Anita estava naqueles dias ruins, que não se sabe exatamente porque está irritada, só está.
Ela gostava muito do Fe. Amor? Não, amor era muito mais. Paixão? Também não, paixão deixava as pessoas meio bestas e ela ainda não estava nesse estado.
Mas ele estava começando a sufoca-la um pouco. Apertando o nó, fechando a mão e se continuasse assim ela escaparia por entre os dedos.
Enquanto isso não acontecia, ela decidiu aproveitar.
Logo cedo mandou mensagem pra ele, era sexta.
"Tem planos pro fim de semana?"
Ele demorou um pouco, mas respondeu.
"Só tenho se envolverem você"
Ela sorriu, a mente pervertida trabalhando.
Ligou pra um motel na capital, daqueles que tinham suíte BDSM. Reservou o fim de semana. De sexta a noite até o domingo a noite.
Levou uma troca de roupa apenas, não pretendia usá-las mesmo e uma mala cheinha de acessórios.
Ela queria um fim de semana de sexo puro, pra definitivamente expurgar o mau humor.
Saíram do trabalho, passaram em casa, tomaram um banho rápido e saíram.
O Fe reservou uma mesa no Bistrô Paris 6. Anita amava aquele restaurante. Amava tudo que remetesse a Paris.
Vestida com uma saia lápis preta, um palmo pra cima do joelho, uma blusa de seda carmin, de alça e scarpins Loubotin pretos. Uma chocker dourada. Na boca e nas unhas o vermelho sangue se destacava, assim como a calcinha de renda por baixo da saia.
O Fe não ficava atrás. Ela achava sofisticado homens vestidos socialmente, um ar de seriedade, que ela sabia não existir por baixo da roupa.
Jantaram, ele pediu um vinho. A noite foi agradável e leve.
Mas repentinamente a energia entre eles mudou e ele mandou que ela fosse ao banheiro, tirasse a calcinha e entregasse pra ele.
Ela arqueou as sobrancelhas, em desafio.
- Agora.
Ela molhou a calcinha que pretendia tirar só com esse simples "Agora".
Foi ao banheiro, o andar firme, tirou a calcinha, dobrou com cuidado e enfiou na mão.
Voltou e discretamente entregou pra ele, que sem muita discrição, levou ao nariz e cheirou.
- Seu cheiro é MARAVILHOSO!
Ela ficou no mesmo tom da blusa.
Era engraçado deixá-la envergonhada, logo ela, assim tão tímida.
Ele enfiou a calcinha no bolso da calça, pediram a conta e saíram.
No caminho, as mãos dele percorreram as coxas e chegaram até o meio das pernas, os dedos constatando quão molhada ela estava.
Mas Anita não se faz de rogada, com ele ainda dirigindo, abrir o zíper da calça, abaixou a cueca e tirou o pau dele já completamente duro pra fora.
E caiu de boca.
Felipe se contorcia na boca dela, tentando prestar atenção na direção. Logo ele, todo certinho.
Ela riu com a própria ousadia, mas não parou. Lambia e sugava da melhor maneira que podia, os gemidos e suspiros dele se intensificando.
Percebeu que logo ele gozaria. Aumentou ainda mais o ritmo e com a mão ele a agarrou pelos cabelos a forçando contra o pau, a fazendo engasgar e despejou toda sua porra quentinha na boca dela, que engoliu tudo, a cara de safada e de vitoriosa.
- Droga. Errei o caminho. - ele riu relaxado.
Cerca de 20 minutos depois chegaram ao motel.
Era uma suíte luxuosa, com banheira, teto retrátil, piscina, cadeira erótica, cama com dossel, grilhões fixados na cabeceira e lençóis de seda vermelhos.
Ele a beijou e sussurrou no ouvido.
- Eu vou devolver essa provocação do caminho.
Ele foi até a mala, retirou algumas velas, acendeu e espalhou pelo quarto. O aroma, de cravo e canela com parafina, fez Anita arrepiar.
Ele puxou uma cadeira, colocou na lateral da cama. Pediu pra ela tirar a roupa lentamente. Ela fez, mas com certa timidez. A luz completamente acesa a travava um pouco.
