Capítulo 31

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Ela tava muito puta, muito!! E não no bom sentido da palavra...
E ele percebeu. Percebeu pela forma de digitar, pelas respostas ácidas, pela grosseria.
Perguntou se ela queria sair pra um café. Ela queria?
Concordou, porém sem expectativas. Na verdade estava até preocupada, andava tão irritada e não queria se indispor, não com ele, que a fazia tão bem.
A presença dele provocava sensações bem conflitantes, a acalmava e ao mesmo tempo a acelerava. Ele era paz em meio ao caos, mas era o próprio caos.
Era o vento capaz de apagar a chama fraca ou de espalhar ainda mais o fogo.
E a cafeína de uma tarde morna se tornou combustível pra um incêndio.
Acabaram no motel. Precisavam extravasar tudo o que estava represado.
O beijo, que aparentemente era suave, não era capaz de mostrar toda intensidade da necessidade que sentiam um do outro.
O calor dos corpos, o hálito de menta dele, o cheiro de banho tomado. Ela queria contato, precisava de pele. Se despiram com pressa e os corpos se encontraram e se encaixaram num ritmo perfeito.
A cada estocada ela sentia a raiva se esvaindo, a cada gemido a irritação se dissipando.
Ficou de 4 e pediu.
- Me bate. Mas bate com vontade. Bate pra me acalmar.
Ele a agarrou pelo cabelo, os olhos focados na pele branca e enfiou forte. Ela gemeu alto e tentou sair.
- Me bate, caralho!
Ele a segurou firme, encaixada nele.
- Quieta, minha putinha. Você vai ter o que quer. O seu sexo de descarrego, mas do meu jeito.
Um puxão mais forte no cabelo.
- Entendeu?
Silêncio.
Ele tirou o pau.
Ela reclamou.
A segurou pelo queixo a fazendo olhar pra ele.
O olhar dela transbordando irritação.
A voz dele mais firme.
- Entendeu?
Ela sustentou o olhar.
- Entendi. Agora pode voltar a me comer?
Um tapa no rosto. Ela fechou os olhos absorvendo a dor e o tesão.
- Tá esquecendo que é seu Dono?
Outro tapa.
- Quem é seu Dono, minha cadela?
O olhar dela escureceu, um sorriso querendo surgir no rosto, mas ela se manteve impassível.
- Você.
Ele a acariciou no rosto. Ela fechou os olhos, esperando um novo tapa, que não veio.
- Boa menina. Agora fica de 4 bem empinadinha pra mim.
Ela obedeceu.
Ele foi até onde estava a mochila.
- Fecha os olhos e só abra quando eu pedir.
Ela obedeceu. Sentiu ele se aproximar e sentiu o cheiro de couro próximo ao nariz.
- Cadelinha que é cadelinha, usa coleira. Pode abrir os olhos.
Ela sorriu ao ver a coleira de couro preto. Ele colocou no pescoço dela e ajustou, a deixando bem firme.
A sensação do couro na pele a arrepiou.
Ele sentou na borda da cama e mandou.
- Vem cá me chupar, mas vem de 4, bem cadelinha pra mim.
Ela foi e se ajoelhou na frente dele. O pau quase não cabendo na boca dela, tamanho o tesão. O gosto dele, o cheiro, só a fez ficar ainda mais molhada do que já estava.
Ele a segurava pelo cabelo e socava fundo, a fazendo sufocar e engasgar. As lágrimas escorrendo pelos olhos e a cara de puta o olhando.
Ele a ergueu e colocou de bruços no colo. Ela já imaginou o que viria e tentou se levantar. Ele a segurou firme no lugar.
A mão massageando a bunda, os dedos passando levemente pela pele, provocando arrepios. Enfiou dois dentro dela, arrancando gemidos e sentindo quão molhada ela estava. A segurou pelo cabelo, sussurrando no ouvido.
- Putinha. Você gosta né?
Ela gemeu e ele bateu forte. Ela gemeu mais alto, a dor irradiando.
E ele bateu de novo e de novo. Ela gemia e tentou sair do colo dele. Mas ele não parou, não enquanto não a viu expurgar todos os demônios, não enquanto as lágrimas não rolaram pelo rosto e o molhadinho da buceta escorreu pelas coxas.
Só aí ele parou, a apoiou na cama de 4, o pau completamente duro e socou forte, fodeu gostoso aquela buceta molhada e aquele corpo entregue. A segurou pela cabelo e socou fundo, a fazendo gemer e gritar, pedindo ainda mais.
Ela apertava o pau dele com a buceta, também queria provocar e de alguma forma controlar e se entorpecia com o gemidos que ele dava.
Ele deu um tapa forte em cada lado da bunda, bateu onde já estava dolorido e foi o que faltava pra ela transbordar...
- Vou gozar, bebê. Goza comigo.
E ela pedindo assim, tão mansinha, o fez inundá-la. Gozou forte, a encheu com porra quentinha.
Ficaram assim, encaixados, até ambos se recuperarem e quando ele saiu de dentro dela, ela gemeu protestando, o corpo mole. Deitaram um do lado do outro, ele de barriga pra cima e ela de bunda. Bunda essa toda marcada, já assumindo um tom de vinho, com alguns pontinhos roxos.
Ela fez menção de se levantar e ele a segurou pela mão. Se levantou, a beijou nas costas e pediu.
- Fica assim um pouquinho, baby. Marcadinha com a minha porra.
Foi até onde a bolsa dela estava e perguntou.
- Tem algum hidratante aqui? Posso pegar?
Ela concordou com a cabeça e ele voltou com um frasco de hidratante. Colocou um pouco na mão e passou na bunda dela. O cheiro de baunilha se espalhando pelo quarto, enquanto ele a acariciava com cuidado, sentindo o calor das marcas e a pele dela se arrepiando com o toque.
- A mesma mão que bate, também acaricia, baby. Seu Dono é bom.
Só aí ela percebeu que toda a irritação tinha desaparecido junto com os tapas. Realmente ele era um Dono bom...e dela, só dela.

Faces de AnitaOnde histórias criam vida. Descubra agora