Capítulo 15

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O que você é hoje é resultado das suas experiências passadas, do ambiente em que esteve inserido e das pessoas com quem se relacionou. Tudo isso te molda e te transforma no que você é, um ser em constante mudança.
Relações passadas moldaram a Anita. Sim, ela amava ser dominada, gostava de uma pitada de dor, gostava que o homem estivesse no controle. Mas ela também era metamorfose, era mulher de fases, complicada e perfeitinha. A relação com Felipe a vinha fazendo repensar. Depois da última noite, conversaram, se esclareceram e ele também se abriu a novas possibilidades. Teve dificuldade em admitir, mas era bom ela no controle. Não sentir todo o peso de 'fazer acontecer', se deixar guiar e sentir.
Anita era mais velha e isso por si só era instigante. Mais velha, mais experiente e livre e, até por isso, quase sem tabus e pudores.
Desistiram de uma definição e decidiram apenas sentir, sem rotular.
Anita as vezes era manhosa, tipo uma gatinha passeando entre as pernas e ronronando, querendo carinho, colo e cuidado. Às vezes era leoa, impositiva, dominadora e controladora. Às vezes era uma cachorrinha com olhar pidão que conseguia o que queria com jeitinho, dominava com cuidado e às vezes era só cadela mesmo, pronta pra obedecer uma ordem, ou não 😏🤭
Nesse dia ela estava especialmente manhosa, querendo colo e carinho, porém nunca que daria o braço a torcer sobre isso, não fazia seu tipo pedir.
Felipe já devia estar chegando, combinaram de pedir pizza, ela preferia japa, mas sabia ceder também.
Tomou um banho quentinho e demorado, passou hidratante, perfume...o cheiro de baunilha invadiu o quarto.
Abriu a gaveta de calcinhas, que em sua maioria eram fios, mas tinha algumas comportadas. Escolheu uma branquinha de algodão, não muito grande, apenas recatada. E como sempre fazia, borrifou perfume na calcinha também. Escolheu um pijama curtinho, branco com joaninhas desenhadas, infantil até demais. Sem correntinhas, sem chocker, sem anéis. Apenas um brinco na orelha, do tipo ponto de luz. Cabelo molhado, cara limpa.
Quando Felipe chegou ela estava enroscada no sofá, embaixo do edredom, não estava frio, nem calor, o tempo estava fresco, mas ela gostava do conforto do edredom branquinho, do cheiro de roupa limpa.
Talvez impactado pela mudança visual, ele a beijou, mas foi um beijo suave e casto. Anita não pode deixar de sorrir.
Comeram pizza e beberam suco. Ele até ofereceu vinho, mas ela recusou.
Deitaram no sofá, Netflix ligada em um filme qualquer, enroscados um no outro. Ela deitou no colo dele e ele começou uma cafuné delicioso, que imediatamente a fez fechar os olhos. Os dedos deles passeando pelas linhas do rosto dela, suavemente. Ao redor do rosto, nas sobrancelhas, sobre os olhos, nariz, circundando os lábios, que instintivamente ela abriu. Ele chupou o próprio dedo o molhando com saliva e passou pelos lábios dela, quase enfiando na boca, mas parou e recomeçou os carinhos.
A palma da mão na lateral do rosto, massageando. Por um momento ela prendeu a respiração e esperou o tapa, que não veio.
Ele desceu as mãos pelo pescoço dela, deslizou por sob o tecido do pijama e encheu a mão com o seio, primeiro um, depois outro. Apertou os mamilos suavemente, novamente molhou o dedo na própria saliva e passou nos mamilos, arrepiando-os.
A respiração dela se alterou, estava mais ofegante, gemendo bem baixinho.
Ele a tirou do colo dele, deitando-a no sofá e desceu cheirando e beijando suavemente o corpo dela. Tirou a blusa do pijama e o shorts, a deixando só de calcinha e sorriu em aprovação pela escolha.
A pele dela completamente arrepiada pelo toque dele.
Pelo tecido de algodão da calcinha, era possível ver quão molhada ela estava, o tecido já estava mais transparente no meio, revelando a divisão da buceta lisinha.
Desceu beijando a barriga, com cuidado, chegou na virilha, inspirou profundamente aquele cheiro adocicado de baunilha misturado com sexo. Depositou beijos por toda extensão das pernas, até chegar nos pés. Massageou suavemente ambos e não pode deixar se sorrir ao senti-la amolecer o corpo e relaxar. Beijou os pés, macios e bem cuidados, mordeu bem de levinho e viu novamente ela se arrepiar.
Voltou a atenção pro sexo dela, a calcinha agora ainda mais úmida.
Fez uma pausa e tirou a própria roupa, ficado completamente nu. Queria o contato pele com pele e a dela estava quentinha, quase febril.
Vê-la daquele jeito, entregue e vulnerável, o excitava mais do que imaginava.
Tirou a calcinha com cuidado, a cheirou e voltou sua atenção pra buceta dela. Passou o dedo no meio e viu o quão molhada ela estava. Ela se abriu com o toque, pra ele, totalmente entregue.
Ele beijou a virilha, depositou beijos suaves, lambeu bem devagar o clitóris e ela se contorceu. Sugou e ela gemeu mais alto, enfiou dois dedos, enquanto a chupava. Os gemidos se intensificaram.
Ele tirou a própria cueca, se posicionou em cima dela e muito suavemente a preencheu. Com uma lentidão até incômoda.
Ela o abraçou, as unhas nas costas, acariciando e quando ele deu a primeira estocada mais forte, ela suspirou e cravou as unhas nos tríceps dele.
Ele se acomodou, o corpo sobre o dela, a boca sussurrando ao pé do ouvido: "tá gostoso assim, bebê?"
Ela concordou com a cabeça, gemendo baixinho.
E ele socou, devagar, mas com intensidade. Ficaram longos minutos assim. Até a respiração de ambos se tornar ofegante, os gemidos mais altos. E ela anunciar: "Fe, eu vou gozar"
"Pode gozar, goza gostoso pra mim, que vou gozar juntinho com você"
E assim, com os corpos colados e suados, gozaram juntos, com gemidos baixos e suspiros intensos. Isso fugia totalmente ao sexo que eles estavam acostumados, mas era exatamente o que precisavam naquele momento...

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