Ficou olhando pra ele, já nua, esperando o que estava por vir.
- Deita na cama, pega o travesseiro e esquece que eu tô aqui. Quero ver você gemendo e gozando gostoso, do jeito que você faz quando está sozinha.
- Fe, eu tenho vergonha...
- Fica de 4.
Ela obedeceu.
- Empina mais.
Ela empinou.
E de uma vez, sem nem avisar, ele bateu forte na bunda dela, um tapa ardido e enquanto ela assimilava, veio outro e mais outro.
A buceta respondendo imediatamente, o corpo a traindo, os mamilos completamente rígidos. E ele bateu até ver a pele antes branca ficar num tom forte de vermelho, quase vinho.
Quando parou, ela gemia alto.
Ele enfiou os dedos na buceta, só pra constatar quão molhada ela estava. A filha da puta gostava mesmo de uns tapas.
Ele foi até a mala e voltou com um plug anal, deu pra ela chupar e com cuidado enfiou. Ela gemeu, a buceta escorrendo, tamanha a excitação.
- Vai Anita, quero ver você gozando. Não me faz esperar.
Ele quer a versão Anita bem puta? Que seja então.
Fechou os olhos e esqueceu que ele estava ali, pegou o travesseiro, ajeitou de forma que ele ficasse mais firme e mais fino, encaixou no meio das pernas, de bruços.
O posicionou em cima do clitóris e começou a se esfregar, os olhos fechados, o corpo se esfregando, a bunda toda vermelha rebolando em cima do travesseiro. A respiração alterada, os gemidos cada vez mais altos, ela sabia que gozaria muito rápido, era o jeito que estava acostumada. Avisou.
- Eu vou gozar rápido assim.
- Então goza, goza pra mim.
E ela gozou, o corpo todo tremendo, os gemidos muito altos e depois a sensação gostosa de relaxamento, de êxtase. A respiração gradualmente normalizando.
- Eu quero mais.
- Que?
- Eu quero mais, quero você gozando mais.
- Deixa eu descansar um pouquinho.
- Sem descanso, eu sei que você pode mais.
Porra. Ela voltou a pegar o travesseiro. E pensou, vou demorar agora. Estava enganada.
O clitóris sensível, o plug no cuzinho e ela se esfregando naquele travesseiro igual uma cadela. Nem deu tempo de avisar que o gozo estava chegando. Ele veio como um tsunami e ela gozou ainda mais alto, os gemidos provavelmente sendo ouvidos pelo motel inteiro.
De olhos fechados, absorvendo a intensidade do orgasmo, não percebeu ele se aproximando e o tapa veio, ardido, em cima de onde ele já havia batido. Puta que o pariu.
O relaxamento do orgasmo e a dor do tapa, juntos.
- Mais uma vez.
- Fe, deixa eu me recuperar.
- Ainda não. Quero mais uma vez.
Outro tapa.
Filho da puta.
De novo, igual uma cadelinha obediente e condicionada, ela pegou o travesseiro e voltou a se esfregar, o corpo cansado, o clitóris inchado. Ele foi pra perto dela e começou a mexer no plug, tirando e colocando, tirando e colocando.
E assim, com o cuzinho sendo socado, ela rebolou alucinada enquanto o gozo estava cada vez mais próximo, gritando e gemendo, enquanto ele a chamava de minha puta.
E foi com esse pensamento, da putinha que ela era, que ela gozou, dessa vez com ainda mais intensidade. Jogou o travesseiro do lado e se deixou relaxar, exausta, por três orgamos intensos e seguidos.
Ele se aproximou com uma garrafinha de água.
- Cansada, bebê?
Ela deu um gole, um sorriso sacana.
- Nem um pouco.
O fim de semana só estava começando.
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Faces de Anita
FantasyEla é mandona, mandona demais. A postura imperativa em cima do salto assusta e afasta quem deve ficar longe. Não gosta de gente fraca. Gosta dos fortes, justamente por serem oponentes a altura. É uma leoa e, se não for aguentar toda essa potência, m...