que ela sentia, queria carinho e cuidado, mas não podia e não queria externalizar.
Chegou e deu de cara com o Fe. Revirou os olhos com o bom humor dele, mas se conteve, ele não tinha culpa. Ou tinha né, afinal tinha quebrado a confiança dela.
Foi direto pra sua sala e começou a trabalhar, o humor combinando com as nuvens carregadas no céu.
Uma batida na porta e era ele com um café.
- Trouxe pra você.
Era impossível não acompanhar o sorriso sincero dele e ela sorriu também.
- Tá tudo bem?
Ela suspirou.
- Não muito, mas vai ficar.
- Posso ajudar em algo?
- Não, obrigada.
Ele saiu e ela ficou perdida nos pensamentos. Gostava dele, mas estava com raiva.
Surgiu uma situação e ela usou como desculpa pra testá-lo. Perguntou já sabendo a verdade e, pelo menos dessa vez, ele não mentiu. Soltou o ar que prendia nos pulmões quando recebeu a mensagem dele pelo whatsapp, confirmando o que ela já sabia.
Droga, ela sentia falta dele. Dos carinhos, dos abraços, dos beijos e dos tapas.
O dia foi infernal e as 18:00h os olhos de Anita seguravam as lágrimas, que queriam cair a qualquer momento, assim como os trovões no céu anunciavam um temporal.
O Fe passou na sala dela.
- Você tá indo pra casa?
Ela respondeu ríspida.
- Porque??
- Calma, abaixa a guarda. Só queria uma carona. Deixei meu carro na oficina e ia pedir um Uber, mas o tempo tá feio, estão todos cancelando.
Ela deixou uma lágrima escorrer.
- Desculpa. Claro, vamos. Te dou carona sim.
Ela fez um carinho no rosto dela.
- O que tá acontecendo?
Ela fechou os olhos e ao abrir, recuperou o pouco juízo que tinha.
- Aqui não, Fe. Vamos.
Ao chegar no carro, ele pediu.
- Deixa eu dirigir. Você não tá bem e vai chover.
Ela entregou a chave sem resistência.
Mal entraram no carro e a chuva caiu, forte e com ela as lágrimas de Anita.
- Eu odeio mentira, Fe. E logo você, mente pra mim.
- Não foi por maldade Anita, eu juro. Isso não vai mais acontecer.
- E isso me deixa puta. Eu tô com raiva de você, mas sinto falta. Que droga!
Ele levou a mão até a coxa dela, provocando arrepios.
- Posso ir pra sua casa?
Ela concordou. Sabia que queria a companhia dele.
Chegaram e foram direto pro chuveiro. Ela tava com raiva, mas queria carinho.
Ele massageou os ombros dela, lavou o cabelo, massageando o couro cabeludo e ela parecia uma gatinha, ronronando sob as mãos macias dele.
Se perderam nos beijos, abraços e na saudade que sentiam um do outro.
Terminaram o banho e se deitaram nus na cama. Em silêncio. Mas era um silêncio confortável.
Ela detestava admitir, mas gostava dele e esse conflito interno, entre fincar raízes e voar a estava perturbando.
Ela se virou, de bruços e ele começou a passar os dedos pelas costas dela. Devagar, bem suave. Ela se arrepiou. Ele desceu até a bunda, apertou e ela gemeu.
Se deitou por cima dela, de bruços mesmo e a beijou no pescoço. Desceu distribuindo beijos e mordidas, até a bunda. Ela gemia e se empinava. Eles desceu alternando beijos, lambidas e mordidas, na parte de trás das coxas, panturrilhas e solas dos pés. Fazia tudo com suavidade e ela gemia e vê-la ali, tão entregue, o excitou absurdamente.
Se encaixou e se enfiou nela, devagar. Enfiava e tirava o pau lentamente e os gemidos de ambos acompanhavam o ritmo.
Ela gemia baixinho e se empinava pra ele. Quando percebeu os gemidos mais altos e ela de esfregando nos lençóis, ele tirou o pau e perguntou se podia foder o cuzinho. Ela concordou com a cabeça e se empinou.
- O cuzinho eu quero de 4. Fica empinadinha pra mim então.
Prontamente ela obedeceu, se empinou toda pra ele, enquanto puxou um travesseiro e colocou sob o clitóris.
Ele enfiou devagar, pra sentir o tesão dela e assim que entrou ela se empinou ainda mais, os gemidos mais altos.
- Fode gostoso meu cuzinho então. Da sua putinha.
E ele fodeu, começou a socar forte enquanto a puxava pelo cabelo e dizia que ela era dele.
Ela avisou que ia gozar e ele não se segurou mais. Despejou a porra quentinha naquele cuzinho apertado.
Deitaram abraçados e ela não deixou de provocar.
- Sua sorte é que sou bem putinha, porque você não merecia esse cuzinho.
Deram risada, mas no fundo sabiam que não conseguiriam ficar longe um do outro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Faces de Anita
FantasyEla é mandona, mandona demais. A postura imperativa em cima do salto assusta e afasta quem deve ficar longe. Não gosta de gente fraca. Gosta dos fortes, justamente por serem oponentes a altura. É uma leoa e, se não for aguentar toda essa potência, m...